sábado, 31 de março de 2018

Olá, pessoal !



Hoje é dia de malhar o Judas!

Essa era uma tradição de minha infância, onde se fazia bonecos de pano, e exatamente ao meio-dia do sábado de Aleluia, a garotada o destruía, com pauladas, pedradas, e apo fim colocando fogo.


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Em princípio o judas era uma alusão a Judas Iscariotes, que entregou Cristo com um beijo na face, que deveria ser punido por sua traição.


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Brasil

Nos dias de hoje, o Judas geralmente é representado por políticos ou personagens que causaram algum tipo de insatisfação na população no últimos tempos.




Cada país realiza a tradição de um modo, sendo que alguns queimam os bonecos em frente a cemitérios ou perto de igrejas. No Brasil é comum enfeitar o boneco com máscaras ou placas com o nome de políticos,técnicos de futebol ou mesmo personalidades não tão bem aceitas pelo povo.

Algumas cidades fazem da Malhação de Judas uma atração turística, como a cidade paulista de Itu. O costume ituano difere da malhação do Judas de qualquer outro lugar do país. O Estouro do Judas é um acontecimento exclusivo da cidade de Itu, que mantém a tradição da literal explosão dos bonecos representando as figuras do próprio Judas e do diabo. Ao invés de realizar o espancamento do boneco, os ituanos inventaram um espetáculo no qual Judas, acompanhado do demônio, é detonado com bombas.


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A Rua Lavapés, no bairro do Ipiranga em São Paulo, realiza todos os anos a "malhação do Judas", a celebração existe há mais de 80 anos.







Para a Igreja Católica o sábado de Aleluia é o sábado da Semana Santa, o primeiro dia depois da crucificação e morte de Jesus Cristo e o dia anterior ao Domingo de Páscoa.


O Sábado de Aleluia ou Sábado Santo é uma data móvel, podendo cair entre 21 de março a 24 de abril.

Durante o Sábado Santo é celebrada a Vigília Pascal, ocasião em que os fiéis cristãos se reúnem em constantes orações durante toda a madrugada que antecede o Domingo de Páscoa.

O significado da Vigília Pascal está relacionado com a preparação para a ressurreição de Jesus Cristo que, segundo a bíblia, aconteceu três dias após a sua morte.

No Sábado de Aleluia também é o dia em que se acende o Círio Pascal, uma grande vela que simboliza a Luz de Cristo, que ilumina o mundo.

Na vela, estão gravadas as letras gregas Alfa e Ômega, que querem dizer"Deus é o princípio e o fim de tudo”.

Na tradição católica, os altares das igrejas são cobertos, pois assim como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. Além da Eucaristia, também é proibido celebrar qualquer outro sacramento, exceto o da confissão.


Fontes:
significados.com.br
google.com.br
wikipedia,org








sexta-feira, 30 de março de 2018

Olá, pessoal !


Hoje é sexta-feira santa, onde os cristãos relembram o dia da crucificação de Jesus Cristo.





O nascimento, a vida e a morte de Jesus Cristo, estão descritas especialmente nos quatro Evangelhos que compõem o  Novo Testamento.




A ordem destes evangelhos segundo o Novo Testamento é: Mateus, Marcos, Lucas e João. Mas em ordem cronológica para estudos com mais detalhes seguem a seguinte ordem:

Evangelho de Marcos escrito por Marcos na cidade de Roma no ano de (64 d. C);

Evangelho de Mateus escrito por Mateus em Jerusalém para comunidade de Judeus cristão (70 d.C);

Evangelho de Lucas escrito por Lucas em Antioquia para os gentios por volta de (80 d.C),

Evangelho de João escrito por João para a comunidade dos gentios na Ásia Menor em Éfeso (95 d.C.).

Quanto ao conteúdo dos três primeiros evangelhos, o de Mateus, Marcos e Lucas, existem semelhanças na forma de apresentação do conteúdo e no tema. O quarto evangelho, o de João, ele é único diferente dos sinóticos, em conteúdo, no estilo e na forma. Por estes motivo se chamam os três primeiros evangelhos: Mateus, Marcos e Lucas de sinóticos. Entretanto, mesmo que estes três primeiros Evangelhos comparativamente sejam semelhantes, eles não são iguais, mas cada um traz suas peculiaridades tornando-se cada um único.

