Já tratamos algumas vezes em nosso blog sobre figuras de linguagem.
O termo é meio genérico e engloba as figuras de palavras, de pensamentos e de construção.
Dentre as figuras de construção estão duas muito parecidas, mas com uma pequena diferença: A elipse omite um termo na oração.
Ex: (nós) Saímos tarde da aula ontem.
O pronome do caso reto (nós) é omitido, mas facilmente compreendido na leitura da frase.
(eu) Fui jogar futebol.
(eles) Correram para casa.
Elipse
Tal figura se caracteriza pela omissão de um termo na oração não expresso anteriormente, contudo, facilmente identificado pelo contexto. Vejamos um exemplo:
Rondó dos cavalinhos
[...]
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O Brasil politicando,
Nossa! A poesia morrendo...
O sol tão claro lá fora,
O sol tão claro, Esmeralda,
E em minh´alma — anoitecendo!
Manuel Bandeira
Zeugma
Ao contrário da elipse, na zeugma ocorre a omissão de um termo já expresso no discurso. Constatemos, pois:
Maria gosta de Matemática, eu de Português. (omite-se o termo gosto)
Observamos que houve a omissão do verbo gostar.
Anáfora
Essa figura de linguagem se caracteriza pela repetição intencional de um termo no início de um período, frase ou verso. Observemos um caso representativo:
A Estrela
Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia. (verbo ver)
Era uma estrela tão alta! (verbo ser)
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.
[...]
Manuel Bandeira
Fontes:
brasilescola.uol.com.br
portugues.com.br
wikipedia.org
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