sábado, 18 de março de 2023

 Vamos falar do filósofo alemão Max Weber.




"Karl Emil Maximilian Weber (1864 – 1920) foi um sociólogo, jurista e economista alemão. Nascido em uma família de posses liderada por um advogado, Weber foi educado com a rigidez da religião protestante e com o despertar do gosto pelo estudo e pelo trabalho. Quando ainda jovem, ele presenciou a unificação da Alemanha promovida pelo estadista Otto von Bismarck. (O Estado alemão ainda não existia. Existiam vários reinos de origem germânica independentes, e Bismarck promoveu uma política de integração desses reinos, formando a Alemanha tal como a conhecemos hoje.)"






Max Weber tornou-se conhecido pela “Teoria dos Tipos Ideais”. Foi um grande renovador das Ciências Sociais em vários aspectos, inclusive na metodologia: diferente dos precursores da sociologia, Weber compreendia que o método dessas disciplinas não poderia ser uma mera imitação dos empregados para as ciências físicas e naturais, uma vez que nos estudos sociais estão presentes indivíduos com consciência, vontade e intenções que precisam ser compreendidos.

Max Weber criou então o método dos “Tipos Ideais”, que descrevem a intencionalidade dos agentes sociais mediante casos extremos, puros e isentos de ambiguidades, uma vez que tais casos não estariam condizentes com a realidade.

Desse modo, estabeleceu os fundamentos do método de trabalho da “Sociologia Moderna”, uma base para se construir modelos teóricos centrados na análise e na discussão sobre conceitos rigorosos.

"Tendo sido precedido por outros dois grandes pensadores da área da Sociologia, Karl Marx e Émile Durkheim, Weber também tentou compreender as mudanças sociais que se desenvolviam no cerne das grandes cidades que viviam a Revolução Industrial. Por meio de estudos com base em observações empíricas, Weber identificou pontos centrais sobre os quais construiu conceitos-chave que serviram como base do restante de suas teorias."


Karl Max e Max Weber




Sua obra mais famosa são os dois artigos que compõem "A ética protestante e o espirito do capitalismo" com o qual começou suas reflexões sobre a sociologia da religião argumentou que a religião era uma das razões não exclusivas do porquê as culturas do Ocidente e o do Oritente se desenvolveram de formas diversas, e salientou a importância de algumas características específicas do protestantismo  ascético, que levou ao nascimento do capitalismo, da burocracia e do  estado racional e legal nos países ocidentais. Em outro trabalho importante, "A política como vocação", Weber definiu o Estado como "uma entidade que reivindica o monopólio do uso legítimo da força física", uma definição que se tornou central no estudo da moderna ciência política no Ocidente. Em suas contribuições mais conhecidas são muitas vezes referidas como a "Tese de Weber".


A ética protestante e o espírito do capitalismo




Weber acredita que o materialismo histórico é extremamente importante. Mas diferente de Marx, sugere que sua aplicabilidade é condicionante e não determinante como no viés de Marx. Assim, Weber critica o marxismo dizendo que ele está muito preso na economia, ou seja, a economia determina as condições sociais, políticas e culturais. Para Weber a economia não é tão determinista, a economia também pode sofrer algum tipo de influência, não é apenas a economia que determina.

Weber quer pensar o capitalismo de acordo com suas influências na questão social e cultural, como uma ética profissional o capitalismo vai racionalizando a vida de acordo com suas funções, ou seja, nesse caso o materialismo histórico seria condicional e não determinante,



Fontes:

wikipedia.org
google.com
brasilescola.uol.com.br
ebiografia.com
pragmatismopolitico.com.br

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