sábado, 29 de fevereiro de 2020







Maria da Conceição uma progressista em busca da igualdade social.



Maria da Conceição de Almeida Tavares Nasceu em Anadia, Portugal no dia 24 de abril de 1930. Casada duas vezes, é mãe de dois filhos e tem dois netos.

Diplomou-se em matemática na Universidade de Lisboa em 1953. Sentindo-se sufocada pelo regime fascista português de Salazar, veio para o Brasil em fevereiro de 1954. Conceição chegou em plena folia de carnaval e apaixonou-se pela música e alegria do povo brasileiro.



Nas suas palavras: “Quando saí de Portugal, os problemas lá eram democracia, humanismo, terror. Já no Brasil, eram injustiça social, o atraso e a presença do imperialismo”. Vivendo a euforia dos anos dourados do Governo Juscelino Kubitschek, decidiu nacionalizar-se brasileira. Também mudou de profissão, pois se matriculou no curso de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se graduou com suma cum lauda (Prêmio Visconde de Cairu) em 1960.

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É amplamente considerada como a mais brilhante economista brasileira. Ainda estudante de economia trabalhou no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), fazendo um estudo matemático sobre a distribuição de renda no Brasil. Sobre esta experiência relatou anos mais tarde: "Deparei-me com as estatísticas. Este país é uma desigualdade só... Compreendi então [em 1958]as dificuldades das tentativas de construção de uma 'democracia nos trópicos'. Não dá para pensar o país com as categorias europeias. O Brasil não suporta teses progressistas definitivas, é sempre recorrente: quando se pensa que uma coisa acabou, ela volta."

Entre 1968 e 1972, durante a ditadura militar, autoexilou-se no Chile, onde trabalhou no ministério da Economia, durante o governo de Salvador Allende.

Expressão máxima do modelo progressista de esquerda que prega a inclusão social e a ascensão da população mais pobre aos mercado de consumo e à distribuição de renda.




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É cientista rigorosa, de sólida formação intelectual, e foi professora de várias gerações de economistas, no atual Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) e no Instituto de Economia da Universidade de Campinas (UNICAMP) no Estado de São Paulo. Fato que é motivo de grande orgulho por parte da mestra, que quando presa em 1975, no Aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro, afirmava nos porões do regime “Eu sou uma professora, eu sou uma professora”.


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Foi criadora, junto com Mário Henrique Simonsen, Delfim Netto e João Paulo dos Reis Velloso da pós-graduação em economia no Brasil. Fora do meio acadêmico tornou-se conhecida como militante da causa democrática e crítica feroz da política econômica do regime militar. Seus livros e artigos escritos ao longo de mais de 40 anos de atividade intelectual, demonstram sua preocupação permanente em pensar o Brasil. Um dos seus ensaios mais brilhantes, “Auge e Declínio do Processo de Substituição de Importações”, publicado em 1972, é um marco no estudo do processo de industrialização do Brasil e tornou-se um clássico na literatura econômica da América Latina. Nesse trabalho concluía que todas as formas de acumulação capitalista inventadas no Brasil eram desequalizadoras. O problema era o modelo de inserção do país no capitalismo, dinâmico mas, excludente. Avançando na interpretação da realidade brasileira, a professora Maria da Conceição faz uma ruptura fundamental com a visão clássica da industrialização; essas novas hipóteses foram escritas em suas teses de livre docente e professor titular: Acumulação de Capital e industrialização do Brasil (1975) e Ciclo e Crise: o movimento recente da economia brasileira(1978). Esses textos são praticamente obrigatórios no ensino de economia no país, o que demonstra a importância da autora no meio acadêmico nacional e latino-americano. Essas obras e as dezenas de artigos que tem publicado sobre a economia brasileira a credenciam como a principal estudiosa do desenvolvimento nacional, e são leituras obrigatórias para os pesquisadores da economia brasileira contemporânea.

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É conhecida nacionalmente pela forma apaixonada e veemente com que defende suas idéias e ataca a pobreza e a exclusão. Seus artigos e livros foram traduzidos por toda América Latina. Conceição foi ainda pesquisadora da CEPAL/ONU e pesquisadora visitante de inúmeras universidades estrangeiras e órgãos internacionais.

