Olá, pessoal !
Hoje vamos falar de grandes homens e mulheres que ficaram na História por suas obras e por suas condenações injustas.
Sócrates: filósofo e pensador grego, nascido em Atenas por volta de 470 a.C.
Acusado injustamente de trair Atenas na guerra contra Esparta, o que o levou a ser condenado à pena de morte, porém, ele não fugiu, aceitou a condenação de cabeça erguida, acreditando que não se podia de forma alguma questionar o império da Lei.
Na última noite de vida, Sócrates aproveitou seus últimos momentos para se questionar junto a seus discípulos se haveria ou não vida após a morte. Sua morte se deu após tomar uma dose de cicuta, solicitado por ele mesmo a um de seus criados, em 399 a.C.
Alexander Soljenítsin: Escritor russo que foi preso por suas críticas ao regime de Stalin. Soljenítsin que tinha sido um fervoro marxista na juventude, se inconformou como os acontecimentos e as perseguições se deram no regime de Josef Stalin, sendo condenado e enviado aos campos de trabalho forçado na Sibéria.
Escreveu o livro "O arquipélago Gulag" sobre esses momento de suas vida na prisão.
Nelson Mandela: Militante sul-africano contra o apartheid, regime onde a minoria branca governava e excluía a maioria negra das decisões do governo, ficou preso por 28 anos. Saindo da cadeia concorreu e venceu a eleição para presidente da África do Sul, sendo o primeiro presidente negro do país.
Mahatma Ghandi:
Mahatma Ghandi:
Mahatma Gandhi (1869-1948) foi um líder pacifista indiano. Principal personalidade da independência da Índia, então colônia britânica. Ganhou destaque na luta contra os ingleses por meio de seu projeto de não violência. Além de sua luta pela independência da índia, também ficou conhecido por seus pensamentos e sua filosofia. Recorria a jejuns, marchas e à desobediência civil, ou seja, estimulava o não pagamento dos impostos e o boicote aos produtos ingleses.
As rivalidades entre hindus e muçulmanos retardaram o processo de independência. Com o início da Segunda Guerra Mundial, Gandhi voltou a lutar pela retirada imediata dos britânicos do seu país. Só em 1947 os ingleses reconheceram a independência da Índia.
Comandante de uma famosa marcha pelo Brasil, a Coluna Prestes, e líder do Partido Comunista Brasileiro (PCB) por mais de 50 anos, Luís Carlos Prestes foi uma das figuras da América Latina mais perseguidas do século XX.
Cursou a Escola Militar do Rio de Janeiro e depois foi transferido para o Rio Grande do Sul, onde liderou uma revolta tenentista contra o governo de Arthur Bernardes em 1924, composta por jovens oficiais do Exército. Os “tenentes” pretendiam levantar a população contra o poder da oligarquia governante e, por meio da revolução, exigir reformas políticas e sociais, como a renúncia de Bernardes, a convocação de uma Assembleia Constituinte e o voto secreto. Os integrantes da Coluna Prestes realizaram uma marcha pelo interior do país, percorrendo, a pé e a cavalo, cerca de 25 mil quilômetros. A marcha terminou em 1927, quando os revoltosos se exilaram na Bolívia.
Lá, ele conheceu Astrojildo Pereira, um dos fundadores do PCB. Convertido ao marxismo, viajou para Moscou (ex-URSS) em 1931. Retornou clandestinamente ao Brasil em 1935, casado com a comunista judia alemã Olga Benário. Depois de comandar o fracassado golpe conhecido como Intentona Comunista, em 1935, com o intuito de derrubar o então presidente Getúlio Vargas e instalar um governo socialista, foi preso e sua mulher entregue grávida à Gestapo, polícia política nazista. Na Alemanha, ela morreu num campo de concentração, em 1942. A filha de ambos, Anita Leocádia Prestes, nascida na prisão na Alemanha, foi resgatada pela avó paterna.
Martin Luther King - Pacifista americano, que lutou pelos direitos civis, e pelo fim do racismo e da segregação racial nos EUA.
No seu famoso discurso em Washington, onde reuniu mais de 250 mil pessoas, nas escadarias do Memorial a Abrão Lincoln.
"Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: “Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais.”
Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade."
Ângela Davis:ativista do movimento negro norte-americano, socialista, e defensora dos direitos das mulheres negras.
Foi presa e julgada, mas inocentada, depois de uma campanha enorme da população e de figuras proeminentes da cultura e intelectualidade americana.
John Lenon e Yoko Ono lançaram a música Ângela em sua homenagem, os Rolling Stones, gravaram Sweet Black Angel, também em sua homenagem.
Angela- John ennon & Yoko Ono
Joana D´Arc: Heroína francesa na Guerra dos Cem Anos, lutou contra as tropas inglesas conseguindo diversas vitórias, sendo ovacionado e criticada pelo fato de ser mulher e servir como homem.
Dizia ouvir vozes, que segundo ela, seria de Deus através de seu arcanjo São Miguel, incentivando-a à Batalha, outras vezes convocando-a para Igreja.
Devido a sua fama, atraiu inimigos que a entregaram para a Igreja, onde foi julgada e condenada à morte na fogueira por atos de bruxaria.
Muitos outros homens e mulheres sofreram e sofrem injustiças ao redor do mundo, pelos seus ideais.
São pessoas fantásticas, que poderiam muito bem ficar no conforto de suas casas, junto as suas famílias e assistirem o desenrolar dos fatos, mas fizeram questão de fazer parte da História.
Lutaram por ideais de igualdade e fraternidade, e por isso foram perseguidos, inclusive por aqueles para os quais lutaram.
Haverá um dia, onde a ignorância, a fraternidade e a ausência do medo que leva ao ódio e ao preconceito; tornará, um mundo melhor; onde as pessoas viverão num comunidade global, onde todos farão parte de uma mesma célula, com sentimentos, valores, e ideais distintos, mas com um sentimento de solidariedade que unirá os povos, e os seres humanos não terão mais medo, nem ódio, nem intolerância.
Fontes:
wikipedia.org
educacao.uol.com.br
youtube.com.br
google.com.br
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