Vamos falar hoje sobre a aviadora americana Amelia Earhart.
Nascida no Kansas - EUA em 24 de julho de 1897 e desaparecida em 2 de julho de 1937. Defensora dos direitos das mulheres foi a primeira mulher a fazer uma viagem de avião sozinha pelo Atlântico em 1932.
Começou a pilotar com 24 anos. Durante as férias de Natal em 1917, visitou sua irmã em Toronto, Ontário. Amelia revoltava-se ao ver o retorno dos soldados feridos na Primeira Guerra Mundial e após receber treinamento como enfermeira na Cruz Vermelha, começou a trabalhar no Destacamento de Ajuda Voluntária no "Spadina Military Hospital" em Toronto, Ontário. Suas atribuições consistiam em preparar as refeições dos pacientes com dieta especial e retirar as medicações prescritas da farmácia do hospital.
Durante a pandemia da gripe espanhola em 1918, continuou atuando como enfermeira e foi infectada pela doença.
Amelia Erhart e George Putnam
Casou-se om George Puttman um publicitário e jornalista divorciado em 7 de fevereiro de 1931. No dia do casamento ela entregou uma carta ao futuro marido liberando-o de fidelidade e não prometendo fidelidade por conseguinte.
Amélia e Fred Noonan
Às vésperas de completar 40 anos, Amelia Earhart queria ser a primeira mulher a dar a volta ao mundo em um avião – uma grande proeza para encerrar sua carreira. Em março de 1937, Amelia partiu de Oakland, na Califórnia, em direção ao sol poente, mas teve de pousar no Havaí, por problemas técnicos. A segunda tentativa ocorreu dois meses depois. “Sinto que só terei condições de realizar mais um bom voo. Espero que seja este”, disse Amelia antes de partir novamente.
Durante uma viagem em 1937, a pilota e seu navegador, Fred Noonan, desapareceram sem deixar rastros. Os dois e o avião sumiram quando sobrevoavam o oceano Pacífico a caminho da ilha Howland.
Na falta de uma justificativa oficial, desde então acredita-se que ela não encontrou a ilha, ficou sem combustível e caiu nas profundezas do oceano. Porém, os corpos ou destroços da aeronave nunca foram encontrados para justificar o acontecido.
Três anos depois, em 1940, um grupo britânico que explorava a ilha encontrou uma caveira que possivelmente era de Amelia, já que por perto havia um sapato feminino uma garrafa do licor Benedictine, bebida que a pilota, levava consigo para as viagens, além instrumento naval usado pelo navegador Fred Noonan. Os ossos encontrados foram então enviados às ilhas Fiji para serem analisados pelo doutor DW Hoodless, que acreditava serem de um homem. Daí as teorias sobre Amelia foram deixadas de lado.
Os estudos sobre ossos estavam bastante no início, então é possível que esta análise tenha sido equivocada. Um novo estudo publicado na revista científica Forensic Anthropology, intitulado “Amelia Earhart e a Ossada de Nikumaroro”, chega com uma nova visão: segundo os cientistas, a ossada bate 99% com o tipo físico de Earhart.
Publicado pela Universidade da Flórida e conduzido pelo professor Richard Jantz, da Universidade do Tennessee, o estudo se valeu de fotografias de Amelia, assim como suas habilitações para dirigir e pilotar avião. Todas as informações foram colocadas em um software moderno para compará-los com o peso e estatura de Earhart. Até mesmo uma costureira com experiência em trajes históricos foi consultada para analisar as roupas de Earhart e assim precisar o comprimento das pernas e a circunferência da cintura da pilota.
A pesquisa descobriu que os ossos era de um corpo de mulher, descendente de europeus e com altura acima da média feminina, tal e qual a pilota. “Essa análise revela que Earhart é mais parecida com a ossada de Nikumaroro do que 99% dos indivíduos em uma ampla amostragem de referência”, diz o estudo. “Até que evidências definitivas sejam apresentadas dizendo que os restos mortais não são os de Amelia Earhart, o argumento mais convincente até o momento é de que são dela”, escreve Jantz.
Fontes:
davidson.weizmann.ac.i
wikipedia.org
google.com
hypenes.com.br
suoer.abril.com.br
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