Olá, pessoal !
Hoje vamos falar dos pombos correios.
Existem algumas teorias sobre a capacidade de orientação dos pombos-correio, mas nenhuma delas é 100% comprovada. O que se sabe é que eles sempre voltam para onde nasceram. E é só para lá – e não para qualquer lugar – que levam a encomenda. As explicações mais comuns são:
Os pombos têm um "instinto natural", parecido com os de aves migratórias. A visão privilegiada permite que eles localizem pontos de referência com facilidade. Eles se orientam pela posição do Sol.
Os pombos correios são usados há muito tempo para levar correspondências para locais distantes.
O que pouca gente sabe é que os pombos-correio só conhecem uma direção: o caminho de volta para casa. Eles podem ser soltos em pontos a 900 quilômetros de distância mas conseguem retornar ao local onde nasceram. “A explicação mais provável indica que essas aves têm um acúmulo de átomos de ferro no cérebro, que funciona como uma bússola natural”, afirma o zoólogo Luiz Octávio Marcondes Machado, especialista em Ornitologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Outros estudiosos sustentam que eles herdaram o sentido de orientação das aves migratórias. Tem ainda quem acredite que a explicação está numa pressão em seu ouvido interno que lhes permitiria gravar um verdadeiro mapa da rota a ser seguida.
Estudos mais recentes da Universidade Auckland na Nova Zelência, descobriam que esses pássaros possuem ferro em seus bicos, que funcionam como o imã de uma bússola.
Ninguém descarta, no entanto, o papel desempenhado por sua aguçada visão, que faz com que avistem um grão de milho a 200 metros de distância!
Na verdade, o pombo correio é levado de seu local de nascimento para o local onde ele é necessário. Solto nesse local, ele sempre volta ao local de nascimento, onde alguém recebe as mensagens.
Alguns pesquisadores, por fim, defendem que as aves usam como referência a posição do Sol, da Lua e das constelações. Embora o mistério não esteja decifrado, um fato é inegável: os pombos-correio são aves singulares. Constituem uma raça diferente dos pombos comuns: embora semelhantes visualmente, apresentam uma estrutura corporal mais avantajada que ajuda a explicar a incrível capacidade de voar até 800 quilômetros por dia a velocidades superiores a 100 km/h. Foi uma dessas aves que, em 1815, anunciou às autoridades inglesas a derrota de Napoleão Bonaparte em Waterloo. Durante a Primeira Guerra Mundial, mais de 30 mil pombos-correio foram usados pelos exércitos aliados para enviar notícias do front – as mensagens iam num minúsculo tubo preso à perna da ave. Reconhecendo o perigo que esses animais representavam, a Alemanha ordenou que todos os pombos em vôo fossem abatidos.
Há registros de que já se utilizavam pombos como correio em 2.800 A.c.
Na mitologia e na literatura, temos vários relatos nos quais podemos ver o trabalho destes pequenos voadores, por exemplo, em “As mil e uma noites”, onde se referem a eles como tendo grande importância, vejamos este trecho: “… temos de capturá-los, os quarenta pombos do califa, colocá-los em uma gaiola e trazê-los também!”
Eles têm sido um símbolo significativo para representar a entrega de mensagens, se revisarmos textos antigos, como a Bíblia por exemplo, vemos que o Espírito Santo vem através de uma pomba e, igualmente, uma pomba anunciou o nascimento de Jesus à Maria.
Uma pomba também deu a Noé um raminho de oliveira, como uma mensagem sobre o que havia em terra, nas proximidades.
Além disso, nas antigas civilizações grega e romana, temos encontrado referências da utilização de pombos para fins de comunicação.
Por exemplo, eram os pombos que informavam os nomes dos vencedores dos Jogos Olímpicos nos confins do Império. Já na Roma antiga, as tropas romanas tinham pombos-correio que transportavam em diversas campanhas militares.
Fontes:
mundoestranho.abril.com.br
novaescola.org.br
meusanimais,com,br
google.com.br
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