terça-feira, 31 de julho de 2018

Morreu o advogado e político Hélio Bicudo de 96 anos.

Defensor dos Direitos Humanos e contrário à pena de morte, lutou na década de 60 e 70 contra a ditadura militar e o Esquadrão da Morte.


O advogado Helio Bicudo, em ato em São Paulo a favor do impeachment de Dilma Rousseff


Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, do qual se desfiliou em 2005 com a chamada denúncia do mensalão.

Em 2010 sofreu um AVC.

Já debilitado foi um dos artífices do impeachment da presidenta Dilma Roussef, aliando-se a grupos de direita e extrema direita de quem sempre foi inimigo.

Num momento de fragilidade, foi como que usado por esse grupo para conseguirem o intento de conquistar o poder sem eleições, e mudar o ritmo da política econômica, acabando com conquistas contra a enorme desigualdade social no Brasil.

Sua biografia será marcada pela luta contra o arbítrio e o Estado de Direito Democrático, embora nos últimos anos suas alianças tenham colocado à prova sua bela história.

Ele foi deputado federal pelo PT de 1991 até 1999 e vice prefeito de São Paulo na gestão de Marta Suplicy.


Fontes:
uol.com.br




Olá, pessoal !


Hoje vamos falar do cometa Halley.


Cometa Halley

Oficialmente conhecido como 1P/Halley.


O cometa foi descoberto oficialmente em 1696, pelo astrônomo inglês Edmond Halley.

Seu período orbital está entre 76 e 79 anos.

O primeiro registro que certamente era do Halley foi feito em 240 a.C., na crônica chinesa Registros do Historiador ou Shiji, que descreve um cometa que apareceu no leste e se moveu para o norte.O único registro de sua aparição em 164 a.C. foi encontrada em dois fragmentos de tábuas de argila da Babilônia, que hoje estão no British Museum.

A aparição de 87 a.C. foi registrada em tábuas babilônicas que dizem que o cometa podia ser visto "dia após dia", por cerca de um mês. Acredita-se que essa aparição esteja representada em moedas do reinado do rei Tigranes, o Grande da Armênia, onde é possível ver, de acordo com os autores, "uma estrela com uma cauda curva", que representaria a passagem do Halley em 87 a.C.. O rei teria visto o cometa passando perto do Sol em 6 de agosto daquele ano e para os armênios significaria uma nova era para o Rei dos Reis.

Astrônomos chineses registraram a aparição do cometa em 12 a.C. no Livro de Han, de agosto até outubro. Passando a apenas 0,16 UA da Terra em 12 a.C., alguns anos antes do alegado nascimento de Jesus Cristo, levou alguns teólogos e astrônomos a argumentar que o Halley poderia explicar a história bíblica da "Estrela de Belém". Outras explicações são uma conjunção planetária e outros cometas que teriam passado na data de nascimento de Cristo. Foi sugerido, em uma passagem do Talmude, uma aparição do Halley, de "estrela que aparece uma vez em setenta anos que faz errar os capitães dos navios." que seria a de 66 d.C.. A passagem é atribuída ao rabino Joshua ben Hananiah e esta é a única aparição a ocorrer enquanto o rabino esteve vivo.


Em 847, o cometa deve ter passado a apenas 0,03 UA da Terra, cerca de 5,1 milhões de quilômetros, a maior aproximação até hoje.  Sua cauda pode ter se alongado em um ângulo de 60° pelo céu. Há registros de astrônomos na China, Japão, Alemanha, Império Bizantino e Oriente Médio.

A passagem de 912 foi registrada nos Anais de Ulster, que registra aquele como: "um ano escuro e chuvoso, um cometa surgiu."
1066

A passagem do Halley em 1066, registrada na Tapeçaria de Bayeux.


Em 1066, o cometa foi visto na Inglaterra e considerado um presságio. Mais tarde, naquele ano, o rei Haroldo II morreu na Batalha de Hastings e o cometa foi considerado um mau presságio. 



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Na madrugada do dia 18 para 19 de maio de 1910, o cometa Halley visitou mais uma vez a Terra.

No ano, notícias divulgadas pela imprensa sobre um gás letal e venenoso presente na cauda do cometa, criaram um clima de pânico no mundo.

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A descoberta científica sobre a composição química dos cometas motivou uma série de superstições, especulações e até exploração comercial sobre o cometa Halley.

