quarta-feira, 23 de outubro de 2019

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Em um dia como este nascia, em Maranguape (CE), em 1853, um dos grandes historiadores do Brasil, João Capistrano Honório de Abreu. Seu trabalho tem como característica a rigorosa investigação das fontes e uma visão crítica dos fatos históricos. Mais tarde, ele se mudou para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na Biblioteca Nacional e também como professor de Corografia e História do Brasil no Colégio Pedro II. Capistrano de Abreu também foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, mas ele não quis tomar posse.


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Dedicado ao estudo da história do Brasil colônia, ele desmistificou clichês dos europeu sobre os trópicos, como o caso do mito pré-romântico do "bom selvagem". Morreu no Rio de Janeiro, aos 74 anos, em 13 de agosto de 1927. Em dezembro de 2003, o Correio brasileiro editou um selo comemorativo aos 150 anos do nascimento de Capistrando de Abreu.

Uma de suas grandes obras foi o livro Capítulos da História Colonial (1500 – 1800), que foi publicado em 1907.

Capistrano de Abreu atuou também nas áreas de Etnografia (método antropológico de coleta de dados) e Linguística (estudo científico da linguagem).

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Hoje, as obras do historiador são vistas como grandes fontes de fatos e informações, que fizeram parte da História brasileira.


Capistrano de Abreu nasceu em Maranguape, uma cidade localizada no estado do Ceará, no dia 23 de outubro de 1853.

Capistrano de Abreu começou seus estudos em rápidas passagens por diversas escolas locais.

No ano de 1869, ele viajou para o Recife, onde deu início aos seus cursos voltados para as áreas humanas. Após dois anos no Recife, Capistrano de Abreu decidiu voltar para o Ceará.

Na capital de seu estado natal, Capistrano de Abreu foi um dos fundadores da Academia Francesa, um órgão voltado para cultura e debate, que possuía caráter anticlerical e progressista. A Academia Francesa durou de 1872 a 1875.

Em 1875, Capistrano se estabeleceu no Rio de Janeiro e começou a lecionar no colégio Aquino. Ele também teve participação importante no jornal O Globo. Trabalhou também como redator do jornal Gazeta de Notícias e, principalmente, teve participação da vida literária da corte do país.

Após ser aprovado em concurso público, Capistrano tornou-se bibliotecário, em 1879, da Biblioteca Nacional, onde permaneceu até o ano de 1883. Nesse mesmo ano, Capistrano conseguiu ser aprovado em concurso para o Colégio Pedro II (Rio de Janeiro) ao defender a tese O descobrimento do Brasil e o seu desenvolvimento no século XVI.

Capistrano lecionou Corografia e História do Brasil nesse mesmo colégio.


Grande parte de sua vida foi a dedicada aos estudos de História do Brasil Colonial.



No dia 13 de agosto de 1927, Capistrano faleceu no Rio de Janeiro, cidade onde viveu grande parte de sua carreira profissional.



Obras de Capistrano de Abreu:

- Estudo sobre Raimundo da Rocha Lima (1878)

- José de Alencar (1878)

- A língua dos Bacaeris (1897)

- Capítulos de História Colonial (1907)

- Dois documentos sobre Caxinauás (1911-1912)

- Os Caminhos Antigos e o Povoamento do Brasil (1930)

- O Descobrimento do Brasil (1883)

- Ensaios e Estudos (1931-33, póstuma)

- Correspondência (1954, póstuma)


Fontes:
seuhistory.com
historiadobrasil.net
umhistoriador.worpress.com
google.com

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