Os romanos sempre foram muito criteriosos em escrever e detalhar os eventos pelos quais passavam, como suas guerras, as revoltas contra o império, o comércio e as conquistas.

Se algum dia existiu algum registro da época de Pilatos, já não existem mais.

A obra "Apologia" de Justin Mártir, escrita em 155 d.C., narra fatos da crucificação e da vida de Cristo.

Em Apologia 1:35, ele registrou o seguinte:


"'Transpassaram as mãos e os  pés' significava os cravos que na cruz transpassaram seus pés e mãos. E depois de crucificá-lo, aqueles que o crucificaram lançaram sorte sobre as suas roupas e as repartiram entre si. Que tudo isso aconteceu assim, podeis comprová-lo pelas Atas redigidas no tempo de Pôncio Pilatos" 


PILATOS REGISTROU MESMO SUAS ATAS ? 

Não resta nenhuma dúvida quanto a isso. Havia, desde Júlio César, a determinação imperial para que todos os gestores provinciais registrassem em atas públicas não somente seus feitos governamentais, como também os principais acontecimentos que diziam respeito à gestão local. O mais famoso dos diários oficiais do Império Romano foi o Acta Diurna Populi Romani, bastante citado por historiadores dos dois primeiros séculos, como Tácito e Suetônio (num artigo publicado pelo site Monergismo tratamos mais apuradamente sobre essa questão, cujo link está no final deste texto). Essa prática de se registrar em atas públicas os feitos governamentais e os principais acontecimentos locais ainda está bem documentada em registro do segundo século, como bem atestou, na época, Plínio, o Jovem.

Assim, do ponto de vista historiográfico, não há nenhuma dúvida de que os gestores provinciais romanos faziam esses registros oficiais.

Existem porém alguns artefatos tidos como "provas" da crucificação que hoje são contestados cientificamente.

O mais famoso dele é o Sudário de Turim, que  num teste de carbono 14, foi identificado como originário do século XIV e não da época de Cristo.

Jesus Cristo histórico




Jesus Cristo histórico

Setenta livros de metal foram supostamente descobertos em uma caverna na Jordânia, e foram considerados os documentos cristãos mais antigos. Datando de poucas décadas após a morte de Jesus, os estudiosos chamaram os “Códices de Chumbo” ou “Códices Jordanianos” a mais importante descoberta na história da arqueologia.
Os cristãos assumiram que os livros eram a prova da existência real de Jesus, por que uma página tinha uma imagem dele. Um fragmento de texto escrito “eu deverei caminhar ereto” foi interpretado como uma referência à ressurreição de Jesus, uma evidência forte de que ela teria acontecido, e pouco tempo depois do fato.
Mas os códices de chumbo são uma fraude – uma mistura de dialetos anacrônicos e imagens copiadas de outras fontes, forjado nos últimos 50 anos. “Na imagem, ‘Cristo’ é na verdade o deus-sol Helios, de uma moeda que veio da ilha de Rodes”, conta o arqueólogo de Oxfort, Pether Thonemann. “Também tem inscrições sem sentido em hebreu e grego”.

O melhor argumento a favor de Jesus como uma pessoa que realmente viveu é, obviamente, a própria Bíblia. Os estudiosos acreditam que os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João foram escritos por quatro discípulos de Cristo décadas após a crucificação. Existem outros evangelhos que não fazem parte do cânon, mas que também foram escritos por contemporâneos de Jesus. Existem diferenças em detalhes nos relatos de eventos na vida e morte de Jesus, mas também há bastante concordância, e durante os séculos de análise cuidadosa, os estudiosos bíblicos chegaram a um perfil geral de Jesus, o homem.

Não temos com isso a intenção de acreditar ou desacreditar na existência de Cristo, o próprio culto ao seu nome já demonstra a sua importância para a sociedade ocidental.


