Me diga, quem entre vocês nunca ouviram falar na "loira do banheiro" ?!
A Loira do Banheiro é uma daquelas lendas urbanas que já assustou muita criança no banheiro da escola.
Funciona assim: após falar “Loira do Banheiro” três vezes em frente ao espelho, é preciso bater três vezes a porta, puxar três vezes a descarga e falar palavrões (as regras mudam conforme a região). O importante é que o ritual seja feito em um banheiro escolar.
A Loira do Banheiro é associada à imagem de uma jovem vestida de branco, com algodões no nariz.
Mas, o que muitos não sabem, é que essa lenda assustadora surgiu de uma história real sobre uma garota chamada Maria Augusta de Oliveira Borges, nascida no fim do século 19, em Guaratinguetá (SP). A jovem foi obrigada pelo pai a casar-se aos 14 anos com um homem muito mais velho. Infeliz com o casamento, a garota vende suas joias e foge para Paris, com 18 anos. Aos 26 anos, Maria falece. Com o sumiço do atestado de óbito, o motivo da morte é um mistério até hoje.
O terror continua quando a mãe da jovem decide trazer o corpo de volta para o Brasil. Até que o túmulo fosse construído, o cadáver foi mantido em uma urna de vidro no casarão da família para visitação pública. Após um tempo, a mãe de Maria decide não enterrar a filha. Porém, após várias visões da garota pedindo para que fosse enterrada, a mãe finalmente decide pelo sepultamento.
Cerca de uma década depois, em 1902, a casa dá lugar à Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves. Os boatos de que o espírito vagava pela escola já existiam, mas a história da “Loira do Banheiro” ganhou força quando um incêndio misterioso comprometeu parte do prédio em 1916. De acordo com a lenda, o espírito anda pelos banheiros da escola abrindo torneiras para saciar sua sede e pedindo que seja enterrado.
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