"– NONADA. TIROS QUE O SENHOR ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. Daí, vieram me chamar."
A primeira palavra do famoso livro de Guimarães Rosa - Grande Sertão Veredas - "Nonada" provavelmente da soma de no, redução do latim non, não, e nada, de natam, acusativo de nata, nada, que passou a designar ninharia, coisa insignificante, pelo cruzamento de duas expressões latinas: "homines nati non fecerunt" (homens nascidos não fizeram) e "rem natam non fecit"(não fiz coisa nascida, isto é, não fiz nada).
Outra expressão latina "nullius res nata" deu origem a três palavras de origem latina : Nullius = nulo; res= rien (francês) nata = nada (português); todas com o significado de "nada".
Outra expressão latina "nullius res nata" deu origem a três palavras de origem latina : Nullius = nulo; res= rien (francês) nata = nada (português); todas com o significado de "nada".
"Os jornais estão calados; na rua do Ouvidor só se fala da Patti e das interpelações, das festas oficiais e da emancipação. No importante ninguém cuida; o que é realmente grave escapa às nossas atenções; o perigo, não iminente, mas existente, é coisa de nonada para o nosso espírito...".
Nesse enxerto de um artigo de 12 de junho de 1870 da revista "Semana Ilustrada" assinado com o pseudônimo de "Badaladas do Doutor Semana", atribuído ao escritor Machado de Assis, segundo tese de doutorado da professora da Unesp e pesquisadora Silvia Azevedo.
Fontes:
tab.uol.com.br
stoa.usp.br
google.com
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