Olá, pessoal !
É comum lermos ou assistirmos peças teatrais, especialmente mais antigas chamadas de, farsas ou autos.
O dramaturgo português Gil Vicente escreveu: "O auto da Barca do Inferno", a "A farsa de Inês Pereira", ambos já analisados nesse blog, assim como "O Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna.
Mas, o que significam os nomes autos e farsas ?
Autos: São peças teatrais que possuem assuntos religiosos ou profanos, têm como finalidade criticar ou ironizar os membros da igreja (e não a instituição). As principais obras de Vicente que se destacam nesse tema, são: "Auto da Alma", "Monólogo do Vaqueiro", "Auto da Barco do Inferno", "Auto da Barca da Glória", "Auto da Barca do Purgatório", "Auto da Índia", "Auto da Feira" e "Auto da Mofina Mendes".
Farsas: São peças cômicas, que falam mais sobre o cotidiano, possuem a características de serem curtas (possuindo um ato só) e terem poucos personagens. Nesse tema se destacam as obras vicentinas: "Farsa de Inês Pereira", "Fardo do Velho da Horta" e "Quem tem farelos?".
O Humanismo é um período de transição entre o fim da Idade Média e a Idade Moderna. Caracteriza-se pelo crescimento das cidades e o enfraquecimento do feudalismo.
Com a perda de poder dos senhores de terras, os reis se aliam aos burgueses, principalmente comerciantes, passando a dividir com a Igreja o poder político. Uma consequência direta, na área cultural é a criação de bibliotecas fora dos conventos. Os direitos ligados à individualidade também são valorizados. Começa a se abandonar o teocentrismo em busca de valores relacionados às próprias possibilidades de desenvolvimento, mas sem abandonar totalmente o temor a Deus.
É nesse período que vive Gil Vicente, considerado o pai do Teatro Português.
Fontes:
literatura-primeiroano.blogspot.com
educacao.uol.com.br
google.com.br
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