Mesmo com as tentativas para explicar que a passagem do cometa não poderia envenenar, houve quem se aproveitou da situação para vender máscaras para escapar dos gases; comprimidos que prometiam combater o veneno e até guarda-chuva como proteção.


Mas, o Halley passou e continuou sua órbita sem causar danos aos habitantes da Terra, que aproveitaram para fotografá-lo pela primeira vez.

Sua última aparição foi no ano de 1986, onde em certas regiões da Terra ele ficou visível até mesmo a olho nu. Ele deve voltar em 2061.



Fontes:
radioagencianacional.ebc.com.br
wikipedia.org
super.abril.com.br

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Olá, pessoal !



É comum lermos ou assistirmos peças teatrais, especialmente mais antigas chamadas de, farsas ou autos.

O dramaturgo português Gil Vicente  escreveu: "O auto da Barca do Inferno", a "A farsa de Inês Pereira", ambos já analisados nesse blog, assim como "O Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna. 

Mas, o que significam os nomes autos e farsas ?

Autos: São peças teatrais que possuem assuntos religiosos ou profanos, têm como finalidade criticar ou ironizar os membros da igreja (e não a instituição). As principais obras de Vicente que se destacam nesse tema, são: "Auto da Alma", "Monólogo do Vaqueiro", "Auto da Barco do Inferno", "Auto da Barca da Glória", "Auto da Barca do Purgatório", "Auto da Índia", "Auto da Feira" e "Auto da Mofina Mendes".



Farsas: São peças cômicas, que falam mais sobre o cotidiano, possuem a características de serem curtas (possuindo um ato só) e terem poucos personagens. Nesse tema se destacam as obras vicentinas: "Farsa de Inês Pereira", "Fardo do Velho da Horta" e "Quem tem farelos?".

O Humanismo é um período de transição entre o fim da Idade Média e a Idade Moderna. Caracteriza-se pelo crescimento das cidades e o enfraquecimento do feudalismo.

Com a perda de poder dos senhores de terras, os reis se aliam aos burgueses, principalmente comerciantes, passando a dividir com a Igreja o poder político. Uma consequência direta, na área cultural é a criação de bibliotecas fora dos conventos. Os direitos ligados à individualidade também são valorizados. Começa a se abandonar o teocentrismo em busca de valores relacionados às próprias possibilidades de desenvolvimento, mas sem abandonar totalmente o temor a Deus.

É nesse período que vive Gil Vicente, considerado o pai do Teatro Português.

  
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Fontes:
literatura-primeiroano.blogspot.com
educacao.uol.com.br
google.com.br

domingo, 29 de julho de 2018

Olá, pessoal !


Hoje vamos falar de um dos ícones do Modernismo Oswald de Andrade e seu grande romance "Memórias Sentimentais de João Miramar"


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Memórias Sentimentais de João Miramar é o primeiro grande romance da prosa modernista brasileira. Redigido entre 1916 e 1923, foi publicado em 1924. Composto de 163 episódios numerados, tem por personagem principal João Miramar. A montagem fragmentária do romance impossibilita uma leitura tradicional e linear da história. O “enredo” se inicia na infância do herói, sugerida pela linguagem propositadamente infantil dos primeiros capítulos. Ainda adolescente, e com grande inclinação para a boemia, Miramar faz sua primeira viagem à Europa, a bordo do navio Marta. O romance assumi, a partir daqui, a forma de um verdadeiro diário de viagem, que acentua o cosmopolitismo dos pontos turísticos da Europa. De volta ao Brasil, por causa do falecimento de sua mãe, João Miramar casa-se com Célia, sua prima, mantendo, ao mesmo tempo, um romance com a atriz Mlle. Rolah, o que vai provocar seu posterior desquite. No final do romance, o herói fica viúvo, é abandonado pela amante e vai à falência, devida à má aplicação de fundos na indústria cinematográfica. Nos últimos fragmentos, notamos o amadurecimento de João Miramar que, retrospectivamente, redige as Memórias que o leitor está lendo. Uma série de inventivos traços de estilo combinada a um agudo senso crítico da sociedade da época fazem deste texto uma grande obra da vanguarda. Nas palavras de Machado Penumbra, personagem encarregada de prefaciar o romance: “Esperamos com calma os frutos dessa nova revolução que nos apresenta pela primeira vez o estilo telegráfico e a metáfora lancinante”. De fato, o estilo fragmentário e sintético do texto é revolucionário na nossa prosa, assim como seu caráter cinematográfico. Os episódios assemelham-se mais a sequências de um filme do que a capítulos de romance. Há uma ênfase muito grande no elemento visual e muitas das descrições adotam uma linha geométrica e sintética, bastante próxima dos princípios cubistas, que visa a apresentar fragmentos justapostos da realidade, numa tentativa de captá-la na sua totalidade. 


