sexta-feira, 21 de maio de 2021




Em 21 de maio de 1932, cinco anos após Charles Lindbergh se consagrar como o primeiro piloto a completar um voo solo e sem paradas sobre o Oceano Atlântico, a aviadora Amelia Earhart se tornou a primeira mulher a repetir o feito, pousando na Irlanda após voar sobre o Atlântico Norte. Earhart viajou mais de 3 mil quilômetros, saindo de Terra Nova e Labrador, no Canadá, realizando o percurso em menos de 15 horas.



Diferentemente de Charles Lindbergh, Earhart já era conhecida do público antes de seu voo solo transatlântico. Em 1928, como membro de uma tripulação de três pessoas, ela se tornou a primeira mulher a cruzar o Atlântico em uma aeronave. Apesar de sua única função durante o percurso tenha sido manter os registros do avião, ela ganhou fama nacional, e a população dos Estados Unidos ficou fascinada pela cativante e modesta jovem.


Ela recebeu a distinção “Distinguished Flying Cross”, do Congresso dos EUA, pelo seu voo solo transatlântico.



Em 1935, em um primeiro voo do tipo, ela voou sozinha de Wheeler Field, em Honolulu, no Havaí, para Oakland, na Califórnia, recebendo um prêmio de US$10.000. Dois anos depois, ela tentou, junto com o copiloto Frederick J. Noonan, dar a volta ao mundo, mas seu avião despareceu perto de Howland Island, no Pacífico Sul, em 2 de julho de 1937. O navio Itasca, da Guarda Costeira dos Estados Unidos, recebeu mensagens de rádio nas quais ela dizia estar perdida e com pouco combustível – as últimas palavras que o mundo ouviu de Amelia Earh


Amelia e Noonan




Cerca de quatro meses após a sua decolagem, Amelia começou a ficar com pouco combustível, enquanto tentava encontrar a Ilha Howland. Tanto ela quanto seu engenheiro de bordo, Fred Noonan, foram vistos pela última vez nos radares no dia 2 de junho daquele ano.

Não se sabe ao certo o que aconteceu, mas se estima que eles não morreram durante o voo ou pela queda da aeronave devido à falta de combustível. Há suspeitas concretas de que a dupla tenha desembarcado em uma ilha chamada Nikumaroro, a cerca de 400 milhas a sudeste da Ilha Howland.








Conforme investigações, pessoas da área ouviram chamadas de socorro vindas do rádio de um avião, e que foram decodificadas. No caso, a aterrissagem necessariamente deveria ter ocorrido ainda com o combustível no avião, sendo a única maneira possível para o envio de chamadas via rádio.

Foi relatado que haviam mais de 100 mensagens de socorro feitas entre os dias 2 e 6 de junho. Tais contatos teriam sido ouvidos em todo o mundo, desde a Austrália até os EUA. Uma dona de casa no Estado americano do Texas disse que ouviu os apelos através de um rádio de ondas curtas.

Amelia teria dito ter aterrissado parcialmente na água e que estava ferida, mas que seu engenheiro estaria muito pior do que ela. No entanto, se os dois estiveram de fato na ilha, ninguém foi ao encontro para prestar socorro.





Gerald Gallagher, um oficial colonial britânico, descobriu um esqueleto na mesma localidade em 1940. Os ossos foram enviados à Fiji para análises, onde foram medidos e inicialmente identificados como sendo masculinos. Porém, em 1998 foram reexaminados, quando se determinou que era mais provável serem de uma mulher branca e alta. A ossada, no entanto, desapareceu entre esses anos.

Pesquisadores do TIGHAR também descobriram painéis de alumínio com especificações datadas de 1930, que podem ter sido utilizados no avião de Amelia. Eles também dizem que descobriram um sapato tamanho 9, que corresponderia ao tamanho calçado pela piloto.

O avião em si ou partes substanciais dele até hoje não foram encontradas. No entanto, hipóteses apontam que a maré teria puxado as ferragens para o mar.

No filme "Uma noite no Museu 2, de 2009, ela é retratada como uma estátua viva do museu.


Ben Siller (Larry) Amy Adams (Amelia)





Fontes:
history.uol.com.br
blog.hangar33.com.br
google.com
wikipedia.org


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