Anastasio Somoza Debayle (1925-1980), político nicaraguense, foi presidente de seu país entre 5 de janeiro de 1967 e 1o de maio de 1972, e, pela segunda vez, entre 1974 e 1979. Como chefe da Guarda Nacional, manteve o poder efetivo durante o período intermediário.
Foi o último membro da família que exerceu o poder, depois de seu pai e seu irmão, uma dinastia de ditadores que havia começado em 1934. Em 1º de maio de 1972, entregou o poder a uma Junta Nacional do Governo, composta por Fernando Agüero Rocha (conservador), Roberto Martínez Lacayo e Alfonso Lovo Cordero (liberais nacionalistas), já que, no ano anterior, assinou-se um pacto entre o PLN e o Partido Conservador da Nicarágua (PCN) para, assim, reeleger-se, em 1974.
Nesse mesmo ano, Somoza venceu as eleições mais uma vez, e seu segundo mandato durou até o ano de 1979.
Em 1979, diante do avanço das tropas da Frente Sandinista de Libertação Nacional, renunciou e viajou para Miami, onde tentou se exilar sem sucesso.
Obteve refúgio no Paraguai, à época governado por Alfredo Stroessner.
No dia 17 de setembro de 1980 foi assassinado numa rua de Assunção com um tiro de bazuca que destruiu seu carro. O ataque que resultou na morte de Somoza foi organizado pelo guerrilheiro argentino Enrique Gorriarán Merlo, que foi o responsável por recrutar os executores entre os sobreviventes do grupo argentino ERP(Exército Revolucionário do Povo) para executar a ação. Segundo Gorriarán quem disparou o tiro de bazuca foi Hugo Irurzun.
Mais tarde, após vazamentos de informações, soube-se que a KGB, a agência governamental que executava os serviços de inteligência e espionagem da União Soviética, foi autorizada por Leonid Brejnev a planejar e prestar todo o apoio necessário para a execução do atentado que no qual Somoza saiu morto.
Fontes:
wikipedia.org
causaoperaria.org.br
history.uol.com.br
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