terça-feira, 1 de outubro de 2019




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A República Popular da China era proclamada por Mao Tsé-Tung em um dia como este, no ano de 1949. Ele se auto denominou chefe de Estado e introduziu o regime comunista no país. A vitória de Mao Tsé-Tung foi o clímax de anos de batalha entre as sua forças comunistas e o regime do líder nacionalista chinês Chiang Kai-Shek, que era apoiado com dinheiro e armas do governo norte-americano. A adesão da China ao comunismo foi um duro golpe para os Estados Unidos, que ainda estava se recuperando da detonação de uma arma nuclear pela União Soviética, ocorrida no mês anterior. Por conta disso, o país era conhecido como "China Comunista" ou "China Vermelha" durante a Guerra Fria. 

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Mao Tse Tung


Apenas em fevereiro de 1972, no auge da ruptura sino-soviética, Mao e o premier chinês Zhou Enlai realizaram um encontro com o então presidente norte-americano Richard Nixon, em Pequim. Os EUA, contudo, só reconheceram oficialmente a República Popular como o único governo legítimo da China em 1 de janeiro de 1979.

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Nesta data, em 1949, perante 300 mil pessoas, entre militares e civis, reunidos na Praça Tianamen, em Pequim, o líder comunista Mao Tsetung proclamou a fundação da República Popular da China, depois de constituído o Governo Popular Central do País.

A nova revolução democrática teve caráter nacional e social, por seus objetivos anticoloniais e antifeudais. Seu triunfo resultou na criação da Nova China, a maior e mais profunda mudança da história do povo chinês.

Foi o marco inicial fundamental para que o povo se tornasse dono do próprio país, o construtor do Estado nacional, o senhor do próprio destino.

A revolução vitoriosa e a proclamação da República Popular Democrática foi o corolário da luta heroica de três décadas conduzida pelo Partido Comunista Chinês, o coroamento da guerra patriótica contra a ocupação japonesa.

A trajetória concreta desta revolução beneficiou-se da herança da luta pela República conduzida em 1911 pelo líder nacional e democrata, o Dr. Sun Yatsen. A vitória da nova revolução democrática 1949 levou a China e proclamar de uma vez para sempre o fim do sistema de monarquia absoluta feudal e, sucessivamente, fundar um sistema democrático-popular, unificar o país e suas distintas etnias, dar um ponto final à sociedade semicolonial e semifeudal, atirar na lixeira da história os tratados desiguais e humilhantes impostos pelas potências estrangeiras, extinguir todos os privilégios do imperialismo na China.

O termo democrata é um tanto quanto surreal, uma vez que na China existe apenas um partido e as liberdades individuais e de imprensa são tênues, ou quase inexistentes.

Entre 1966 e 1976, por ordem de Mao a China realizou a chamada Revolução Cultural.

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Foi um período de transformações políticas e sociais que agitaram a China entre 1966 e 1976. Quem a desencadeou foi Mao Tsé-tung, que liderava o país desde 1949, quando os comunistas chegaram ao poder. Insatisfeito com os rumos do sistema que ele mesmo havia implantado, Mao queria que a China fugisse do modelo soviético de comunismo, por considerá-lo falido e onde os burocratas do governo viviam num mundo irreal, com mordomias que o resto da população não tinha. Assim, numa reunião do Comitê Central do Partido Comunista Chinês (PCC), em agosto de 1966, ele lançou formalmente a Revolução Cultural. “Mao tinha quatro objetivos: corrigir o rumo das políticas do PCC; substituir seus sucessores por líderes mais afinados com o que pensava; assegurar uma experiência revolucionária à juventude chinesa; e tornar menos elitistas os sistemas educacional, cultural e de saúde”, diz o cientista político Kenneth Lieberthal, do Centro de Estudos Chineses da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.


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Para atingir esses objetivos, Mao se apoiou numa enorme mobilização da juventude urbana da China, organizando grupos conhecidos como Guardas Vermelhos . Além de questionar os rumos do comunismo chinês, a Revolução Cultural combateu o confucionismo, idéias baseadas no pensamento do filósofo Confúcio, que durante milênios influenciaram a sociedade chinesa. Pelo valor que davam à hierarquia e ao culto do passado, tais idéias passaram a ser encaradas como reacionárias. “A Revolução Cultural foi a luta contra uma classe intelectual separada da massa”, diz o historiador Mário Bruno Sproviero, da USP.

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O problema é que, na prática, ela resultou em escolas fechadas, no ataque (não só verbal) a intelectuais e no culto exagerado à personalidade de Mao. Isso incluía a morte ou a prisão de opositores. A morte do líder, em 1976, abriu caminho para a ascensão do político Deng Xiaoping. Com a mudança no poder, em 1977, a Revolução Cultural foi oficialmente encerrada.



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Hoje a China se ergue como uma das maiores potências do mundo caminhando rapidamente para a hegemonia mundial. Independente do regime adotado, a liberdade de expressão e as liberdades individuais devem ser perseguidas sempre.

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Xangai


Fontes:
seuhistory.com
wikipedia.org
brasil247.com
opiniaoenoticia.com.br
google.com

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