sábado, 29 de maio de 2021







Em um dia como neste, no ano de 1453, acontecia o fato histórico que ficou conhecido como a "Queda de Constantinopla", que significou a destruição final do Império Romano do Oriente. A capital bizantina foi tomada pelo sultão Maomé II, e o último imperador bizantino, Constantino XI, morto. De acordo com alguns historiadores, essa conquista marcou o fim da Idade Média na Europa e também decretou o término do Império Bizantino. Com esta vitória, o império otomano estendeu seus domínios para o Mediterrâneo oriental e os Bálcãs. 





Constantinopla era a capital do chamado Império Romano do Oriente, também conhecido como Império Bizantino; ao contrário de sua outra metade do Ocidente, que se esfacelou com as invasões germânicas, a parte Oriental se consolidaria como uma potência mediterrânea, principalmente a partir da ascensão do imperador Justiniano (482 – 565) junto a sua influente consorte Teodora (500 – 548). Reinando de forma absoluta a partir de uma autocracia política-religiosa, o casal fortificou as fronteiras e reequipou o exército antes que Justiniano ocupasse a Península Itálica. A tal conquista se juntaria alguns anos depois a ocupação da Península Ibérica, tornando o Império Romano do Oriente uma grande potência. Paralelamente ao sucesso militar, Justiniano também sistematizaria os principais preceitos legais do Direito Romano e os transformaria em um código jurídico; até hoje, este trabalho constitui a base de diversas leis no mundo ocidental.






Entretanto, estes êxitos não sobreviveriam por muito tempo ao imperador. Em 636, o processo de decadência começou quando a região da Síria foi perdida para os muçulmanos, seguida pela Palestina, Pérsia, Egito e a Península Ibérica. Em 1054, ocorreria o Grande Cisma religioso que separou a Igreja Católica Romana da Igreja Ortodoxa, afastando de Constantinopla a amizade dos monarcas europeus. Em 1347, a cidade seria uma das vítimas da epidemia de Peste Negra, inaugurando os vários séculos de decadência econômica e demográfica. Em 1453, Constantinopla mal tinha um décimo da população que atingira em seu auge.




Fragilizada e sem contar com nenhuma ajuda militar, a cidade foi uma presa irresistível para o sultão Mehmed (Maomé) II, que ambicionava aumentar o Império Otomano. Após algumas semanas de cerco com seus mais de 100 mil soldados e bombardeios diários pelos canhões turcos, Mehmed II derrotou efetivamente a cidade ao mandar transportar seus diversos navios de guerra – bloqueados anteriormente por barcos inimigos – por uma estreita faixa de terra. Ao ser atacada por terra e mar, Constantinopla não foi capaz de resistir por muito mais tempo, caindo por fim após um cerco de aproximadamente 50 dias. O último imperador, também chamado Constantino, morreu durante os seus derradeiros esforços para defender a cidade.








Constantinopla seguiu como capital do Império Otomano até sua dissolução em 1922. Depois, em 1930, foi oficialmente renomeada Istambul pela República da Turquia. Originalmente, o nome da cidade era Bizâncio, mas mudou para Constantino no ano 330, quando o imperador romano Constantino I tornou esta cidade a capital do Império Romano.




Fontes:
history.uol.com.br
infoescola.com
google.com

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