segunda-feira, 16 de abril de 2018




Olá, pessoal !



“Em política, meu caro, sabes tão bem quanto eu; não existem homens, mas ideias; não existem sentimentos, mas interesses; em política, ninguém mata um homem: suprime-se um obstáculo. ponto final.”

Não esse texto não pertence ao livro "O Príncipe" de Maquiavel, pertence ao livro "O conde de Monte Cristo" de Alexandre Dumas.



Alexandre Dumas
                                      Alexandre Dumas


“As feridas morais tem a particularidade de que se escondem, mas não se fecham; sempre dolorosas, sempre prontas a sangrar quando são tocadas, ficam vivas e abertas no coração.”


Vamos falar hoje de Alexandre Dumas.



Alexandre Dumas (1802-1870) nasceu em Villers-Cotterêts, França, no dia 24 de julho de 1802. Filho do General Thomas Alexandre Dumas Davy de la Pailleterie, nascido de um nobre francês e uma escrava negra, e de Marie Louise. Em 1806 ficou órfão de pai. Estudou no Colégio do Padre Gregório, onde aprendeu uma caligrafia perfeita, que mais tarde lhe garantiria a vaga de escriturário.

Em 1821, junto com o amigo Leuven, nobre sueco refugiado na França, escreve a peça "O Major de Strasburgo". Em 1822 viaja à Paris, onde conhece o escritor Auguste Lafarge. A certeza de que sua vocação era escrever para o teatro, se confirmou quando assistiu a representação de Hamlet, de Shakespeare. Saiu certo de que poderia criar algo igual, ou melhor.

Em 1823 transfere-se para Paris. Em busca de emprego foi recebido pelo General Foy, amigo de seu pai, que ao ver sua bela caligrafia conclui que Dumas poderia secretariar o Duque de Orléans, futuro rei Luís Filipe. O emprego lhe garantiu seu sustento em Paris e lhe abriu caminho para a "Comédie Française". Conhece Catarina Labay, a costureira do prédio vizinho e com ela teve um filho, Alexandre Dumas (1824-1895) que ficou célebre com "A Dama das Camélias".

Continuou tramando um meio de estrear no mundo do teatro. Um funcionário lhe orienta procurar o Barão Taylor, inglês nascido na Bélgica, naturalizado francês, amigo de Vitor Hugo, comissário real junto à Comédie. Sua peça "Cristina" foi recusada pela atriz permanente do teatro, que não queria saber de representar gritos e choros, e "Cristina" foi para a gaveta.

Escreve "Henrique III e sua Corte", uma peça cheia de emoção, que teve o mérito de haver iniciado o teatro romântico na França, levado à cena pela primeira vez, na Comédie Française, em 11 de fevereiro de 1829. Além do sucesso teve a honra de ver presentes ao espetáculo o Duque de Orléans e sua comitiva.

Em 1830, explode a revolução liberal, que leva ao trono o Duque de Orléans, com o nome de Luís Filipe. Quando se restabelece a tranquilidade, Dumas volta a escrever. Leva à cena o drama "Antony", não mais baseado em temas históricos. Toda a obra versa sobre o amor de um bastardo por uma aristocrática.

Alexandre Dumas e Catarina Labay viviam separados. Dumas tinhas suas amante. Em 1840, resolve casar com uma delas, a atriz Ida Ferrier. Quatro anos depois estavam separados. Nesse mesmo ano começa a publicar no folhetim do jornal Le Siècle, "Os Três Mosqueteiros", que depois é lançado em livro. A história conta as aventuras do cavaleiro D'Artagnan e os três amigos, Athos, Porthos e Aramis, a serviço do rei Luís XIII e da rainha Ana da Áustria, enfrentado as ciladas do Cardeal Richelieu, que foi o primeiro ministro do rei Luís XIII.

O personagem DÁrtagnan foi inspirado em Charles de Batz-Castelmore, conde de Artagnan, que foi um militar francês, tendo servido ao rei Luis XIV, (Rei Sol, que governou a França por 72 anos); como capitão da guarda dos Mosqueteiros.



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Entre 1844 e 1846, escreve com colaboração de Auguste Maquet, a sua obra prima "Le Comte de Monte Cristo" "O conde de Monte Cristo" inspirada na história real do sapateiro Pierre Picaud, que fica com noivo com uma mulher mais rica, e é traído por amigos invejosos.

No livro, Edmond Dantés é um imediato de navio que se torna capitão e fica noivo de Mercedes, amor secreto do amigo dele Ferdinand, que junto com Danglars que ambiciona o seu posto de capitão, traem Edmond e o mandam para a prisão.


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Na prisão ele conhece uma pessoa que lhe fala de um tesouro escondido em Monte Cristo. Edmond consegue fugir da prisão, descobre o tesouro, fica rico e volta à Paris para se vingar.


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Em 1850, declarado o Segundo Império, Dumas exila-se na Bélgica. De volta a Paris, em 1853, funda o jornal "Os Mosqueteiros". Em 1860, na Itália, participa da campanha de unificação de Garibaldi. Em 1861, em Nápoles, assume a direção do Museu.

Alexandre Dumas morre em Puys, França, no dia 5 de dezembro de 1870.


Fontes:
wikipedia.org
ebiografia.com
mamaesoucult.wordpress.com
google.com.br

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