sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Olá, pessoal !



Hoje vamos falar da corrida espacial e tecnológica.

Como todos sabemos em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong, foi o primeiro homem a chegar na Lua.

Com isso os EUA se auto-declararam vencedores da corrida espacial. Mas será que foram mesmo ?

Embora um dos marcos mais lembrados da Era Espacial tenha sido a chegada do homem à Lua a bordo da Apollo 11, isso não significa necessariamente que os EUA tenham sido vitoriosos na chamada “corrida espacial”. Muitos foram os eventos significativos que determinaram a supremacia russa em matéria de exploração espacial, além das várias contribuições internacionais.





O programa espacial soviético començou reconstruindo foguetes V2 capturados dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. (Foto: BBC)

Testes com foguetes V2 (alemãs) pela URSS (ccorrida espacial)


Tudo começou na Segunda Guerra Mundial, quando o lançamento da bomba atômica americana fez com que os russos quisessem desenvolver uma tecnologia que os colocasse em vantagem sobre os EUA. O resultado foi uma bomba tão pesada que precisou de um foguete mais poderoso para transportá-la. O projeto foi encomendado ao engenheiro Sergei Pavlovich Korolev, que concebeu o R-7 Semyorka: um foguete nove vezes mais potente que qualquer outro, mas pouco eficaz como míssil, e que por isso acabou sendo utilizado exclusivamente para a exploração espacial.

Em pouco tempo, a URSS colocava em órbita o primeiro satélite simples, o Sputnik. E, no mesmo ano, 1957, lançava o primeiro satélite tripulado por um ser vivo: a cadela Laika. Somou-se a esses dois grandes sucessos propagandísticos o lançamento da primeira cápsula tripulada por um ser humano na história. A Vostok deu uma volta no planeta em 1 hora e 48 minutos. Em 1963, a URSS também foi responsável pelo voo orbital mais longo (5 dias) até a presente data; enviou a primeira mulher ao espaço (Valentina Tereshkova); e, em 1965, Alexei Leonov foi o primeiro ser humano a fazer uma "caminhada" espacial.


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                    Yuri Gagarin ( o primeiro homem no espaço)

Após a chegada dos americanos à Lua, em 1969, com o Apollo 11, os russos voltaram seu objetivo para a construção de estações espaciais, lançando, em 1971, a primeira estação espacial temporária da história, chamada Salyut. Em 1986, enquanto os EUA realizavam voos curtos, com ônibus espaciais, os soviéticos colocaram em órbita a primeira estação permanente, a MIR, um laboratório gigante suspenso no espaço.



Rússia abre investigação sobre viagem dos EUA à Lua em 1969
                            Chegada do homem à Lua

Em 1991, a dissolução da União Soviética colocou em perigo a existência da MIR, e os EUA, com medo que seus engenheiros espaciais acabassem no Irã ou na Coreia do Norte, ofereceram à Rússia que se tornasse sua sócia na exploração do Universo, após três décadas de rivalidade. Foi assim que os americanos chegaram à MIR, e, depois, outros países aderiram.




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  Estação Espacial Soviética M.I.R.



Embora esteja relativamente perto, a Lua sempre foi caprichosa no que diz respeito a revelar seus mistérios. Isso porque o satélite natural sempre mantém a mesma face virada para nós. Contando todas as possíveis variações de inclinação de órbita e de eixos de rotação, daqui só podemos ver 59% da superfície dela. O resto continua escondido, para sempre. E não há nada que possamos fazer para estudar o outro lado, exceto voar até lá.




Desde o início, então, mandar naves à Lua foi prioridade para os cientistas russos (que já tinham à sua disposição, desde 1957, foguetes que poderiam impulsionar artefatos até lá). Nascia aí a série de sondas Luna. A primeira tentativa de lançar uma delas foi em 1958, mas falhou, por um problema com o foguete. Eles costumavam simplesmente varrer esse tipo de fracasso para debaixo do tapete. Só depois que a União Soviética caiu, e arquivos secretos do regime comunista foram abertos, os historiadores puderam contar quantas tentativas frustradas aconteceram antes que a Luna 1 partisse para sua missão, em janeiro de 1959. 