Fontes:
historiaesuascuriosidades.blogspot.com.br
monergismo.com
hypescience.com/jesus-historico
abiblia.org

quinta-feira, 29 de março de 2018

Olá, pessoal !


Mais uma vez vamos tratar do tema Ortografia da língua portuguesa.

Algumas vezes temos a dificuldade de saber se usamos uma letra ou outra, como por exemplo x ou ch.



Emprego de X e Ch

Emprega-se o X:

1) Após um ditongo.

Exemplos: caixa, frouxo, peixe

Exceção: recauchutar e seus derivados

2) Após a sílaba inicial "en".

Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca

Exceção: palavras iniciadas por "ch" que recebem o prefixo "en-"

Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)

3) Após a sílaba inicial "me-".

Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão

Exceção: mecha

4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas.

Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu

5) Nas seguintes palavras:

bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, etc.

Emprega-se o dígrafo Ch:

1) Nos seguintes vocábulos:

bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.

Outra dúvida é o emprego da letra z ou s


Emprego das Letras S e Z


Emprega-se o S:

1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no radical

Exemplos:

análise- analisar
catálise- catalisador
casa- casinha, casebre
liso- alisar

2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origem

Exemplos:
burguês- burguesa inglês- inglesa
chinês- chinesa milanês- milanesa


3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa

Exemplos:
catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa
palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa


4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -ose

Exemplos:catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose 

5) Após ditongos

Exemplos:coisa, pouso, lousa, náusea

6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus derivados

Exemplos:pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos

quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos

repus, repusera, repusesse, repuséssemos

7) Nos seguintes nomes próprios personativos:Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás) Nos seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.



Emprega-se o Z:

1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no radical. Exemplos:

deslize- deslizar
razão- razoável
vazio- esvaziar
raiz- enraizar
cruz-cruzeiro

2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a partir de adjetivos

Exemplos:
inválido- invalidez limpo-limpeza macio- maciez rígido- rigidez
frio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo- surdez




3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar substantivos

Exemplos:
civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização
colonizar- colonização realizar- realização




4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita

Exemplos:cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita



5) Nos seguintes vocábulos:azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc.



6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no contraste entre o S e o Z

Exemplos:cozer (cozinhar) e coser (costurar)
prezar( ter em consideração) e presar (prender)
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)

Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os exemplos:

exame - exato - exemplo - existir - exótico - inexorável


Fontes:
soportugues.com.br

quarta-feira, 28 de março de 2018

Olá, pessoal !


Hoje vamos falar do grande escritor paulista e  brasileiro Menotti Del Picchia.


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Menotti Del Picchia (1892-1988) foi um poeta, romancista, ensaísta, cronista, jornalista, advogado, tabelião e político brasileiro. Foi ativista do Modernismo, mas sua obra mais marcante é o poema “Juca Mulato”, em que a temática é o caboclo o maior traço do Pré-Modernismo.

Menotti Del Picchia (1892-1988) nasceu na cidade de São Paulo, no dia 20 de março de 1892, filho do jornalista Luigi Del Picchia e de Corina Del Corso, imigrantes italianos. Com cinco anos de idade mudou-se com a família para a cidade de Itapira. Iniciou seus estudos em Campinas, São Paulo e seguida estudou no Ginásio Diocesano São José, em Pouso Alegre, Minas Gerais.

De volta a São Paulo, ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, concluindo o curso em 1913. Nesse mesmo ano publicou seu primeiro livro “Poemas do Vício e da Virtude”. No ano seguinte voltou para Itapira, onde trabalhou como advogado e dirigiu os jornais, Diário de Itapira e O Grito!

Em 1917, Menotti Del Picchia, futuro modernista, pulicou o poema “Juca Mulato”, que foi reproduzido em diversos jornais do país. Com inovações de linguagem, a obra levou o autor ao reconhecimento nacional. Nesse mesmo ano publicou o poema “Moisés”.

