No dia 9 de julho de 1932 começava a Revolução Constitucionalista, também conhecida como Revolução de 32 ou Guerra Paulista, um movimento no estado de São Paulo, que durou 87 dias e que teve como objetivo derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e elaborar uma nova constituição para o Brasil. O saldo após a rendição dos paulistas no dia 4 de outubro de 1932 foi a morte de 934 pessoas, de acordo com os números oficiais. Contudo, estima-se que até 2200 tenham morrido.
O movimento foi uma reação paulista à Revolução de 1930, que pôs fim à autonomia dos estados, impediu a posse Júlio Prestes como presidente e colocou fim à "República Velha", conhecida pela política café com leite, na qual Minas Gerais e São Paulo se alternavam no poder.
Na verdade, o motivo oficial foi uma Constituinte, que de fato, foi redigida e promulgada mais tarde, mas havia interesses dos grandes cafeicultores paulistas com as perdas da Grande Depressão de 1929. Um dos motivos principais foi também a diminuição da influência de São Paulo nas decisões do país.
A Revolução de 32 também teve os seus heróis, no caso, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, conhecidos pela sigla "MMDC", e que tiveram seus nomes inscritos no Livro dos Heróis da Pátria. A revolução de 1932 foi o último grande conflito armado do Brasil. Por conta dessa revolução, o dia 9 de julho é feriado no estado de São Paulo.
Outro mito criado foi que Martins, Miragaia e Camargo eram estudantes. Todos eram formados e filhos de grandes barões de café. Só Dráusio era estudante e trabalhava com o tio próximo ao local do conflito.
Fontes:
history.uol.com.br
google.com
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