A humorista Zilda Cardoso, que interpretou a Dona Catifunda em programas como Escolinha do Professor Raimundo (Globo) e A Praça É Nossa (SBT), morreu hoje, aos 83 anos, em São Paulo. A informação foi confirmada ao UOL pelo 77º Distrito Policial, e por um funcionário do prédio onde a atriz morava, em Santa Cecília, região central. Segundo o investigador Luiz Carlos Vegi, chamado para realizar a perícia, Zilda teve morte natural e não enfrentava problemas de saúde. "Fumava três maços de cigarro por dia", comentou à reportagem. "Os familiares estão procurando um médico para atestar óbito"
Zilda nasceu em 4 de janeiro de 1936 e ficou conhecida por sua personagem “Catifunda” na Escolinha do Professor Raimundo – a aluna levava um charuto na mão e saudava os colegas com a expressão “Saravá!”.
Carreira:
Zilda começou a atuar em programas humorísticos no início dos anos 1960. Ela chegou a ser apresentadora do programa “Zilda 23 polegadas”, na TV Paulista, entre 1962 e 1964. Em “O Riso é o Limite”, da TV Rio, na mesma época, ela já se apresentava como a Dona Catifunda. Desde então, ela participou de inúmeros programas de humor, no papel de Catifunda ou de outras personagens.
Com a mesma personagem, ela também atuou em programas como “Praça da Alegria” e “A Praça é Nossa”. Ela também participou de “Os Trapalhões”, “Praça Brasil” e “Estados Anísios de Chico City” e outros.
Ela participou de filmes nas décadas de 60 e 70, como “O Lamparina” (1963), “Golias Contra o Homem das Bolinhas” (1969) e “Se Meu Dólar Falasse” (1970).
Zilda com Lima Duarte (Novela meu bem, meu mau)
Zilda também atuou em produções de drama, como a novela “Meu Bem, Meu Mal”, da TV Globo, de 1990, em que interpretou a personagem Elza.
A diarista, que já trabalhava para a atriz há alguns anos, estranhou o fato de Zilda não ter ligado para ela, hoje. Ela, então, decidiu ir até o prédio e foi aí que encontrou a atriz caída no apartamento. A diarista e o zelador chamaram imediatamente o Corpo de Bombeiros, que confirmou a morte. Sem parentes próximos, Zilda morava sozinha em um apartamento no bairro de Santa Cecília em São Paulo e recebia a visita de uma cuidadora. Todos os dias, almoçava com as amigas e vizinhas em uma churrascaria na alameda Barros. "Adorava comer frango", disse o garçom que a atendeu durante dez anos. Zilda era considerada uma pessoa querida no bairro, principalmente pelos lojistas da região.
Fontes:
g1.globo.com
wikipedia.org
youtube.com
polemicaparaiba.com.br
tvefamosos.uol.com.br
google.com.br
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