63. IDIOTISMOS

" Um crayon de um arquiteto de Paris que tínhamos visto antes do casamento dera-nos a inveja desesperada de uma calma existência a dois, com pijama e abat-jours, sob a guarda dos antigos deuses do home. Iríamos em tournée à Europa. E pela tarde lilás de Bois, ela guiaria a nossa Packard 120 H.P. Sairíamos nas férias pelos caminhos sem mata-burros nem mamangavas nem taturanas e faríamos caridade e ouviríamos a missa dos bons curas nas catedrais da Média Idade. E prosseguiríamos por hotéis e hotéis, olhos nos olhos etc. No rentrée, falar-nos-ia à noite a voz telepática da radiola do foyer. Ou penetraríamos nos dancings a fim de fox-trotar com sanfona e champagne. "

Reparem nesse trecho com o escrachado título, uma mostra da viagem de "lua de mel" de João Miramar e Célia, por Paris.
O jeito caipira e burguês e o deslumbramento típico do turista pelas novidades e o linguajar repleto de neologismos e  palavras estrangeiras.
Infelizmente, isso tornou-se um traço de nossa cultura de submissão. Mesmos nos dias de hoje vemos a utilização de palavras e termos estrangeiros que associamos naturalmente ao nosso vocabulário.

47. SOHO SQUARE 

"Picadilly fazia fluxo e refluxo de chapéus altos e corredores levando ingleses duros para a música e talheres de portas móveis e portas imóveis. Elevadores klaxons cabs tubes caíam de avião na plataforma preta de Trafalgar15 Mas nosso quarteirão agora grupava nas calçadas casquettes heterogêneas penetrando sem nariz no whisky dos bars. Bicicleta levantavam coxas velhas de girls para napolitanos vindos da Austrália. E Isadora Duncan helenizava operetas no Hipódromo."

Notem no texto acima a eliminação de qualquer nexo sintático, e a falta de pontuação, como num enumerar de diversos acontecimentos que Miramar presenciou em Trafalga Square (praça em Londres). Isso era uma das características do Modernismo de Oswald de Andrade.


 48. CHUVA DE PEDRA

Estiadas amáveis iluminavam instantes de céus sobre ruas molhadas de pipilos nos arbustos dos squares. Mas a abóbada de garoa desabava os quarteirões. E um dia o dinheiro chegou demais dentro dum telegrama com resposta paga de minha rápida volta.

Nesse trecho termina uma fase da vida de João Miramar, uma fase mais boêmia e de rapaz rico sem responsabilidades, e inicia-se outra, onde ele volta para o Brasil para assumir suas responsabilidades de chefe de família depois da morte de sua mãe.

No final, João Miramar, termina com as finanças arruinadas, e abandonado pela mulher e pela amante.

De certa forma um retrato do autor, que também perdeu a fortuna com a crise de 1929, e teve diversos casamentos desfeitos, assim como algumas sólidas amizades como a dele com o escritor Mário de Andrade.


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                                           Oswald e Pagú                                               

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                                                                   Oswald e Tarsila




Memórias Sentimentais de João Miramar, publicado em 1924, é tão importante para a literatura brasileira quanto Macunaíma, de Mário de Andrade, publicado alguns anos depois. Nos dois casos, nota-se o esforço de renovação da ficção brasileira, tanto na abordagem do assunto quanto em sua expressão verbal. Obra de leitura exigente, Memórias Sentimentais representa um dos pontos altos do radicalismo oswaldiano.



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Mário e Oswald de Andrade






Fontes:
educacao.globo.com
sosestudante.com
repositorio.geracaoweb.com.br
google.com.br

sábado, 28 de julho de 2018

Dando continuidade a publicações de obras pedidas no Enem e Fuvest, vamos falar do Grande Sertão Veredas de Guimarães Rosa. Obra lançada em 1956.




