Olá, pessoal!
Hoje vamos falar sobre a fuga de oficiais nazistas para a América do Sul, especialmente para o Brasil, após a Segunda Guerra Mundial.
Com final da Segunda Guerra Mundial em 1945, as tropas aliadas compostas por EUA, URSS, Inglaterra e França, criaram um tribunal para julgar os criminosos de guerra, chamado de Tribunal de Nuremberg, na cidade de Nuremberg no estado da Baviera, Alemanha.
Para evitar a captura e certa condenação à morte, vários oficiais nazistas, principalmente da temida SS, fugiram da Alemanha, ajudados por diversas pessoas e entidades, como o Vaticano.
Muitos foram acolhidos na Espanha, presidida de forma ditatorial pelo Generalíssimo Franco, simpático as ideias do fascismo e do nazismo.
Muitos vieram para a América Latina, principalmente para Paraguai, Uruguai, Brasil e em grande número para Argentina, na época governada por Juan Domingo Perón.
A Argentina sempre manteve relações de amizade com a Alemanha, e mesmo antes das primeira e segundas guerras mundiais, muitos imigrantes da Europa Central, especialmente alemães, já vinham para o país platino.
Nas duas guerras mundiais, a Argentina manteve a neutralidade até quase o final da guerra, e mesmo durante a Segunda Grande Guerra, mantinha relações secretas com o Terceiro Reich.
Várias teses, nem sempre fidedignas, foram formuladas mostrando o interesse de Hitler sobre a América do Sul depois de uma possível vitória na Guerra.
Muitos desses fugitivos nazistas vieram e viveram na América do Sul até à morte, outros foram sequestrados pela Mossad (polícia secreta israelense) e levados para julgamento em Israel, e outros foram extraditados e julgados na Alemanha.
Um desses sequestrados foi Adolf Eichmann, que depois da guerra fugiu para a Áustria, onde viveu até 1950, imigrando depois para Argentina, onde trocou de nome e viveu até 1960 , quando foi descoberto e capturado pelo Mossad, levado à Israel, julgado e executado em 1 de junho de 1962.
Adolf Eichmann
Eichmann era o responsável pelo enviou dos judeus para os campos de extermínios na Polônia e Alemanha.
No Brasil um dos nazistas mais famosos foi Gustav Wagner, conhecido como "a besta de Sobibor", viveu em São Paulo, Atibaia, até ser reconhecido por uma de suas vítimas. Ele se entrega ao governo brasileiro, mas não é extraditado, e supostamente se suicida no seu sítio em Atibaia com uma faca em 1980.
Como todo criminoso e torturador, ele tentava se eximir dizendo que "apenas cumpria as ordens..."
Outro nazista que fugiu para o Brasil foi Franz Stangl, que comandou os campos de Sobibor e Trebinkla, sendo responsável pela morte de mais 900.000 pessoas.
No Brasil trabalhou na Volkswagen em São Bernardo do Campo, usando o seu nome verdadeiro.
Descoberto pelo caçador de nazista Simon Wiesenthal foi preso pela Polícia Federal e mais tarde extraditado para Alemanha, onde foi condenado à prisão perpetua em 22 de outubro de 1970, morreu em 28 de junho de 1971 de parada cardíaca numa prisão de Dusseldorf.
Talvez o nazista mais famoso foi Josef Mengele, chamado do "anjo da morte" por suas experiências bizarras com prisioneiros no campo de Auchwtiz.
Mengele viveu vários anos o Brasil e nunca foi descoberto, morou no bairro de Santo Amaro na capital paulista, e em cidades como Campos do Jordão, Mairiporã e Caieiras, com nome falso de Wolfgang Gerhard.
Ao visitar amigos em Bertioga, morreu afogado na praia da enseada, depois que sofreu um acidente vascular cerebral, em 7 de fevereiro de 1979.
Foi enterrado no cemitério de Embu das Artes.
A procura por ele se deu no mundo inteiro, e varias pistas que depois se provaram falsas, davam conta de sua localização em diversas partes do mundo.
Por fim a pista derradeira e definitiva dizia que ele tinha morrido no Brasil, e enterrado num cemitério próximo à capital.
Foi feita a exumação do corpo e confirmado que era de Josef Mengele.
Fontes:
cartacapital.com.br
dw.com/pt
consciencia.net
uel.br
wikipedia.org
blogoutroolhos.blogspot.com.br
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