Essa espaçonave passou a meros 5 995 quilômetros de distância da Lua (considere que a distância até lá é de 384 mil quilômetros, em média). A Luna 1, portanto, foi o primeiro objeto produzido pelo homem a escapar completamente da gravidade terrestre, indo parar numa órbita própria ao redor do Sol. Apesar disso, nos bastidores, foi considerada um fracasso: seu objetivo verdadeiro era se chocar contra a superfície da Lua.

Esse objetivo foi cumprido com a missão seguinte, a Luna 2, que chegou ao solo lunar em 13 de setembro de 1959, tornando-se o primeiro objeto a espatifar-se lá. (Entre a Luna-1 e a 2 houve um lançamento fracassado, também convenientemente omitido pelo governo soviético.) Mas a glória viria mesmo com a Luna 3. Em 7 de outubro de 1959, ela fotografaria pela primeira vez o lado afastado da Lua, nunca antes visto por um ser humano.

Hoje, vivendo num mundo em que até telefone celular tem câmera digital, não é difícil imaginar uma espaçonave não tripulada enviando imagens de um lugar distante. Mas naquela época era um baita desafio. A Luna 3, por exemplo, usava um sistema convencional de fotografia, com filme e tudo, para obter suas imagens. A coisa, no entanto, não tinha nada de tosca.

“Nas primeiras câmeras usadas pelos soviéticos, os negativos eram revelados automaticamente no espaço e escaneados pelos instrumentos da sonda. Então a nave os mandava para a Terra, via ondas de rádio”, conta o americano Don Mitchell, especialista em processamento de imagens e fanático pelas missões soviéticas. “Parece mecanicamente complexo, mas, no contexto da tecnologia de 1959, essa estratégia tinha vantagens: o filme podia capturar uma imagem rapidamente, com mais resolução que as câmeras de TV da época. E as imagens podiam ser escaneadas no ritmo que fosse mais conveniente para a transmissão.”

A solução era tão boa que os americanos resolveram aplicá-la 6 anos depois, em suas missões na órbita da Lua. Claro que o processamento das imagens não era tão bom, nem a capacidade de detectar sutilezas de contraste. Mas isso não impediu algumas descobertas inesperadas lá do outro lado da Lua.

Não, nenhuma base espacial alienígena foi vista por lá (a despeito de rumores conspiracionistas). Os russos descobriram que o lado distante tinha muito mais crateras que o lado próximo, e quase nada daquelas regiões mais escuras e planas que, desde os tempos de Galileu, no século 17, eram chamadas de mares – antes mesmo das primeiras missões espaciais já estava claro para os cientistas que não havia água nenhuma lá, mas o nome acabou pegando.

O passo seguinte para os soviéticos era óbvio: fazer uma sonda capaz de pousar na Lua, em vez de simplesmente trombar com ela. Custou. Fizeram um monte de lançamentos (entre declarados e não declarados) com esse fim, e nada. Só que a teimosia vermelha prevaleceu. E, em 3 de fevereiro de 1966, a Luna 9 se tornaria a primeira sonda a pousar num astro e, de quebra, a pioneira em transmitir imagens direto da superfície lunar. Essa primazia, aliás, os russos tiraram dos americanos por um triz. Tanto que a ianque Surveyor 1 faria seu pouso na Lua apenas 4 meses depois. Uma chegada quase emparelhada na escalada da corrida espacial.

Uma temporada no inferno

Nem tudo era a Lua. Havia um grande interesse pelo que os planetas vizinhos da Terra, Vênus e Marte, podiam reservar a seus primeiros visitantes. Os soviéticos naturalmente perseguiram esses objetivos com suas sondas não tripuladas. A começar pelo lugar mais próximo depois do nosso satélite: Vênus.

Conhecido como “estrela-d’alva”, por seu brilho intenso nos céus da Terra, Vênus é um planeta dos mais misteriosos. Coberto por uma densa camada de nuvens, ele ficou escondendo sua “cara” dos astrônomos por séculos. Mais do que bisbilhotar de uma órbita distante, descobrir como era o ambiente venusiano implicava pousar lá. Foi esse o principal feito das sondas soviéticas da série Venera, que até hoje não foram superadas – produziram as únicas imagens obtidas no solo daquele planeta.

