terça-feira, 21 de abril de 2020




Manfred Von Richthofen, mais conhecido como Barão Vermelho, é um dos nomes mais conhecidos da Primeira Guerra Mundial. O destemido piloto de caça combateu mais de 80 aviões e fez com que sua trajetória fosse transformada numa lenda.


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Seu apelido, que teve influência pela cor de sua aeronave, causava medo nos inimigos. Entretanto, pouco se sabe sobre a vida íntima do jovem prussiano que morreu em 1918, enquanto perseguia um caça inglês e foi atingido. O historiador Joachim Castan, de 41 anos, foi o primeiro a realizar a biografia do piloto. Durante três anos, o escritor e um documentarista pesquisaram sobre sua vida, além de obter acesso a diversas cartas e escritos inéditos. Dessa maneira, todo o estudo resultou em um livro intitulado Die Ganze Geschichte (Toda a História, em português) que foi lançado em 2007.


O lendário Barão Vermelho | Minilua


Não obstante, a biografia aborda temas que nunca receberam devida atenção, até o momento, como o ser complexo que existiu por trás da figura de piloto. “Devo admitir que tinha uma imagem de von Richthofen antes de começar minha pesquisa sobre ele como o último verdadeiro cavalheiro dos céus em uma guerra brutal desumanizada e industrializada, participando heroicamente de duelos no ar”, disse Joachim.



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No livro, foi exposta a paixão do jovem pela caça. Devido a influência de seu pai, o Barão Vermelho se mostrou interessado pela atividade desde os 11 anos. Dessa maneira, Manfred foi transferido para uma escola de cadetes na Prússia com o objetivo de ser treinado como um soldado.Ele levou sua paixão pela caça aos seus, transpondo-a individualmente. Ele estava cumprindo seu dever de defender sua pátria. Ao mesmo tempo, ele estava satisfazendo sua paixão pela caça”, comentou o historiador.


Richthofen, o Barão Vermelho



Joachim também revelou ter descoberto a existência de um mito bem conservado do combatente. A lenda propagava a ideia de que o jovem abatia aeronaves, mas garantia, sempre que possível, que o piloto sobrevivesse. 

De acordo com o escritor, esse mito foi apenas uma imagem criada pela propaganda alemã em 1917. “Eles precisavam de um jovem herói radiante e bonito, um vencedor que pudesse ser servido a uma sociedade relativamente desmoralizada”.

Morto em combate em 1918, aos 26 anos, no ano final da Iª Guerra Mundial, o Barão Manfred von Richthofen, apelidado de o Barão Vermelho, o mais famoso de uma dinastia de pilotos guerreiros alemães, foi o mais célebre ás de aviação de todos os tempos. Apesar de ter abatido uma quantidade impressionante de aviadores inimigos, franceses, ingleses e canadenses, foi profundamente admirado e respeitado por seus adversários que o consideravam um adversário leal e generoso. Tanto assim que, quando encontraram seu corpo jogado nas proximidades do seu avião destruído, caído no campo em Cambrai onde estavam tropas australianas, seus inimigos deram-lhe exéquias de herói, sepultando-o com todas as honras de guerra que um valente merece.


Richthofen, o Barão Vermelho, morreu devido ter infringido o seu próprio código de combate que dizia ser muito perigoso perseguir um avião inimigo quando ele se refugiava em seu próprio território. No dia 21 de abril de 1918, momento em que a guerra já se revelara impossível de ser vencida pela Alemanha Imperial, ele, sem apoio de um segundo piloto que lhe desse cobertura, decidiu perseguir um “Camelo”, isto é, um avião da marca Sopwith Camel, que retirou-se para os lados das linhas australianas no vale do Somme, na Cordilheira Morlancourt, perto de Corbie. Local onde ele se viu sobre duplo fogo, do ar e da terra, caindo em seguida. Até hoje há controvérsia sobre quem de fato o abateu, podendo ter sido o seu fim determinado tanto por disparo de uma metralhada de um sargento, disferido do chão, como por uma rajada do capitão Brown, um piloto canadense. O seu corpo foi devidamente autopsiado no hangar do 3º esquadrão aéreo australiano, situado em Poulainville, onde, além de uma fratura no maxilar, constatou-se que uma bala fatal penetrara-lhe no lado direito do peito, na altura da nona costela. Com o desaparecimento dele, o seu jovem sobrinho Wolfram von Richthofen, companheiro e integrante do celebre esquadrão de caças alemão Jagdstaffel, ou Jasta 11, uma das mais temidas da aviação germânica, tentou inutilmente encontrá-lo. Somente dois meses mais tarde souberam do destino do herói, inteirando-se das cerimônias honrosas com que os seus inimigos o sepultaram.


Em 2008 foi lançado o filme alemão "Der rote Baron" - O barão vermelho. 
Direção : Nikolai 
Müllerschön
Tomás Koutnik - Manfred von Richthofen (quando garoto)
Matthias 
SchweighöferManfred von Richthofen
Til Schweiger - Werner Voss
Lena Headey - Käte Otersdorf
Steffen Schroeder - Karl Bodenschatz




                                    Barão vermelho trailer



O Barão Vermelho - 10 de Abril de 2008 | Filmow





Fontes:

terra.com.br
aventurasnahistoria.uol.com.br
google.com
youtube.com
wikipedia.org.

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