Participou do grupo que elaborou o Plano Cruzado em 1986, uma das várias tentativas de estancar a hiperinflação brasileira, e defendeu publicamente num depoimento emocionado o pacote de congelamento de preços e salários. Tempos depois criticou a falta de ajustes ao Plano e principalmente a manutenção do congelamento com fins políticos eleitorais que destruiu o ajuste pretendido.




Em grande medida, o seu prestígio acadêmico contribuiu para a sua eleição para a Câmara Federal, pela legenda do PT/RJ, em 1994, com uma expressiva votação. No parlamento, durante a legislatura de 1995 a 1999, destacou-se como uma crítica feroz da política econômica implantada pelo governo, chamando atenção dos colegas parlamentares para os riscos da política cambial e para a destruição do patrimônio público nacional. Foi membro da Comissão de Finanças da Câmara Federal onde participou de debates memoráveis com o ministro da Fazenda. Destacou-se como uma deputada que fez de sua representação um mandato coletivo; trabalhando com projetos partidários e não defendendo projetos individuais, afirma sempre que se todos os deputados fizessem apenas um projeto anual teríamos ao cabo do mandato cerca de 2000 projetos com os teores mais variados e provavelmente sem serventia para a sociedade. Terminado o mandato em 1998 não quis voltar ao Parlamento Brasileiro.


Fontes:
interpretesdobrasil.org/sitePage/231.av
google.com
wikipedia.org
youtube.com
portcom.intercom.org.br

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

    Foto: Divulgação





    Maragato é o nome dado aos sulistas que iniciaram a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, no ano de 1893, em protesto contra a política exercida pelo governo federal, representada na província por Julio de Castilhos. Os maragatos eram identificados pelo uso de um lenço vermelho no pescoço, simbolizando sua oposição.
    Gumercindo Saraiva.
    Gaspar da Silveira Martins, líder maragato

    O termo tinha uma conotação pejorativa, atribuída pelos legalistas aos revoltosos liderados por Gaspar Silveira Martins, eminente tribuno, e o caudilhio estrategista Gumercindo Saraiva, que deixaram o exílio no Uruguai e entraram no Rio Grande do Sul à frente de um exército de lenços vermelhos.
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    Como o exílio havia ocorrido em região do Uruguai, colonizada por pessoas originárias da Maragateira (na Espanha), os republicanos, então chamados Pica-paus, os apelidaram de Maragatos, buscando caracterizar uma identidade estrangeira aos federalistas.

    Com o tempo, o termo perdeu a conotação pejorativa e assumiu significado positivo, aceito e defendido pelos federalistas e seus sucessores políticos.

    Na Revolução de 1923, desencadeada contra a permanência de Borges de Medeiros no governo do estado, novamente a corrente maragata rebelou-se, liderada pelo diplomata e pecuarista Assis Brasil. Seus antagonistas que detinham o governo, eram chamados no Rio Grande do Sul, de Ximangos, comparando-os à ave de rapina. O lenço vermelho identificava o Maragato. O lenço branco identificava o Pica-Pau e o Ximango ou Chimango (Situação).



    O movimento originou, no Rio Grande do Sul, o Partido Libertador, de grande influência regional.







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    Maragato.
    O termo tinha uma conotação de deboche, ironia, pejorativa, atribuída pelo imperialistas e legalistas aos revoltosos liderados por Gaspar Silveira Martins, que deixaram o exílio, no Uruguai, e entraram no RS à frente de um exército.Como o exílio havia ocorrido no Uruguai numa região colonizada por pessoas originárias da Maragateria (na Espanha), os republicanos apelidaram-nos de "maragatos", buscando caracterizar uma identidade "estrangeira" aos federalistas.Com o tempo, o apelido assumiu significado positivo, aceito e defendido pelos federalistas e seus companheiros.
    O lenço vermelho identificava o maragato.