Não foi fácil chegar lá. Em 12 de fevereiro de 1961 (após dois lançamentos não contabilizados), a Venera 1 foi lançada pelos soviéticos. A sonda se tornou a primeira a fazer um sobrevôo de outro planeta, mas não enviou nenhum dado científico – seus instrumentos pifaram antes que ela chegasse.

No ano seguinte, os russos tentaram vários lançamentos destinados a Vênus, mas todos falharam. Resultado: os americanos puderam dar um salto à frente. Lançaram duas sondas na direção do planeta, as Mariners 1 e 2. A primeira falhou, mergulhando no oceano Atlântico. Mas a segunda fez um sobrevôo de Vênus e enviou os primeiros dados científicos sobre aquele mundo coletados no espaço. Os soviéticos, em resposta, ficaram determinados a descer lá.

Em 1965, realizaram dois lançamentos. A Venera 2 falhou, mas a 3 se tornou o primeiro objeto a se chocar contra outro planeta. Agora era a hora de aperfeiçoar os sistemas para fazer um pouso suave. Um desafio bem maior do que fazer o mesmo na Lua, vale ressaltar.

“O veículo de pouso Venera 4, em 1967, atingiu uma altitude de 25 quilômetros na atmosfera venusiana, aí a comunicação foi perdida”, afirma Alexander Sukhanov, pesquisador do IKI (Instituto de Pesquisas Espaciais da Rússia) que trabalhou em várias missões soviéticas na estrela-d’alva. “Acontece que o altímetro da sonda indicava erradamente que ela tinha atingido a superfície. Isso levou a uma modelagem equivocada da atmosfera venusiana e nos induziu ao fracasso na hora de pousar as Veneras 5 e 6, em 1969. Somente a Venera 7, em 1970, conseguiu.”

Foi o primeiro pouso bem-sucedido de uma sonda em outro planeta – outra vitória pouco divulgada da União Soviética sobre os americanos. Só teve um problema: a sonda não estava preparada para enfrentar a superfície de Vênus. Ela agüentou só 23 minutos ali, tempo abaixo do suficiente para enviar imagens do solo.

Também pudera, não é moleza ficar em Vênus. O planeta tem uma densa atmosfera composta principalmente de gás carbônico, que provoca um efeito estufa devastador – é o mundo mais quente do sistema solar, embora esteja mais distante do Sol que Mercúrio. A temperatura na superfície costuma girar ao redor dos 450 ºC – o suficiente para derreter chumbo. E a pressão atmosférica na superfície, graças à densidade do ar por lá, é 100 vezes maior que a da Terra. Para completar, chove ácido sulfúrico. Ou seja, a Venera 7 teve a luxuosa opção de escolher entre ser destruída por esmagamento (por conta da pressão) ou derretimento (pela temperatura e acidez).

Caberia às sondas Venera 9 e 10, em 1975, mandar as primeiras imagens, em preto-e-branco, da superfície venusiana. Compostas cada uma de um orbitador e um módulo de pouso, elas também marcariam a primeira vez que uma sonda se manteve na órbita de Vênus.


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                             Sonda Venera (soviética)


Imagens coloridas, no entanto, só viriam das sucessoras dela, as Veneras 13 e 14, em 1982, que também fizeram as primeiras análises de rochas no solo. Apesar do sucesso, inigualado até hoje, nenhuma delas sobreviveu muito mais que duas horas na superfície escaldante daquele planeta infernal. Desnecessário dizer que as esperanças de encontrar algo vivo lá caíram drasticamente, depois que nem as resistentes máquinas soviéticas conseguiram sobreviver ao ambiente venusiano.