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É um dos maiores livros da Literatura Brasileira, e conta a história de Riobaldo e Diadorim. A primeira parte da obra é narrada em primeira pessoa, e Guimarães Rosa, utiliza-se da fala local do interior do Centro-Oeste, para dar vida à sua obra.
Apresenta um Riobaldo, já velho contando sua história, e suas experiências no sertão como jagunço.


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A obra foi levada à T.V. numa série de 1985 pela Rede Globo. Com: Bruna Lombardi, Tony Ramos, Tarcísio Meira e outros.


                                    Grande Sertão Veredas

Durante a primeira parte da obra, o narrador em primeira pessoa, Riobaldo, faz um relato de fatos diversos e aparentemente desconexos entre si, que versam sobre suas inquietações sobre a vida. Os temas giram em torno das clássicas questões filosóficas ocidentais, tais como a origem do homem, reflexões sobre a vida, o bem e o mal, deus e o diabo. Porém, Riobaldo não consegue organizar suas ideias e expressa-las de modo satisfatório, o que gera um relato bastante caótico. Até que em certo ponto aparece Quelemén de Góis, que o ajuda em parte, e Riobaldo dá início à narrativa propriamente dita.

Riobaldo começa a rememorar seu passado e conta sobre sua mãe e como conhecera o menino Reinaldo, que se declarava ser “diferente”. Riobaldo admira a coragem do amigo. Quando sua mãe vem a falecer, ele é levado para viver com seu padrinho na fazenda São Gregório, onde conhece Joca Ramiro, grande chefe dos jagunços. Selorico Mendes, o padrinho, coloca-o para estudar e após um tempo Riobaldo começa a lecionar para Zé Bebelo, um fazendeiro da região. Pouco tempo depois, Zé Bebelo, que queria por fim na atuação dos jagunços pela região, convida Riobaldo para fazer parte de seu bando, o que esse aceita. Assim começa a história da primeira guerra narrada em “Grande Sertão: Veredas”.

O bando dos jagunços liderado por Hermógenes entra em guerra zontra Zé Bebelo e os soldados do governo, mas logo Hermógenes foge da batalha. Riobaldo resolve desertar do bando de Zé Bebelo e encontra Reinaldo, que faz parte do bando de Joca Ramiro. Ele decide então juntar-se ao grupo também.

A amizade entre Riobaldo e Reinaldo se fortalece com o passar do tempo e Reinaldo o confidencia em segredo seu nome verdadeiro: Diadorim. Em certo momento dá-se a batalha entre o bando de Zé Bebelo e de Joca Ramiro, onde Zé Bebelo é capturado. Então, ele é julgado pelo tribunal composto dos líderes dos jagunços, dos quais Joca Ramiro é o chefe supremo. Hermógenes e Ricardão são favoráveis à pena capital. No fim do julgamento, porém, Joca Ramiro sentencia a soltura de Zé Bebelo, sob a condição de que ele vá para Goiás e não volte até segunda ordem. Após o julgamento, Riobaldo e Reinaldo juntam-se ao bando de Titão Passos, que também lutou ao lado de Hermógenes.



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Após longo período de paz e bonança no sertão, um jagunço chamado Gavião-Cujo vai até o grupo de Titão informar que Joca Ramiro foi traído e morto por Hermógenes e Ricardão, que ficam conhecidos como “os judas”. Nesse ponto da narrativa, Riobaldo tem um caso amoroso com a prostituta Nhorinhá e, posteriormente, com Otacília, por quem se apaixona. Diadorim fica com raiva e durante uma discussão com Riobaldo ameaça-o com um punhal.


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Os jagunços se reúnem para combater “os judas” e assim começa a segunda guerra, organizada sob novas lideranças: de um lado Hermógenes e Ricardão, assassinos de Joca Ramiro e traidores do bando; de outro, os jagunços liderados por Zé Bebelo, que retorna para vingar a morte de seu salvador. Em certo momento da narrativa os dois bandos se unem para tentar fugir do cerco armado pelos soldados do governo, mas o bando de Zé Bebelo foge na surdina do local e deixam Hermógenes e seu bando lutando sozinhos contra os soldados. Riobaldo entrega a pedra de topázio a Diadorim, o que simboliza a união entre os dois, mas esse recusa dizendo que devem esperar o fim da batalha.

