sábado, 8 de agosto de 2020

Números para imprimir | Números grandes para imprimir

As regras que valem para todos os outros não servem para ele. Só as obedece como e quando bem entende. “Assim faço a diferença”, costuma dizer. Mas não é nem um pouco egoísta. 

Pelo contrário. Quanto mais à direita ele vai, mais aumenta o valor do colega da esquerda, multiplicando-o por dez, 100 ou 1.000. Trata-se de um revolucionário. Com ar de  de bonachão, dá de ombros quando é comparado ao nada. “Sou mesmo”, diz. “Mas isso significa ser tudo.” Com vocês, o número zero.  

Imagine antes da existência do zero como era a representação do número 101, ou 2002, ou ainda 305.


A criação do zero pode ser considerada um fato tão importante para a humanidade quanto o domínio sobre o fogo ou a invenção da roda, na pré-história. Apesar de ser um número natural, ele não foi criado como unidade natural, isto é, não foi criado para a contagem. O zero foi o último número natural a ser criado. Sua origem deveu-se não à necessidade de marcar a inexistência de elementos num conjunto, mas uma concepção posicional da numeração. O zero e a escrita posicional resolveram o problema da mecanização das operações numéricas, dos cálculos, o que permitiu as criação das máquinas calcular e dos computadores. Basta lembrar que os base binária, composta pelos algarismos 0 e 1, constitui o fundamento linguagem computacional. Até a criação do zero a humanidade encontrava uma forma bastante particular de representar e contar quantidades. Os algarismos romanos não foram desenvolvidos para desenvolver cálculos, mas para registrar quantidades. Não havia representação entre os algarismos romanos para o zero.

Contribuição hindu Utilizando o ábaco, em vez de operarem com pedrinhas, os hindus utilizaram os nove primeiros algarismos escritos. Os algarismos eram traçados nas colunas de areia, sendo que se apagava as quantidades quando essas completavam a dezena, isto é, transportava-se uma unidade para a ordem superior - o nosso famoso "vai um"! Quando o número de determinada ordem faltava, bastava que eles deixassem a coluna vazia. Por exemplo, para operar com o número 407 representavam:
407 representavam:








Para a leitura de número como esses, fez-se necessário a criação de uma palavra particular para a ausência de unidades. Esta palavra criada pelos sábio hindus foi muito simples: sunya, que significa vazio. Ela indicava exatamente a coluna do ábaco que estava sem nenhum elemento, estava sunya (vazia). Dessa forma a leitura e a escrita da quantidade acima expressa no ábaco era: sete. sunya. quatro. Repare que eles não utilizavam os numerais, escreviam por extenso cada algarismo e sua posição, começando pela ordem das unidades. Eles também efetuavam as operações de forma bastante dinâmica, mas ainda sem ter criado o símbolo para o zero. Vejamos o exemplo seguinte: Somar 608 com 534 seria igual a fazer no ábaco:




Apagando-se e efetuando a soma temos:




A criação do símbolo para o zero se deu por volta do século 5 d.C. Ela ocorreu quando os hindus passaram a representar as quantidades utilizando-se os próprios algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) e o princípio posicional sem a utilização do ábaco. Os numerais que até então não existiam fora do ábaco, ganharam independência e passaram de elemento mecânico para elemento racional. É desta forma que esta escrita numérica consegue, com apenas dez símbolos escrever todos os infinitos números que o cérebro humano pode imaginar.


Apesar da invenção ser atribuída aos hindus foram os muçulmanos árabes que difundiram a ideia do número zero durante suas conquistas. O responsável por levar o número zero para o Ocidente foi Leonardo Fibonacci, criador da sequência Fibonacci.


Fibonacci





Fontes:
super.abril.com.br
ofocinadanet.com.br
google.com
wikipedia.org
educacao.uol.com.br



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