segunda-feira, 28 de junho de 2021

 Hoje vamos falar do jornalista e político Silva Jardim. 





Antônio da Silva Jardim (1860-1891) foi um ativista político brasileiro. Formado em Direito, defendeu principalmente as causas dos escravos. Foi o mais atuante propagandista da República.

Antônio da Silva Jardim nasceu no município de Capivari, hoje Silva Jardim, no Rio de Janeiro, no dia 18 de agosto de 1860. Filho de Gabriel Jardim, professor primário, e Felismina Leopoldina de Mendonça.


Silva Jardim


Aos cinco anos aprendeu a ler em casa, na escola do pai, e aos seis escrevia e passava horas estudando. Em 1871, completou os estudos primários na Escola Pública da Vila de Capivari. Com 13 anos mudou-se para Niterói e estudou no Colégio Silva Pontes no Rio de Janeiro.

Autorizado pelo pai, em 1874, foi morar em uma república no Rio de Janeiro e ingressou no Colégio São Bento, onde estudou português, francês, geografia e latim.

Era responsável pela redação do jornal estudantil Labarum litterario. Com quinze anos publica um artigo sobre Tiradentes, no qual elogia a rebeldia contra o absolutismo.

Por falta de recursos, deixa a república e vai morar em Santa Tereza, com um primo, estudante de medicina. Matricula-se no Externato Jasper e procura um emprego.




Formando-se em 1882, logo trocou a advocacia pelo magistério. Casou-se com uma filha do conselheiro Martim Francisco de Andrada e, em 1884, abriu em sociedade com um autor de livros didáticos a Escola Neutralidade, de ensino primário e laico, o que era uma iniciativa ousada para a época, quando, sob o regime monárquico, Estado e Igreja estavam unidos. Silva Jardim realizou o primeiro comício republicano do Brasil, em Santos, em 28 de janeiro de 1888. A partir de então e até o fim do ano seguinte, dedicou-se à campanha republicana, percorrendo cidades paulistas, fluminenses e mineiras para divulgar o novo regime político. 



Em sua militância, foi aclamado, apedrejado, perseguido e elogiado. Seu radicalismo e ênfase como defendia suas causas afastavam algumas pessoas. Sua saúde - desde a infância frágil por causa do impaludismo, doença produzida poor um protozoário que ataca os glóbulos vermelhos do sangue. - se ressentia dessa vida agitada, mas não impedia sua constante atividade política. Com a proclamação da república, o exército, deixou-o de lado.

Candidatou-se ao congresso no Distrito Federal e foi derrotado. Decidiu, então, retirar-se da política e viajar para o exterior para descansar, clarear as ideias e conhecer gente nova e novos lugares.

Aos 30 anos de idade, visitou Pompeia, na Itália e, curioso por conhecer o vulcão Vesúvio, mesmo tendo sido avisado de que ele poderia entrar em erupção a qualquer momento, foi tragado por uma fenda que se abriu na cratera da montanha - não se sabendo se foi um acidente ou um ato voluntário.


Vulcão Vesúvio




De acordo com reportagem do jornal "A Pátria Mineira", de 30 de julho de 1891, da cidade de São João del Rei, acessível por meio do sítio do Arquivo Público Mineiro, a morte de Silva Jardim teria sido um acidente, testemunhado por um guia e seu amigo Joaquim Carneiro de Mendonça. Segundo o relato, o jornalista teria sido engolido por uma fenda junto ao Vesúvio, do que se salvou, ferindo-se, Carneiro de Mendonça, que fora auxiliado pelo guia local. O jornal menciona a fonte das informações como a "Carta Parisiense", de Xavier de Carvalho, dirigida ao "Paiz".

Em homenagem ao jornalista morto, foi determinado que o município fluminense de Capivari, vizinho a Araruama e Rio Bonito, passaria a ter o atual nome de Silva Jardim.



Fontes:
ebiografia.com
educacao.uol.com.br
google.com
wikipedia.org
dicio.com.br

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