terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Olá, pessoal !

Hoje vamos falar do livro "Cem anos de solidão" de Gabriel Garcia Marques.






O livro publicado em 1967 narra a história da família Buendía ao longo de sete gerações na cidade fictícia de Macondo.
José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán são um casal de primos que se casaram cheios de maus presságios e temores em função de seu parentesco, e do o mito existente na região de que sua descendência poderia nascer com rabo de porco.



José Arcadio Buendía mata Prudêncio Aguilar, após este tê-lo provocado mencionando os boatos que circulavam na cidade, segundo os quais José Arcadio e Úrsula nunca haviam tido relações sexuais em um ano de casamento (devido ao medo de Úrsula de que nascesse uma criança com rabo de porco).  Entretanto, Prudêncio Aguilar segue aparecendo para José Arcadio como fantasma. Esse é o motivo que leva José Arcadio Buendía e Úrsula a partiremNo meio do caminho, José Arcadio Buendía tem um sonho em que aparecem construções com paredes de espelhos e, perguntando seus nomes, respondem “Macondo”. Assim, ao despertar do sonho, ele decide parar a caravana, abrir uma clareira na mata e povoar o local.

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A cidade é fundada por diversas famílias lideradas por José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán, que tiveram três filhos: José Arcadio, Aureliano e Amaranta (nomes que se repetirão nas próximas gerações). José Arcadio Buendía, o fundador, é a pessoa que lidera e se informa com as novidades que os ciganos trazem à cidade (ele tem uma amizade especial com Melquíades, que morre em várias ocasiões e que seria fundamental para o destino da família), e termina sua vida amarrado à árvore onde aparece o fantasma de seu antigo inimigo Prudêncio Aguillar, com quem conversa. Úrsula é a matriarca da família, que vive durante mais de cem anos cuidando da família e do lar.
A cidade vai crescendo pouco a pouco e com esse crescimento chegam habitantes do outro lado do pântano. Com eles vai se incrementando a atividade comercial e a construção em Macondo. Inexplicavelmente chega Rebeca, a quem os Buendía adotam como filha. Por desgraça, com ela também chega a epidemia de esquecimento, causada pela epidemia de insônia. A perda de memória obriga os habitantes a criarem um método para lembrar das coisas e José Arcadio Buendía começa a etiquetar todos os objetos para recordar seus nomes; entretanto, esse método começa a falhar quando as pessoas também se esquecem de ler. Um dia, Melquíades regressa da morte com uma bebida para restabelecer a memória que surte efeito imediatamente e, em agradecimento, é convidado a viver na casa. Nessa ocasião, Melquíades escreve uns pergaminhos que só poderiam ser decifrados cem anos depois.
A epidemia do esquecimento, representa que quando esquecemos alguém ou alguma coisa elas perdem o significado para nós, e morrem completamente.
O esquecimento no livro representa a perda das relações da família Buendia e de suas tradições, que precisam esta etiquetas, ou colocadas num papel, para que possam ser lidas de vez em quando.


Quando a guerra civil é deflagrada, a população toma parte ativa no conflito ao enviar um exército de resistência, dirigido pelo coronel Aureliano Buendía (segundo filho de José Arcadio Buendía)para lutar contra o regime conservador. Em Macondo, enquanto isso, Arcadio (neto do fundador e filho de Pilar Ternera e José Arcadio, o primeiro filho de José Arcadio Buendía) é designado por seu tio chefe civil e militar, e se transforma em um brutal ditador, sendo fuzilado quando o conservadorismo retoma o poder.
A guerra continua e o coronel Aureliano se salva de morrer em várias oportunidades, até que, cansado de lutar sem sentido, firma um acordo de paz que dura até o fim da novela.
Depois que o tratado é firmado, Aureliano  dispara um tiro no peito, mas sobrevive. Posteriormente, o coronel regressa à casa, se distancia da política e se dedica a fabricar peixinhos de ouro em sua oficina, ao terminar certa quantidade, voltava a fundir os peixinhos em ouro, começando do zero num ciclo interminável.

Os peixinhos representam a criatividade da família e depois passa a representar sua árvore genealógica, uma vez que cada um dos dezessete filhos recebe um de presente, com o tempo os peixinhos passam a não ter mais significado para os que os receberam, e tornam-se apenas peças de decoração.
Aureliano Triste, um dos dezessete filhos do coronel Aureliano Buendía, instala uma fábrica de gelo em Macondo, deixa seu irmão Aureliano Centeno a frente do negócio e parte da cidade com a ideia de trazer o trem. Regressa em pouco tempo, cumprindo sua missão, que gera um grande desenvolvimento, já que com o trem, chegam também o telégrafo, o gramofone e o cinema. Então, a cidade se converte num centro de atividade na região, atraindo milhares de pessoas de diversos lugares. Alguns estrangeiros recém-chegados iniciam uma plantação de banana próximo a Macondo. A cidade prospera até o surgimento de uma greve na plantação bananeira; para acabar com ela, entra em ação o exército nacional e os trabalhadores que protestam são assassinados e lançados ao mar.
Com o declínio do comércio das bananas, que gera um grande crescimento da cidade, a estrada de ferro perde o sentido, e desaparece.
A "República das bananas" em que era representada a cidade de Macondo, vai se tornando uma cidade fantasma.
Depois do Massacre dos Trabalhadores da Banana, a cidade é assolada pelas chuvas que se prolongam por quatro anos, onze meses e dois dias. Úrsula diz que espera o fim das chuvas par finalmente morrer. Nasce Aureliano Babilonia, o último membro da linhagem Buendía (inicialmente chamado de Aureliano Buendía, até que mais a frente descobre pelos pergaminhos de Melquíades que seu sobrenome paterno é Babilonia). Quando param as chuvas, Úrsula morre e Macondo fica desolada.
A família se vê reduzida e em Macondo já não há lembranças dos Buendía; Aureliano se dedica a decifrar os pergaminhos de Melquíades, até que regressa de Bruxelas sua tia Amaranta Úrsula, com quem tem um romance. Amaranta Úrsula dele engravida e tem um filho que ao nascer descobre-se ter rabo de porco; ela morre de hemorragia após o partoAureliano Babilônia, desesperado, sai rumo à cidade batendo de porta em porta, mas Macondo agora é uma cidade abandonada e só encontra um homem que lhe oferece aguardente, e Aureliano adormece. Ao despertar, se lembra do filho recém-nascido e corre para vê-lo, mas quando chega, as formigas o estão comendo.

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Aureliano lembra que isso estava previsto nos pergaminhos de Melquíades. Com ventos de furacão assolando Macondo e o lugar onde ele estava presente, termina de decifrar a história dos Buendía que estava ali escrita com antecipação, concluindo que, ao terminar sua leitura, finalizaria sua própria história e com ela, a história de Macondo, que seria arrasada pelo vento e apagada de qualquer memória humana…”porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não têm uma segunda oportunidade sobre a terra”.
O livro reserva em suas páginas a paixão pelas revelações, da saga da família Buendia, das previsões do cigano Melquíades, mistura realidade e ficção, os relatos dos massacre dos trabalhadores rurais, por exemplo, foi inspirado num massacre real ocorrido tempos antes numa cidade da região.



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Recordar é fácil para quem tem memória, esquecer é difícil para quem tem coração.



Gabriel Garcia Marques, escritor colombiano, recebe o prêmio Nobel de Literatura em 1982.

Em 2017 o livro completa 50 anos de lançamento.

Fontes:
wikipedia.org.
biblioteca.folha.com.br
demonstre.com
sentidodoslivros.blogspot.com.br


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