sexta-feira, 30 de março de 2018

Olá, pessoal !


Hoje é sexta-feira santa, onde os cristãos relembram o dia da crucificação de Jesus Cristo.





O nascimento, a vida e a morte de Jesus Cristo, estão descritas especialmente nos quatro Evangelhos que compõem o  Novo Testamento.




A ordem destes evangelhos segundo o Novo Testamento é: Mateus, Marcos, Lucas e João. Mas em ordem cronológica para estudos com mais detalhes seguem a seguinte ordem:

Evangelho de Marcos escrito por Marcos na cidade de Roma no ano de (64 d. C);

Evangelho de Mateus escrito por Mateus em Jerusalém para comunidade de Judeus cristão (70 d.C);

Evangelho de Lucas escrito por Lucas em Antioquia para os gentios por volta de (80 d.C),

Evangelho de João escrito por João para a comunidade dos gentios na Ásia Menor em Éfeso (95 d.C.).

Quanto ao conteúdo dos três primeiros evangelhos, o de Mateus, Marcos e Lucas, existem semelhanças na forma de apresentação do conteúdo e no tema. O quarto evangelho, o de João, ele é único diferente dos sinóticos, em conteúdo, no estilo e na forma. Por estes motivo se chamam os três primeiros evangelhos: Mateus, Marcos e Lucas de sinóticos. Entretanto, mesmo que estes três primeiros Evangelhos comparativamente sejam semelhantes, eles não são iguais, mas cada um traz suas peculiaridades tornando-se cada um único.

Os romanos sempre foram muito criteriosos em escrever e detalhar os eventos pelos quais passavam, como suas guerras, as revoltas contra o império, o comércio e as conquistas.

Se algum dia existiu algum registro da época de Pilatos, já não existem mais.

A obra "Apologia" de Justin Mártir, escrita em 155 d.C., narra fatos da crucificação e da vida de Cristo.

Em Apologia 1:35, ele registrou o seguinte:


"'Transpassaram as mãos e os  pés' significava os cravos que na cruz transpassaram seus pés e mãos. E depois de crucificá-lo, aqueles que o crucificaram lançaram sorte sobre as suas roupas e as repartiram entre si. Que tudo isso aconteceu assim, podeis comprová-lo pelas Atas redigidas no tempo de Pôncio Pilatos" 


PILATOS REGISTROU MESMO SUAS ATAS ? 

Não resta nenhuma dúvida quanto a isso. Havia, desde Júlio César, a determinação imperial para que todos os gestores provinciais registrassem em atas públicas não somente seus feitos governamentais, como também os principais acontecimentos que diziam respeito à gestão local. O mais famoso dos diários oficiais do Império Romano foi o Acta Diurna Populi Romani, bastante citado por historiadores dos dois primeiros séculos, como Tácito e Suetônio (num artigo publicado pelo site Monergismo tratamos mais apuradamente sobre essa questão, cujo link está no final deste texto). Essa prática de se registrar em atas públicas os feitos governamentais e os principais acontecimentos locais ainda está bem documentada em registro do segundo século, como bem atestou, na época, Plínio, o Jovem.

Assim, do ponto de vista historiográfico, não há nenhuma dúvida de que os gestores provinciais romanos faziam esses registros oficiais.

Existem porém alguns artefatos tidos como "provas" da crucificação que hoje são contestados cientificamente.

O mais famoso dele é o Sudário de Turim, que  num teste de carbono 14, foi identificado como originário do século XIV e não da época de Cristo.

Jesus Cristo histórico




Jesus Cristo histórico

Setenta livros de metal foram supostamente descobertos em uma caverna na Jordânia, e foram considerados os documentos cristãos mais antigos. Datando de poucas décadas após a morte de Jesus, os estudiosos chamaram os “Códices de Chumbo” ou “Códices Jordanianos” a mais importante descoberta na história da arqueologia.
Os cristãos assumiram que os livros eram a prova da existência real de Jesus, por que uma página tinha uma imagem dele. Um fragmento de texto escrito “eu deverei caminhar ereto” foi interpretado como uma referência à ressurreição de Jesus, uma evidência forte de que ela teria acontecido, e pouco tempo depois do fato.
Mas os códices de chumbo são uma fraude – uma mistura de dialetos anacrônicos e imagens copiadas de outras fontes, forjado nos últimos 50 anos. “Na imagem, ‘Cristo’ é na verdade o deus-sol Helios, de uma moeda que veio da ilha de Rodes”, conta o arqueólogo de Oxfort, Pether Thonemann. “Também tem inscrições sem sentido em hebreu e grego”.

O melhor argumento a favor de Jesus como uma pessoa que realmente viveu é, obviamente, a própria Bíblia. Os estudiosos acreditam que os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João foram escritos por quatro discípulos de Cristo décadas após a crucificação. Existem outros evangelhos que não fazem parte do cânon, mas que também foram escritos por contemporâneos de Jesus. Existem diferenças em detalhes nos relatos de eventos na vida e morte de Jesus, mas também há bastante concordância, e durante os séculos de análise cuidadosa, os estudiosos bíblicos chegaram a um perfil geral de Jesus, o homem.

Não temos com isso a intenção de acreditar ou desacreditar na existência de Cristo, o próprio culto ao seu nome já demonstra a sua importância para a sociedade ocidental.


Fontes:
historiaesuascuriosidades.blogspot.com.br
monergismo.com
hypescience.com/jesus-historico
abiblia.org

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