Menotti Del Picchia foi um dos articuladores e ativista da Semana de Arte Moderna, que ocorreu em São Paulo, entre 13 e 18 de fevereiro de 1922. O autor abriu a segunda noite, a mais importante e a mais tumultuada da Semana, com uma conferência em que era negada a filiação do grupo modernista ao futurismo de Marinetti, mas defendia a integração da poesia com os tempos modernos, a liberdade de criação e, ao mesmo tempo a criação de uma arte genuinamente brasileira.

Em 1924, Menotti criou, junto com Cassiano Ricardo, Plínio Salgado e Guilherme de Almeida, o Movimento Verde e Amarelo, como reação ao tipo de nacionalismo defendido por Oswald de Andrade.

Em 1933, convidado por Assis Chateaubriand, assumiu a direção do jornal Diário da Noite. Em 1938 foi indicado pelo governador Ademar de Barros, para a direção do Serviço de Publicidade e Propaganda do Estado de São Paulo. Em 1942, passa a dirigir o jornal A Noite. Em 1943, ocupou a cadeira n. 28 da Academia Brasileira de Letras.

Entre os anos de 1926 e 1962, Menotti ocupou os cargos de deputado estadual em duas legislaturas e federal em três legislaturas, ambos pelo Estado de São Paulo. Em 1960 recebeu o Prêmio Jabuti de Poesia. Em 1968 foi agraciado com o título de Intelectual do Ano. Em 1987, é inaugurada em Itapira, a Casa Menotti Del Picchia, para preservação do seu acervo.

Menotti Del Picchia faleceu em São Paulo, no dia 23 de Agosto de 1988.

Uma de suas obras mais importantes foi Juca Mulato.

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E mulato parou

Do alto daquela serra,
Cismando, o seu olhar era vago e tristonho:
Se minha alma surgiu para a glória do sonho,
o meu braço nasceu para a faina da terra.
Reviu o cafezal, as plantas alinhadas,
Todo o heroico labor que se agita na empreita,
Palpitou na esperança imensa das floradas,
Pressentiu a fartura enorme da colheita…

Juca Mulato é um poema que conta a história de um caboclo que vivia feliz até que um dia se apaixonou pela filha da patroa.
O poema exalta o sofrimento do caboclo pelas diferenças sociais e o enorme abismo que se abria entre ambos.

Em vão, procura ajuda de um curandeiro, e por fim tenta uma fuga da vida para esquecer a amada.

No final ele volta às sua vida costumeira retornando ao mundo ao qual realmente pertence.

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Outro livro importante que inspirou uma novela na rede Globo, foi Salomé, de 1940.

Baseada num personagem histórico, o livro conta a história de uma mulher sedutora que encarna a simbologia da mocidade e uma mulher a frente de seu tempo.



Fontes:
vestibular1.com.br
ebiografia.com
google.com.br

terça-feira, 27 de março de 2018



Olá, pessoal !


Hoje vamos falar da única atriz ainda viva do épico "Gone with the wind" "E o vento levou"de 1939 como a doce Melanie.




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Hoje com 101 anos

Nascida no dia primeiro de julho de 1916, em Tóquio, no Japão, Olivia Mary de Havilland, mais conhecida pelo nome artístico de Olivia de Havilland, é uma atriz britânico-americana, considerada uma das maiores estrelas da época que ficou conhecida como a "Era de Ouro" de Hollywood. 

Seu pai, Walter Augustus de Havilland era filho de um pastor que trabalhava nas ilhas japonesas.

Famosa por suas célebres parcerias com Errol Flynn durante a década de 30, a atriz - filha de Lilian Fontaine e irmã de Joan Fontaine - atingiu um dos ápices de sua carreira com a sua performance no épico "E o vento Levou...": interpretando Melanie Hamilton Wilkes, de Havilland recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e viu seu nome ser inscrito definitivamente na história do cinema mundial.


