Vários países da América latina já foram agraciados com o Prêmio Nobel, o Brasil entretanto, apesar de algumas indicações nunca venceu o prêmio em quaisquer categorias. Velam os países latinos -americanos que já receberam o Prêmio Nobel:
Em Literatura a América Latina recebeu os prêmios Nobel: Em 1945 com Gabriela Mistral do Chile; em 1967 com Miguel Astúrias da Guatemala; em 1971 com Pablo Neruda do Chile; Octávio Paz do México o levou em 1990 e Gabriel Garcia Márquez da Colômbia em 1982. Jorge Amado foi indicado, mas nunca recebeu o prêmio.
No geral, foram dados a pessoas que combatiam algum tipo de ditadura nesse ou naquele país ou momento: Saavedra Lamas, Argentina, 1936; Garcia Robles, México, 1982; Perez Esquivel, Argentina, 1980; Oscar Arias, Costa Rica, 1987; e Rigoberta Manchu, Guatemala, 1992. A pequena Guatemala tem dois Nobel e o Brasil nenhum.
D. Helder Câmara foi indicado por duas vezes para o Prêmio Nobel da Paz, mas por pressão dos militares que governavam o Brasil não foi vencedor.
Na área de Química a América Latina teve dois laureados: Federico Leloir, 1971, nasceu em Paris, mas se fez profissionalmente na Argentina, e Mario Molina, México, 1996.
Na de Medicina, receberam o Nobel: Cesar Milstein, Argentina, 1984; Alberto Houssay, Argentina, 1947 e o venezuelano, Baruj Beuacerraf em 1980.
Numa grosseira conta feita seriam quase 480 prêmios Nobel distribuídos desde 1901. A América Latina tem algo como 3% do total. É muito pouco. E desses somente cinco nas áreas Médica e de Química.A situação do Brasil neste quadro é ainda pior, vexatória e humilhante pela dimensão Continental de nosso país.O interessante é que não recebemos o tal prêmio nem nas áreas de Literatura e da Paz. Mesmo na época da ditadura militar, em que gente como Helder Câmera mostrava a cara contra o regime que o mundo lá fora condenava, não se teve um da Paz. Perez Esquivel o recebeu por combater a ditadura na Argentina, aqui não.
Olga Nawoja Tokarczuk é uma escritora polonesa. Recebeu o Nobel de Literatura de 2018. Graduou-se em Psicologia pela Universidade de Varsóvia. Trabalhou como terapeuta antes de começar a se dedicar à literatura. Foi co-roteirista do filme Pokot, da sua compatriota Agnieszka Holland.
Anunciado nesta quinta-feira, 10, como o vencedor do Nobel de Literatura de 2019, Handke, que cresceu perto da fronteira com a Eslovênia, foi um ferrenho defensor dos sérvios na Guerra da Bósnia. Por causa disso, foi "cancelado" por companhias teatrais e duramente criticado por intelectuais. Horas após o anúncio, o próprio autor se disse "surpreso" com o prêmio da Academia Sueca, ao qual chamou de "decisão corajosa".
Handke não apenas aceitou ser condecorado pelo ex-presidente da sérvia Slobodan Milosevic como ainda discursou em seu enterro, em 2006. Milosevic foi acusado de crimes contra a Humanidade, como genocídio. Mesmo assim, Handke escreveu em um artigo que o político não deveria ser chamado nem de "ditador" nem de "carrasco"
Fontes:
wikipedia.org
berakash.blogspot.com
oglobo.globo.com
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