sábado, 1 de fevereiro de 2020

Antônio Raposo Tavares nasceu em São Miguel do Pinheiro, Alentejo, Portugal em 1598.





Ele viajou para a América do Sul em 1618 com seu pai Fernão Vieira Tavares.

Em 1622, depois que seu pai morreu, ele se estabeleceu em torno de São Paulo; seis anos depois, em 1628, ele deixou a vila com a primeira bandeira composto por 900 colonos e 2000 Tupis guerreiros. Esta viagem foi iniciada para caçar os hereges [ambíguas] para baixo e para capturar mais escravos indígenas (principalmente Tupi, Tememinos e Carijós).




Dedicou-se ao aprisionamento de índios para o trabalho escravo nos engenhos coloniais. Em 1622 fixou-se em São Paulo, de onde partiu a sua primeira bandeira, seis anos mais tarde. Essa expedição, em direção ao Guaíra, iniciou o processo de expulsão dos jesuítas espanhóis da região, ampliando as fronteiras do Brasil e assegurando a posse dos territórios dos atuais estados do Paraná, de Santa Catarina e de Mato Grosso do Sul. Ao retornar a São Paulo, em 1633, Raposo Tavares tornou-se juiz ordinário, cargo que deixou no mesmo ano para ser ouvidor da capitania de São Vicente. Três anos mais tarde partiu em nova expedição, desta vez para expulsar os jesuítas espanhóis estabelecidos na região do Tapes, também no atual Rio Grande do Sul. De 1639 a 1642 integrou as forças que lutaram contra as invasões holandesas, combatendo na capitania da Bahia e na de Pernambuco. A sua última expedição foi a chamada bandeira de Limites. Considerada a primeira viagem em torno do território brasileiro, partiu de São Paulo em 1648, com 1.200 homens - brancos, mamelucos e índios.





Em 25 de julho de 1633, um grupo de bandeirantes tomou de assalto a igreja e o colégio dos jesuítas em Barueri, perto de São Paulo. Imagens foram quebradas, objetos de prata, roubados, e as portas, pregadas. Eram seis homens, ricos, poderosos... e excomungados. Antônio Raposo Tavares, Pedro Leme, Paulo do Amaral, Manuel Pires, Lucas Fernandes Pinto e Sebastião de Ramos tinham acabado de receber, do padre Antônio de Medina, a notícia de que estavam expulsos do convívio da Santa Mãe Igreja. Os bandeirantes rasgaram o ofício e botaram para correr os missionários de Barueri.



Não era o primeiro enfrentamento direto contra os enviados do Vaticano. Nem seria o último. Em 18 de abril de 1639, uma das maiores autoridades da Igreja nas Américas, o comissário da Inquisição e reitor do Colégio de Assunção, Diogo de Alfaro, foi assassinado com um tiro no rosto quando tentava punir outro grupo de bandeirantes, que incluía André Fernandes, fundador de Santana de Parnaíba, e seu irmão, Baltazar Fernandes, fundador da vila de Sorocaba — foi Baltazar, aliás, quem disparou a arma. Antes desses incidentes, entre 1628 e 1629, uma expedição que partiu de São Paulo varreu todo o esforço missionário na região que atualmente compreende Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.


Participou da luta contra os holandeses no Nordeste donde saiu derrotado, fazendo o caminho de volta para São Paulo num amargurado regresso de cerca de 2500 km a pé.


Apesar do romantismo e heroísmo apresentado pela história brasileira, a realidade vivenciada pelos bandeirantes era precária. Andavam descalços, as roupas em farrapos, e era comum sofrerem de fome, doenças e ataques de animas selvagens e índios hostis. Essa dureza das expedições tornava os bandeirantes homens extremamente violentos, ambiciosos e rudes, características muito utilizadas para a escravização de índios e combate aos quilombos.


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Apesar da figura romântica retratada nos quadros, o bandeirante vivia como mau trapilho, muitas vezes descalços como os índios que eles caçavam e escravizavam.

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As expedições de bandeirantes organizadas por particulares eram conhecidas como Bandeiras. As organizadas pelo governo eram conhecidas como Entradas. Tinham geralmente como ponto de partida as cidades de São Vicente e São Paulo. Caminhavam seguindo o curso dos rios, criando trilhas e muitas vezes seus pontos de apoio se transformaram posteriormente em cidades. Quando era possível, utilizavam a navegação das bacias hidrográficas. Lembrando que o interior do Brasil no Período Colonial era formado na sua maior parte por florestas densas e úmidas, inexploradas e conhecidas apenas pelos índios.




Fontes:
planetalivros.com.br
aventurasnahisrtoria.uol.com.br
educacao.uol.com.br
wikipedia.org
em.com.br
google.com

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