                                Olivia e Errol Flynn


Após realizar aquele que é tido como um dos seus melhores trabalhos nas telonas, de Havilland viu sua carreira deslanchar. No entanto, algo incomodou a atriz: por causa de seu icônico papel, ela passou a ser vista apenas como um símbolo de doçura. Isso fez com que a maioria dos papéis que foram oferecidos a ela combinassem com essa imagem que o público e os estúdios tinham dela. Buscando se distanciar desta personalidade que lhe foi imposta, de Havilland procurou realizar trabalhos mais desafiadores. Foi assim que ela recebeu suas duas estatuetas do Oscar de Melhor Atriz, concedidas pelas suas interpretações nos filmes "Só resta uma lágrima", de 1946 e "Tarde demais", de 1949. Ainda, de Havilland foi indicada mais duas vezes ao prêmio durante a década de 40: por seu trabalho em "A porta de ouro, de 1941 e "A cova da serpente", de 1948.



Filme tarde demais (The Heiress-1949)




Onze anos após ganhar seu segundo Oscar, de Havilland recebeu mais uma nova honraria: uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, localizada em 6764 Hollywood Boulevard. A atriz, hoje radicada na França, também foi uma grande ativista dos direitos trabalhistas de sua classe. Sua grande vitória neste âmbito veio após uma longa batalha judicial contra a Warner Brothers: depois do longo processo nos tribunais, de Havilland conseguiu a aprovação de uma lei - que leva o seu nome - que protege os direitos dos atores e das atrizes ao impedir que os estúdios incluam cláusulas abusivas e de suspensão de contrato nos acordos firmados com a classe dos atores e das atrizes; essa vitória também concedeu uma maior liberdade para que estes escolhessem os projetos nos quais desejam trabalhar. 


Olivia de Havilland Unter Piratenflagge

Filme capitão Blood (com Errol Flynn)


Olivia de Havilland e Errol Flyn fizeram 8 filmes juntos, mas nunca mantiveram um relacionamento amoroso.
Sobre isso ela disse:


"Eu tive de fato uma queda por Errol Flynn durante as filmagens de Capitão Blood. Eu o achava absolutamente sensacional, durante três anos contínuos, sem ele sequer imaginar. Então ele começou a me cortejar, mas não deu em nada. Eu não me arrependo disso; ele poderia ter arruinado minha vida"


                             Filme Dodge City com Errol Flynn

Hobin Hood (Olivia e Errol Flynn)



De Havilland casou-se com o escritor Marcus Goodrich em 1946 e ambos se divorciaram em 1953. Da união entre o casal nasceu o filho, Benjamin (nascido em 1949), que tornou-se um matemático e morreu em 1991 após uma longa batalha contra um linfoma de Hodgkin.

Após divorciar-se de Goodrich em 1953, Olivia fez uma viagem a Paris, onde conheceu o jornalista francês e editor da Paris Match, Peirre Galante. De Havilland e Galante se casaram em 1955. A filha do casal, Gisele, nasceu em julho de 1956, quando De Havilland tinha 40 anos de idade. Decidida a se dedicar mais a sua família, a atriz estabeleceu-se definitivamente em Paris no ano de 1960.

De Havilland e Galante se divorciaram em 1979, mas continuaram bons amigos; ela cuidou dele antes de ele morrer em Paris,  vítima de câncer no pulmão, que foi o motivo declarado para sua ausência no 70º aniversário do Oscar em 1998.



Além disso, de Havilland foi a primeira mulher a presidir o júri do Festival de Cannes, na edição de 1965, e é dona de um recorde curioso: o maior número de pessoas citadas em um discurso de agradecimento do Oscar - após ganhar sua primeira estatueta, ela citou um total de 27 pessoas.

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Olivia de Havilland é uma das 500 lendas do cinema em ranking eleito pelo American Film Institute e é uma das últimas atrizes vivas que trabalharam durante a era de ouro de Hollywood.


Em 9 de setembro de 2010, com a idade de 94 anos, De Havilland recebeu do presidente francês Nicolas Sarkozy a mais alta condecoração da França, a Legião de Honra, que é uma ordem de decoração de Cavalaria entregue pelo Presidente da República Francesa.


Fontes:
wikipedia.org
dw.com/en/hollywood-legend-olivia-de-havilland
adorocinema.com
youtuber.com
google.com.br

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...