quarta-feira, 1 de março de 2023



Τραγουδήστε με, θεά, από τον Πελέα Αχιλλέα
Η επίμονη οργή, η οποία, αγωνιζόμενη για τους Έλληνες,
Οι Πράσινοι στο Orco ξεκίνησαν χίλιες δυνατές ψυχές,
Σώματα ηρώων σε σκύλους και βοσκοτόπους:
Ο νόμος ήταν από τον Jove,
σε διαμάχη όταν διαφωνούσαν
Οι αρχηγοί και ο θεϊκός Μερμίδων.
Υπάρχει τρόπος για τα malquistas;
Τι ανώτατο



Canta-me, ó deusa, do Peleio Aquiles
A ira tenaz, que, lutuosa aos Gregos,
Verdes no Orco lançou mil fortes almas,
Corpos de heróis a cães e abutres pasto:
Lei foi de Jove, em rixa ao discordarem
O de homens chefe e o Mirmidon divino.
Nume há que os malquistasse?
O que o Supremo


Assim começa a Ilíada de Homero. 

Helena de Tróia



O rapto de Helena, mulher de Menelau, feito por Páris, um dos filhos de Príamo, rei de Tróia, fez com que os Gregos confederados declarassem guerra e sitiassem esta cidade, que foi por eles tomada e destruída depois de um cerco de dez anos (1720 A.C.).

Paris e Helena


Vamos retornar um pouco e tratar de um episódio importante na mitologia grega chamado de "o pomo da discórdia":

Nas núpcias de Peleu e Tétis (pais do herói Aquiles), Éris, a deusa que personifica a discórdia, fora a única divindade não convidada. Para vingar-se, a divindade malfazeja lançou um pomo de ouro entre as deusas Hera, Atena e Afrodite, com a seguinte inscrição: “à mais bela”. Cada uma das deusas considerava que a maçã lhe pertencia e aferraram-se numa discussão. Para não se envolver na questão, Zeus determinou que o pastor Páris, filho de Príamo, julgaria qual das três deveria ficar com o pomo.


A escolha de Páris




As deusas, conduzidas por Hermes, apresentaram-se diante de Páris e cada uma lhe prometeu algum dom. Hera prometeu torná-lo o soberano da Europa e da Ásia. Atena prometeu torná-lo invencível nos combates, e Afrodite prometeu-lhe Helena, a mais bela de todas as mulheres. Paris, então, entregou o pomo a Afrodite. Essa escolha está na origem da Guerra de Troia, pois, para cumprir a promessa, Afrodite despertou uma paixão irresistível em Helena e esta, na ausência de seu esposo Menelau, acabou partindo com Páris para Troia. Quando Menelau retornou, convocou todos os chefes gregos a uma expedição contra Paris e os troianos.

Eris lançando o pomo



O objeto da Ilíada é um episódio do nono ano deste cerco, quando Agamêmnon, chefe do exército, ultrajou a Aquiles, o mais valente dos Gregos.

Agamêmnon, irmão de Menelau, é desafiado a fazer um enorme sacrifício :

Durante uma caçada antes da viagem, Agamêmnon matou uma corça consagrada à Ártemis, ou teria dito que nem ela o faria melhor. A deusa impediu que os ventos soprassem e a frota parou em Áulis. O adivinho Calcas revelou que Ártemis exigia o sacrifício da filha mais velha de Agamêmnon para que conseguissem embarcar.


Sacrifício de Ifigênia



O rei micênico viveu um dilema entre manter a filha viva e seu dever enquanto governante. Os intérpretes falavam a vontade dos deuses, e os interesses coletivos eram mais importantes que os individuais. O coletivo desejava o sacrifício de Ifigênia. O rei concordou com a situação após ser convencido por Menelau e Ulisses. (Já vimos essa história no Genêsis 22)






No primeiro livro da Ilíada Agamenon a escraviza como um espólio de guerra, declarando-a mais bela que sua própria esposa, e se recusa a permitir que seu pai, sacerdote de Apolo, pague um resgate por sua liberdade. Um oráculo de Apolo envia então uma praga, que atinge em cheio o exército grego, e Agamenon é forçado a devolvê-la, através de Odisseu, para interromper a maldição. Agamenon então compensa a si mesmo por sua perda apossando-se de Briseida, capturada por Aquiles - um ato que ofende este profundamente, e faz com que ele passe a se recusar a participar da Guerra de Troia.


