No dia 23 de Abril de 1616 o mundo perdia dois gênios da Literatura: o inglês William Shakespeare e o espanhol Miguel de Cervantes.
William Shakespeare
William Shakespeare foi um dramaturgo, poeta e ator inglês. Conhecido às vezes como o Bardo de Avon (ou simplesmente o Bardo). Shakespeare foi, e continua sendo, considerado o escritor mais importante em língua inglesa e um dos mais célebres da literatura universal. The New Encyclopedia Britannica afirma que: "muitos o consideram o maior dramaturgo de todos os tempos. Suas peças são representadas mais vezes e em maior número de nações que as de qualquer outro escritor". Shakespeare morreu em 23 de abril de 1616, e sempre houve a tendência de associar sua morte com a ingestão de bebidas alcoólicas. Morreu, segundo os comentários mais difundidos, como resultado de uma forte febre, produto de seu estado de embriaguez. Pelo que parece, o dramaturgo teria se reunido com seus colegas Ben Jonson e Michael Drayton para festejar algumas novas ideias literárias.
Pesquisas recentes feitas por cientistas alemães afirmam que era muito possível que o escritor inglês padecesse de câncer. Os restos de Shakespeare foram sepultados no presbitério da Igreja da Santíssima Trindade (Holy Trinity Church) de Stratford (Londres).
A honra de ser enterrado no presbitério, perto do altar maior da Igreja, não se deveu a seu prestígio como dramaturgo, mas à compra de um dízimo da Igreja por 440 libras (uma quantia considerável na época).
O monumento funerário de Shakespeare, erigido por sua família sobre a parede próxima de sua tumba, mostra-o em atitude de escrever, e a cada ano, na comemoração de seu nascimento, é colocada em sua mão uma nova pluma de ave.
Miguel de Cervantes
Em um dia como hoje, no ano de 1616, o consagrado escritor, dramaturgo e poeta espanhol Miguel de Cervantes Saavedra era enterrado em Madri. A data exata de sua morte não é precisa, mas ele teria morrido no dia anterior, pois, de acordo com um costume da época, o registro de morte era feito na data do enterro da pessoa.
Nascido em 29 de setembro de 1547, em Acalá de Henares, na Espanha, Cervantes entrou para a história da literatura mundial pela sua obra Dom Quixote, considerada uma das melhores de ficção já escritas. A influência de Cervantes se tornou tão grande que a língua espanhola também é chamada como "a língua de Cervantes". Dom Quixote teve sua primeira parte publicada em 1605 e a segunda, em 1615.
Dom Quixote
Em 1569, Cervantes mudou-se para Roma, onde trabalhou com Giulio Acquaviva, um padre rico que se tornou cardeal no ano seguinte. Depois, alistou-se na marinha espanhola e continuou sua vida militar até 1575, quando foi capturado por piratas argelinos. Ele ficou cinco anos vivendo em regime de escravidão até que foi pago um resgate pela sua liberdade. Em seguida, retornou para Madri.
Em 1585, Cervantes publicou um romance pastoral chamado La Galatea. Depois, com problemas financeiros, trabalhou como fornecedor para a Armada Espanhola e, mais tarde, como coletor de impostos. Em 1597, por causa de problemas com suas finanças nos três anos anteriores, foi para a Cadeia Crown de Sevilha. Em 1605, quando estava em Valladolid, seu livro Dom Quixote, publicado em Madri, alcançou enorme sucesso e marcou seu retorno ao universo literário. Dois anos depois, já de volta a Madri, ele escolheu essa cidade para viver e trabalhar até sua morte.
Durante os últimos nove anos de sua vida, Cervantes solidificou sua reputação como escritor. Ele publicou Novelas Exemplares, em 1613; Viagem ao Parnaso, em 1614; e Oito comédias e oito entremezes nunca antes representados, em 1615, quando também publicou a segunda parte Don Quixote.
Fontes:
seuhistory.com
google.com
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