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Quando o grupo de Zé Bebelo chega às Veredas-Mortas, em dado momento Riobaldo faz um pacto com o diabo para que possam vencer o bando de Hermógenes. Sob o nome Urutu-Branco, ele assume a chefia do bando e Zé Bebelo deserta do grupo. Riobaldo pede para um jagunço entregar a pedra de topázio à Otacília, o que firma o compromisso de casamento entre os dois.

O bando liderado por Riobaldo (ou Urutu-Branco) segue em caça por Hermógenes, chegando até sua fazenda já em terras baianas. Lá eles aprisionam a mulher de Hermógenes e, não o encontrando, voltam para Minas Gerais. Em um primeiro momento, acham o bando de Ricardão e Urutu-Branco o mata. Por fim, encontram o grupo de Hermógenes no Paredão e há uma grande e sangrenta batalha. Diadorim enfrenta Hermógenes em confronto direto e ambos morrem. Riobaldo descobre, então, que Diadorim é na realidade a filha de Joca Ramiro, e se chama Maria Deodorina da Fé Bittancourt Marins.



Guimarães Rosa explica "Grande Sertão Veredas"


O romance é cheio de dualidades, entre o bem e o mal, narrado numa prosa modernista, além do pacto com o demônio, na melhor forma de Fausto.

O começo do livro é arrastado pela fala de Riobaldo, um tanto confusa, citando através de um  monologo, sua vida como jagunço, tudo com uma linguagem regional própria do sertão do centro-oeste brasileiro.

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Fontes:
guiadoestudante.abril.com.br
wikipedia.org
google.com.br
hojeemdia.com.br
coladaweb.com
youtube.com

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Olá, pessoal !

Hoje vamos falar de um livro com possível abordagem nos vestibulares e Enem de 2018, "O escaravelho do diabo" da escritora mineira Lúcia Machado de Almeida.



O Escaravelho do Diabo





A historia se passa em Vista Alegre, uma pequena cidade no interior de São Paulo. Começa quando o personagem Hugo, irmão de Alberto, recebe um misterioso pacote com um escaravelho (besouro preto) dentro. Contudo, não se interessa com a origem do presente, pois pensa que é uma pegadinha de seus amigos. No dia seguinte, Hugo é encontrado morto com uma espada cravada em seu peito. Inconformado com a morte de seu irmão, Alberto vai atrás do assassino.

Voltando para casa, nota, em uma revista, um besouro semelhante ao que Hugo havia recebido, o nome era " phanaeus ensifer", que em português significa "portador de espada" . Então, começa a se aprofundar em objetos antigos a fim de achar o assassino e impedir o próximo crime. Após algum tempo de procura, encontrou um antiquário que vendia a mesma espada, mas o lojista disse não lembrar quem a havia comprado.

A partir daí, Alberto passa a ter ajuda do renomado inspetor local, o Inspetor Pimentel e do sub-inspetor Silva. Eles percebem que todas as vítimas desse assassino, que passa a ser denominado "Inseto", têm algo em comum: são todas ruivas legítimas, com cabelos que lembram a cor do fogo e sardentas. Juntos, eles vão investigando uma série de crimes que se sucedem, tentando descobrir também o motivo do assassinato de Hugo. Ao decorrer da investigação, Alberto conhece e se apaixona por Verônica, uma bela moça órfã que vive na pensão de uma irlandesa chamada Cora O'Shea, junto com outros moradores, e isso atrapalha a investigação.

Os três responsáveis por investigar o caso do escaravelho passam a desconfiar que a solução do mistério está na pensão de Cora O'Shea, mas não conseguem provas suficientes e o caso acaba sendo arquivado como "não solucionado". Após anos, numa viagem à Europa, Alberto ainda pensa em reconquistar Verônica, e por acaso, descobre quem foi o assassino de Hugo, e o porquê de tudo isso.


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               Lúcia Machado de Almeida (9/5/1910-30/4/2005)



A obra de Lúcia Machado foi levada ao cinema em 2016 com direção de Carlo Milani, com Thiago Rosseti, Bruna Cavalieri e Marcos Caruso.



Fontes:
adorocinema.com.br
wikipedia.org
youtube.com
google.com.br
estantevirtual.com.br

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...