O romance foi escrito em 1907, inspirado em acontecimentos reais: a manifestação do 1º de Maio de 1902, na cidade de Sormovo, e o subseqüente julgamento dos jovens trabalhadores pela repressão czarista. As personagens centrais desses acontecimentos – o operário Piotr e sua mãe, Anna– passam da tragédia familiar e alcançam a força épica da luta de classes. Aquela mulher que trabalhou pelo marido e pelo filho, presa às duras rotinas do trabalho doméstico, nunca imaginou que sua vida ganharia um sentido libertário em uma idade tão avançada. Por isso, há mais de cem anos o romance A mãe ganhou popularidade em todo o mundo. A obra é um retrato dramático e fascinante da luta revolucionária vista a partir da ótica da mulher oprimida que conquista a participação política na luta de classes. Quando aquela que se via apenas uma mulher oprimida e sem as energias da juventude se coloca contra a violência do Estado czarista ao lado dos companheiros do filho, percebe que sua luta é maior, pelo fim da opressão capitalista. Com certeza, poucas obras da literatura universal despertaram tanto entusiasmo político em velhos e jovens militantes de esquerda, reacendendo a disposição para a luta por um mundo mais justo: sempre é tempo de lutar. Máximo Gorki (1868-1936) é considerado um dos fundadores da literatura soviética. Um autêntico romancista da revolução proletária.
Este romance é um retrato dramático e fascinante da luta revolucionária vista a partir da ótica familiar e do mundo dos trabalhadores. Baseado em fatos reais ocorridos nas fábricas de Sormovo, na Rússia tsarista, onde Gorki conheceu o operário Zamolov (Pavel Vlassov no livro), militante revolucionário, e sua mãe, Anna (Pelagueia Nilovna no livro, que se dispõe à arriscada tarefa de distribuição de panfletos), protagonistas das manifestações do 1º de Maio de 1902, nessa cidade, e da conseqüente prisão e julgamento dos envolvidos. Profundo conhecedor da cultura, dos falares, das gírias, dos costumes, das crenças e descrenças do povo russo, essa situação possibilitou-lhe escrever obras clássicas para a literatura mundial. Poucas obras despertaram tanto entusiasmo político em jovens militantes quanto A mãe.
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