O rapto de Briseis


Irritado, o herói retirou-se à sua tenda sem pretender mais combater. Os Troianos, notando a sua ausência, tomaram coragem, atacaram o campo dos Gregos ficando os navios destes em risco de serem queimados. Aquiles, apesar da inação a que votou-se, consentiu que Pátroclo, seu amigo, se revestisse de suas armas e guiasse suas tropas contra os Troianos. Pátroclo tendo sido morto por Heitor, o implacável filho de Peleu jurou vingar a morte de seu amigo, e combatendo de novo ornado de novas armas, que a pedido de sua mãe Vulcano havia preparado, investiu contra Heitor, e imolou-o, aos manes de Pátroclo. E depois de haver insultado os restos mortais de seu inimigo, entregou-os a Príamo, pai de Heitor que os pedira ao herói.

Aquiles desfila com o corpo de Heitor


Menelau desafia Paris para um duelo, cujo prêmio será Helena, evitando assim a guerra. Paris aceita mas não é páreo para Menelau que só não o mato por intervenção da deusa Artemis.

No Canto V, Eneias influi a Pândaro contra Diomedes. — Pândaro sente a ausência de seus corcéis e maldiz de seu arco inútil. — Sobe ao carro de Eneias para dar combate a Diomedes. — Estênelo, apercebendo-o de longe, aconselha ao filho de Tideu que fuja, mas este espera o inimigo de pé firme, mata Pândaro, e fere Eneias, que escapou à morte por causa do socorro de Vênus. — Entretanto Estênelo se apodera dos corcéis de Eneias e os confia a Deipilo. — Diomedes vai em perseguição de Vênus, fere-a na mão, e Apolo se encarrega de salvar a Eneias. — Vênus, fora dos perigos do combate, pede a Marte seus rápidos corcéis e foge para o Olimpo.


No Canto XXII acontece o esperado confronto entre Heitor e Aquiles.


Minerva encoraja a Aquiles. — A deusa disfarçada em Deifobo, induz Heitor a esperar o seu inimigo. — Heitor agradece a seu irmão ter vindo em seu socorro. — Resposta de Minerva. — Heitor promete, no caso de vencer, não profanar o corpo de Aquiles. — Este recusa fazer tratados e desafia. — Heitor evita a azagaia de seu inimigo e lança a sua que inutilizou-se contra o escudo de Aquiles. — Continuação do combate. — Aquiles triunfa. — Súplica de Heitor. — Aquiles é inflexível. — Fala dos Gregos, que vêm contemplar o cadáver de Heitor. — Insulto ao cadáver. — Dor dos Troianos. — Desespero de Príamo. — Lamentações de Hécuba. — Andrômaca ao saber da morte de seu marido.


No Canto XXIV Príamo, pai de Heitor e Paris vai reivindicar o corpo do filho para os devidos funerais.


Canto XXIV


Η αυγή μοβ: μετά, τζούνγκινγκ
Το φτερωτό άρμα, πίσω δένει τον Πρίαμο.
Roja το τρεις φορές από τον γυριστό τάφο,
Επιστρέφει στο κρεβάτι του και αφήνει το πτώμα του στη σκόνη.
Ο Φοίβος ​​του Έκτορα πονάει, κράτα τον καθαρό,
Σκεπασμένο με χρυσή αιγίδα, έτσι που σέρνεται
Τρυπημένη να μην είναι ανάξια.

Από την κακή μεταχείριση οι ευλογημένες σελίκλες Συμπαθώντας, το Αργοκτόνο επωάζει Για να αφαιρέσετε τον εκλιπόντα ήρωα divo. Η διαιτησία ευχαριστημένη, εκτός από τον Ποσειδώνα, Στην αδελφή Σατούρνια, στην παρθένα με άγρια ​​μάτια: Μισούν ο Πρίαμος και ο λαός του Με τον τραυματισμό και την ποινή του Αλέξανδρου, Που, σε αντάλλαγμα για αισχρότητα και μολυσμένη αγάπη,
Στο tugurium της, η Venus είχε δώσει το Snitch.





