No dia 9 de outubro de 1967, tropas da Bolívia mataram o líder revolucionário Ernesto Che Guevara. Companheiro de Fidel Castro, sonhava em estender a revolução cubana para todo o continente latino-americano.
No governo com Fidel Castro, Guevara exerceu diversas funções, incluindo a de ministro da Indústria (1961-1965). Seu objetivo primordial, no entanto, era estender a revolução a outros países. Por isso, deixou suas funções em Havana para juntar-se a um grupo de guerrilheiros bolivianos, cuja meta era derrubar o regime ditatorial que vigorava na Bolívia.
Entretanto, Che Guevara foi capturado e morto pelo Exército boliviano, em La Higuera, perto de Vallegrande (Santa Cruz), em 9 de outubro de 1967. Suas mãos foram amputadas e levadas para os EUA, a fim de confirmar a identidade do "principal inimigo do imperialismo norte-americano nas Américas". Seus restos mortais foram encontrados em uma vala, somente em 29 de junho de 1997, com os demais seis guerrilheiros.
Entre 1965 e 1967, lutou no Congo e na Bolivia. Neste último país, onde não falava a língua indígena e desconhecia o território, acabou capturado no dia 8 de outubro de 1967 e assassinado no dia seguinte.
A mídia do Ocidente sempre passou a imagem do regime comunista como retrato do governo ditatorial de Lênin e principalmente das atrocidades de Stalin. Che era um comunista que ansiava ver a igualdade social, sem ditaduras e opressão. O que ele como muitos outros que militaram no partido queriam era a diminuição da desigualdade social, e que todos tivessem as mesmas oportunidades com Educação de qualidade e direito à sobrevivência digna.
Fontes:
seuhistory.com
dw.com
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