Marte contra-ataca

Os russos abraçaram o desafio de conquistar Marte com o mesmo rigor com que tinham investido sobre Vênus. Pelo menos no começo. As sondas soviéticas Mars, dos anos 60, contavam com uma tecnologia à frente de seu tempo, mas sofreram uma série de falhas. Em 1º de novembro de 1962, os russos lançaram a Mars 1 (após 4 tentativas “não contabilizadas”). Seu objetivo era fazer um sobrevôo de Marte e enviar imagens da superfície. A primeira parte deu certo: a sonda passou a menos de 200 mil quilômetros do solo marciano (considere agora que a distância mínima entre a Terra e Marte é de 56 milhões de quilômetros). Mas, infelizmente, não deu para mandar cartão postal de lá; a comunicação com a nave foi perdida no meio do caminho, impedindo a transmissão de dados. Ainda assim, a Mars 1 entrou para a história como a primeira nave a sobrevoar o planeta vermelho.


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                          sonda soviética Fobos (missão Marte)


Os próximos lançamentos bem-sucedidos dos russos só viriam em 1971, com as sondas Mars 2 e 3 (ambas equipadas com orbitador e módulo de pouso). Mas, a essa altura, os americanos já pareciam ter tomado a dianteira, com as sondas Mariner 4 (lançada em 1964), 6 e 7 (ambas de 1969), que passaram de raspão pelo planeta e coletaram imagens boas (para a época) da superfície marciana, revelando um mundo estéril.

Em 1971, no entanto, os russos retomariam a dianteira da exploração marciana. Suas duas sondas chegaram com sucesso à órbita do planeta, onde teriam a competição da americana Mariner 9. O módulo de descida da Mars 2 fracassou, mas o da 3 fez um pouso suave e se tornou o primeiro veículo a enviar sinais diretamente do solo marciano. Só que a alegria durou pouco: a máquina cortou subitamente a transmissão depois de 20 segundos, por razões até hoje desconhecidas, sem oferecer nenhum dado científico aproveitável. As primeiras imagens do solo de Marte acabariam vindo mesmo das sondas americanas Viking 1 e 2, em 1976.

Os russos ainda fariam uma nova investida ali, com as sondas Mars 4 e 5, em 1973, mas depois voltariam a maior parte dos seus esforços para as empreitadas venusianas, que tinham dado mais sorte para eles no passado. Chame de ironia cósmica se quiser, mas o fato é que os vermelhos não conseguiram conquistar o planeta vermelho, embora tenham sido os primeiros a chegar lá e o desafio de explorá-lo fosse claramente menor que o ofertado por Vênus.

A despeito dessa seqüência de azares, os russos nunca esqueceram completamente de Marte. Tanto que sua última missão interplanetária bem-sucedida foi para aqueles lados. A Fobos-2 (batizada em homenagem a uma das duas luas marcianas) obteve boas imagens do planeta vermelho em 1989. Depois disso, a crise econômica e a derrocada do regime soviético, em 1991, não permitiriam muito mais. A Rússia, herdeira do programa espacial da ex-União Soviética, ainda tentaria enviar uma sonda orbitadora ao planeta vermelho, em 1996, mas uma falha no foguete causaria sua perda, antes mesmo que ela começasse a jornada rumo ao mundo vizinho.

Moral da história: enquanto tiveram bala na agulha, os russos disputaram pau a pau a liderança na exploração do espaço, não só nos eventos que rendem altas doses de publicidade (missões com astronautas) mas também nos esforços ci-entíficos, com sondas não tripuladas. Só faltou avisarem para o mundo com aquela competência que os americanos tiveram.

Tecnologia:



"A Rússia não tem a tecnologia para competir com o Ocidente no desenvolvimento de armas" – tem sido um constante comentário ocidental sobre a Rússia desde os anos 1930.

Isso tem sido repetidamente provado ser falso. Os exemplos são inúmeros. Aqui estão alguns dos mais famosos:

1. O choque que os alemães experimentaram em 1941, quando eles vieram para cima contra os tanques russos como o KV1 e o T34, que eram mais avançados do que os seus próprios;

2. O choque que os EUA experimentaram em 1949, quando a URSS explodiu sua primeira bomba nuclear;

3. O choque que a força aérea dos EUA sofreu em 1950, quando veio para cima contra o MiG-15 na Coréia;

4. O ainda maior choque que os EUA sofreram quando a URSS em 1957 lançou o primeiro satélite artificial do mundo, provando que tinha a capacidade de atacar os EUA com mísseis intercontinentais;

5. O choque na década de 1960, quando a força aérea dos Estados Unidos descobriram que eram incapazes de alcançar o domínio aéreo sobre Hanoi contra a força aérea norte-vietnamita equipada com caças russos;

6. O choque que os israelenses sofreram durante a guerra de 1973 Yom Kippur, quando eles vieram para cima contra os aviões anti-tanques e anti-mísseis fornecidos pelos russos;

7. O choque durante a guerra de 2006 no Líbano quando os israelenses novamente foram para cima enfrantando modernos mísseis anti-tanque russos.

