No dia 2 de fevereiro de 1542, o explorador Francisco de Orellana chegou ao Rio Amazonas após percorrer todo o curso do rio, desde os Andes até o Oceano Atlântico.
Após sua chegada à América Latina, os irmãos Pizarro dominaram territórios do Império Inca, como os atuais Equador e o Peru. Alguns anos mais tarde, em 1541, Gonzalo Pizarro foi declarado governador de Quito, a capital equatoriana.
Com o poder em mãos, ele construiu barcos e juntou tropas para, com a ajuda de seu tenente Francisco de Orellana, procurar a cidade de Eldorado e o país da canela. Os dois seguiram juntos na expedição e, em março daquele ano, marcharam pelos Andes.
Mesmo depois que cruzaram todas as montanhas, Gonzalo achou que sua exploração já era um completo desastre e decidiu mudar de direção. Com menos da metade de seus homens à disposição, foi para o Norte, enquanto Francisco seguiu em frente, em 1542.
Ele foi o primeiro aventureiro, que se tem conhecimento, a ter realizado este trajeto no Amazonas. De acordo com a Relación de frei Gaspar de Carvajal, a viagem de Orellana, em 1541 e 1542, pelo leito do rio com maior vazão de água do mundo, serviu para reescrever a lenda das mulheres guerreiras, as amazonas da mitologia grega clássica.
Os espanhóis, em busca do ouro, teriam perdido um confronto para as índias icamiabas , que dominavam o Rio Amazonas. Ao saber do fato, o rei Carlos V, batizou o rio de Amazonas em homenagem a estas mulheres guerreiras. Orellana morreu dois anos após desbravar o Amazonas. Em maio de 1544, saiu de Sanlúcar de Barrameda com quatro navios e 400 homens, mas a expedição fracassou e somente dois navios chegaram ao Amazonas. Orellana morreu no rio, quando tentava retornar à Europa.
Embora enigmática e fantástica, a expedição de Orellana até os dias de hoje é repleta de fantasias e mitos construídos em seu entorno, sendo motivo de muitas controvérsias e pesquisas forenses históricas, tornando-se objeto inicial de estudos sobre os povos amazônicos pré-colombianos.
Muitos romancistas embarcaram nas fantasias sobre a expedição e criaram vários de seus verbetes literários. Entre os mitos mais comuns no Brasil, destaca-se a corruptela do mito tupi-guarani das índias icamiabas (mulheres guerreiras) com associações à região da bacia amazônica; no entanto, muitos historiadores associam a descrição feita pelos espanhóis como uma confusão fisiológica e sendo moldada nas visões eurocêntricas dos povos ameríndios das Américas.
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Fontes:
history.uol.com.br
google.com
youtube.com
wikipedia.org
aventurasnahistoria.uol.com.br
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