A aurora purpureia: então, jungindo
O alado coche, atrás liga o Priâmeo;
Roja-o três vezes do sepulcro em giro,
Torna ao leito, e no pó deixa o cadáver.
Dói-se Febo de Heitor, conserva-o puro,
De égide áurea coberto, a fim que a rastos
Lacerado não seja indignamente.




Do mau trato os celícolas ditosos
Compadecendo-se, o Argicida incubem
De subtrair o divo herói defunto.
O arbítrio aprouve, menos a Netuno,
À irmã Satúrnia, à virgem de olhos garços:
Elas a Príamo e seu povo odeiam
Pela injúria e sentença de Alexandre,
Que, em paga da lascívia e amor infesto,
Em seu tugúrio a Vênus dera o pomo.




— Apolo censura a crueldade de Aquiles. — Resposta de Juno, que lembra a origem divina de Aquiles. — Juno é convidada a ir ao Olimpo, onde Júpiter a consola por haver resolvido que o cadáver fosse entregue a Príamo. — Tétis vai ter com Aquiles e lhe comunica a vontade de Júpiter. — Preparativos feitos por Príamo para ir pedir o cadáver de seu filho. — Príamo chega ao acampamento dos Gregos. — Descrição da tenda de Aquiles. — Príamo lança-se aos pés de Aquiles, e lhe implora em nome de seu pai.






Episódios de tão triste encontro de Príamo e de Aquiles. — Aquiles promete a Príamo entregar-lhe o cadáver de Heitor e concede-lhe doze dias de tréguas para as honras fúnebres. — Saída de Príamo d’entre o exército Grego. — Cassandra apercebeu de longe o velho Príamo. — O povo vai às portas da cidade. — Funerais de Heitor. 

Heitor era o maior herói troiano, a sua força, coragem e eficiência na guerra foram enormes: nos poemas épicos de Homero, Heitor é responsável pela morte de 28 heróis gregos; nem Aquiles obtém um número tão grande (22 heróis troianos caídos a seus pés). Pela voz do Destino, os troianos estavam informados que as muralhas de Troia nunca cairiam enquanto Heitor se mantivesse vivo.


Heitor morto com Andrômaca, sua mulher





Na Ilíada, Homero chama-o de "domador de cavalos", devido a preocupações de métrica e porque, de modo geral, Troia era conhecida por ser criadora de cavalos. Na narrativa da Ilíada, no entanto, Heitor nunca é visto com cavalos. Outro epíteto que lhe é característico é "o do elmo flamejante". Heitor contrasta fortemente com Aquiles. Se por um lado Aquiles foi essencialmente um homem de guerra, Heitor lutava por Troia e por aquilo que esta representava. Alguns estudiosos têm vindo a sugerir que é Heitor, e não Aquiles, o verdadeiro herói da Ilíada. A sua repreensão a Polidamante, dizendo-lhe que lutar pela pátria era o primeiro e único presságio, tornou-se um provérbio para os patriotas gregos.


Heitor


O último episódio da Ilíada é o funeral de Heitor, depois do qual a perdição de Troia é uma questão de tempo. No saque final à Troia, como é descrito no Canto II da Eneida, o seu pai e muitos dos seus irmãos são mortos, o seu filho é atirado do cima das muralhas, por medo que este vingue a morte do seu pai, e a sua esposa é transportada por Neoptólemo para viver como escrava.

Como sabemos Troia é derrotada por um ardil de Odisseu ao construir o "Cavalo de Tróia".

Agamêmnom, deu as armas de Aquiles, morto por uma flecha de Paris no seu calcanhar,  ao Odisseu, Ajax julgando-se injustiçado investe contra o conselho dos gregos clamando por vingança mas é impedido por Palas Atena. Desesperado ele vai até os navios e se suicida.


Ajax




Fontes:
wikipedia.org
ebook.brasil.org
educere.bruc.com.br
portalsaofrancisco.com.br
recantodasletras.com.br
historiaaosavessos.blogspot.com
google.com
consciencia.org/iliada

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