Olá,pessoal !
Hoje vamos falar Tróia.
Tróia é uma cidade que, segundo a lenda, foi palco de uma guerra, a chamada guerra de Troia.
Escavações feitas em 1870, pelo arqueólogo alemão Heinrich Schliemann , descobriram não uma, mas várias cidades construídas uma sobre a outra.
Muralhas da cidade escavada de Troia
O que sabemos de Troia nos foi relatado nos livros atribuídos a Homero "A Ilíada" que conta a guerra de Troia, e a "Odisseia" que conta as história do Odisseu (Ulisses).
Diz a história que Helena, filha de Zeus com a mortal Leda, era a mulher mais bela da Grécia. Casada com Menelau, rei de Esparta, ela é raptada por Páris filho de Príamo, rei de Troia.
No casamento da Tétis com Peleu, Eris, a deusa da discórdia, não foi convidada; mas compareceu mesmo assim ao casamento com uma maçã de ouro ( o pomo da discórdia) com a inscrição "à mais bela", que deveria ser dada a mais bela das deusas.
Páris foi o juiz incumbido de escolher a deusa mais bela, Hera, Atena ou Afrodite, cada uma ofereceu uma vantagem para ser a escolhida.
Hera prometeu que ele seria um rei poderoso. Atena que ele seria sábio e venceria todas as guerras, e Afrodite que ele teria a mulher mais bela do mundo.
Páris escolheu Afrodite.
O pomo da discórdia
Páris raptou Helena e deu início à guerra de Troia, que durou dez anos, até que, com um ardil de Ulisses, que a pretexto de oferecer um presente aos troianos, construiu um cavalo de madeira, e dentro dele colocou vários guerreiros, que lograram entrar nas muralhas de Troia e destruí-la.
Os preparativos para guerra foram conturbados; a esquadra grega não conseguia sair do porto por falta de vento, e os soldados iam ficando cada vez mais inquietos e arredios.
Tudo isso porque Agamenon, irmão de Menelau, e grande comandante grego, irritou a deusa da caça (Artemis) ao ter matado um cervo destinado à ela.
Para agradar à deusa e conseguir o vento para suas embarcações, ele teve de sacrificar sua filha Ifigênia no altar e Artemis.
Na última hora Artemis substitui o sacrifício de Ifigênia por uma corsa, e fez de Ifigênia sua sacerdotisa.
Essa lenda parece muito com a de Abraão e o sacrifício de seu filho : Gen 22:2 - Então disse Deus: "Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei".
Tudo isso porque Agamenon, irmão de Menelau, e grande comandante grego, irritou a deusa da caça (Artemis) ao ter matado um cervo destinado à ela.
Para agradar à deusa e conseguir o vento para suas embarcações, ele teve de sacrificar sua filha Ifigênia no altar e Artemis.
Na última hora Artemis substitui o sacrifício de Ifigênia por uma corsa, e fez de Ifigênia sua sacerdotisa.
Essa lenda parece muito com a de Abraão e o sacrifício de seu filho : Gen 22:2 - Então disse Deus: "Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei".
Helena e Páris
Não existe nenhuma prova que esses personagens realmente tenham existido, mas a história, a beleza de Helena e a estratégia do cavalo de Troia, as previsões de Cassandra, irmã de Páris e Heitor, que previu a destruição de Troia, persistem até hoje.
Até aquele momento os gregos enalteciam as virtudes de um guerreiro, forte, corajoso, e audaz como Aquiles, que matou o irmão de Páris, Heitor, e foi morto por ele com uma flecha no calcanhar.
Durante dez anos os gregos tentaram entrar nas muralhas de Troia através da força, mas foi com a inteligência de Ulisses que eles lograram êxito.
Daí em diante a força bruta, foi substituída pela estratégia, aí consiste na principal lição da batalha de Troia.
cavalo de Troia
"cave qui munera et Graeci" - cuidado com presentes de grego
Dá para definir o período anterior à Guerra de Troia com uma palavra: “estável”. Vigorava a Idade do Bronze, período cujo início se confunde com o aparecimento das civilizações urbanas e letradas do Oriente Médio, uns 3.500 anos antes de Cristo. Alguns impérios dividiam entre si o controle do mundo civilizado. No lugar onde estava Troia, os donos do poder eram os hititas. Bem mais ao sul, quem mandava eram os faraós egípcios.
Esses eram os Grandes Reinos. E todos eles tinham algumas coisas em comum. Para começar, os privilégios eram para bem poucos. Soberanos inatingíveis viviam em meio ao luxo, protegidos por um punhado de guerreiros de elite que lutavam sobre carros de guerra – uma versão antiquada das bigas romanas. Esses senhores dependiam de uma casta burocrática, a dos escribas, os únicos capazes de decifrar os complicados sistemas de escrita da época. Os escribas controlavam toda a contabilidade dos reinos e regiam o comércio de trigo, azeite, cerâmica e, claro, dos metais – cobre e estanho, usados para fazer o bronze das armas, que acabou dando nome à era. Fora das capitais suntuosas e de seus palácios, a população miserável se espalhava por territórios mal demarcados. Para as elites, esses pobres quase não eram considerados gente. Para os pobres, a elite tinha um quê de divina.
Sabe-se que a Idade do Ferro nasceu no rastro de uma devastação, mas os historiadores ainda discutem o que a teria causado. Uma tese antiga mas que tem ganhado força recentemente é a de que uma horda de invasores tenha sido o fator preponderante. Nas inscrições dos faraós egípcios Merneptah e Ramsés III, representantes da velha ordem, esses invasores são identificados como “estrangeiros, de todas as terras do Norte”. Eram povos com nomes aterrorizadores como Lukka, Shardana, Shekelesh, Tursha… E Ekwesh, que muitos pesquisadores consideram equivalente a “aqueus” – o nome mais usado por Homero para designar os gregos que foram a Tróia.
Fontes:
wikipedia.org
portasaofrancisco.com.br
super.abril.com.br
bibliaonline.com.br
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