    Chimango.
    A grafia pode ser ximango. Ave de rapina muito comum na campanha riograndense, falconídea, pessoal rapineiro, oportunista, caçador que é da terra.
    Alcunha depreciativa dada aos liberais moderados pelos conservadores, no início da monarquia brasileira. No RS, nos anos de 1920, foi à codinome dada pelos federalistas aos governistas do PRR. Honório Lemes Maragato contra Flores da Cunha Chimango (pica-pau).
    O lenço de cor branca identificava os chimangos.
    O lenço de pescoço é um dos símbolos mais fortes do gaúcho, seu orgulho e sua honra. Muitas vezes foi também símbolo político. Em 1893 foram “maragatos” contra “pica-paus” (lenço vermelho contra lenço branco) e em 1923 foram “maragatos” contra “chimangos” (novamente o embate das duas cores tradicionais) e em 1930 o líder e estrategista Getúlio Vargas uniu brancos e colorados, maragatos e chimangos e literalmente “invadiu” o Brasil...

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    O Brasil ainda estava com estruturas arcaicas que já não correspondiam aos movimentos sociais que estavam acontecendo. Principalmente os dos operários, comandados pelos anarquistas”, relembra. Havia também uma migração do campo para a cidade, porque a produção agrícola passava por um processo de mecanização. “A plantação de arroz que era a principal economia agrícola estava usando máquinas”. “Isso dispensou a mão de obra porque antes o arroz era cortado à foice”, exemplifica. Não havia casas nem escolas para tanta gente, que passava a ocupar espaços nos arrabaldes das cidades. A área da educação não era nada animadora: 64% da população gaúcha era analfabeta.

    “Os governos de Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros perseguiram a utopia positivista de uma sociedade industrial – nas palavras do professor Moacyr – e abandonaram os investimentos no campo”. Priorizaram a industrialização, mas não fomentaram indústrias de base. Começaram com fábricas de tecidos e de alimentos. As máquinas e equipamentos vinham importadas, principalmente da Alemanha.


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    Julio de Castilhos

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    Borges de Medereiros




    Fontes:
    extraclasse.org.br
    google.com
    wikipedia.org

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020



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No dia 27 de fevereiro de 1932 nascia, em Londres, uma das divas do cinema, a atriz Elizabeth Taylor. Ela se mudou com os pais para os Estados Unidos no começo da Segunda Guerra Mundial. Dotada de uma beleza excepcional desde criança, ela foi descoberta por um caçador de talentos em Beverly Hills. Sua estreia nas telas aconteceu em 1943, em um pequeno papel da série Lassie. 


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No ano seguinte, tornou-se uma celebridade nos EUA com "National Velvet", em 1944. Ela era já reconhecida quando filmou "Um lugar ao Sol" (1951), "Disque Butterfield 8" (1960, que lhe rendeu o Oscar de melhor atriz).

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Em 1961, Elizabeth Taylor entraria para a história como a atriz mais bem paga do cinema. Ela recebeu US$ 1 milhão para protagonizar o épico "Cleópatra".


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Ela ganhou a sua segunda estatueta da academia em 1966 com o filme "Quem tem medo de Virgínia Woolf". Nesta obra, ela trabalha com o então marido Richard Burton. Depois da metade dos anos 70, além dos filmes, ela também atuou em peças na Broadway e em filmes para televisão. 

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Casada oito vezes, duas com Richard Burton, a vida pessoal de Liz Taylor sempre despertou interesse da mídia, sendo que às vezes isso até ofuscava seu trabalho como atriz. Ao todo, Liz Taylor atuou em mais de 50 filmes ao longo de sua carreira.


Juntamente com Macauley Culkin, a atriz foi madrinha e batizou o primeiro filho de Michael Jackson. O cantor a considerava sua melhor amiga.


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A atriz morreu no dia 23 de março de 2011, em Los Angeles, por conta de seu problema de insuficiência cardíaca. Em fevereiro de 2011 apareceram novos sintomas da doença como dores fortes no peito e falta de ar. Ela foi internada para uma cirurgia de emergência, mas não resistiu.

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Fontes:
seuhistory.com
google.com
wikipedia.org
vix.com/pt


Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...