Desde a década de 1970 não houve ocasiões em que as potências ocidentais tiveram que lutar contra um inimigo equipado com as mais modernas armas russas. No entanto derrotas recentes em combate aéreo simulado pela força aérea indiana equipada com caças russos contra as forças aéreas britânicas e dos EUA sugerem que, se esses resultados se fizeram podem ser devastadores.

A preocupação de Israel e EUA sobre a venda por parte da Rússia dos S300 mísseis antiaéreos ao Irã também sugere a preocupação por parte dos militares ocidentais sobre a capacidade das armas russas, assim como os relatórios que a Marinha dos EUA foi intimidada perto da Crimeia durante a crise em 2014 pela implantação de mísseis russos anti-navio baseados em terra lá.

O artigo de National Interest faz um ponto que é em parte verdade. Isto é, que a Rússia ficou gravemente atrás dos EUA na guerra de drones.

Isto não foi, no entanto, por causa do atraso tecnológico. A URSS na década de 1980 teve um programa de drones avançado. A razão de isso nunca chegar a ser concretizado foi por causa do colapso da União Soviética e da Rússia, que emergiu a partir da URSS, e foi arrebatado por décadas em uma crise existencial, o que obrigou a interromper os planos de aquisições militares.

A Rússia agora tem um programa ativo de drones, os primeiros exemplos de que agora estão entrando em serviço.

Um ponto semelhante pode, aliás, ser analisado sobre o sistema de navegação por satélite GLONASS da Rússia. Teria estado em pleno funcionamento décadas atrás – e logo após os EUA introduzirem o GPS – se a URSS não tivesse se desintegrado.

A realidade – como o registro e a situação atual tanto mostra – é que há paridade tecnologia aproximada entre os EUA e a Rússia. Devido a os EUA gastarem muito mais do que a Rússia no campo de defesa, às vezes pode trazer uma determinada tecnologia ao serviço mais rapidamente do que a Rússia pode. No entanto, os russos têm mostrado repetidamente que sempre que um fosso tecnológico surge eles podem rapidamente fechar. A abundancia de novas armas que aparecem agora na Rússia mostra que isso em nada mudou.

A persistência desse mito de atraso tecnológico russo tem muitas vezes de modo notável sido provado estar errado. Em um nível isso mostra como os mitos arraigados sobre a Rússia são.

Isso explica muitos dos problemas com os combates de guerra que os EUA tem experimentado desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

A crença de que a Rússia – o principal adversário militar dos EUA e historicamente o principal fornecedor de armas para os adversários dos EUA – está muito atrás dos EUA tecnologicamente repetidamente levou os EUA a um super-investimento em tecnologia, enquanto ficou negligenciado outras partes críticas de seu sistema militar. Esta abordagem estaria garantida a falhar quando se constata que o inimigo não é tão tecnologicamente atrasado, afinal.







É verdade – como o artigo na National Interest diz – que a Rússia não vai desperdiçar seu dinheiro através da duplicação de todas as armas que os EUA produzem. Ao mesmo tempo, algumas das estratégias russas que o artigo em National Interest discute fazem sentido, independentemente do custo ou considerações tecnológicas.

Dada a forte dependência de drones sobre comunicações seguras que faz todo o sentido, por exemplo, para os russos desenvolverem seus sistemas de guerra eletrônica já muito avançados, a fim de lhes tocar. Já existem de fato relatos divulgados de drones de reconhecimento dos EUA sendo trazidos para baixo com sucesso após distúrbio eletrônico provocado enquanto sobrevoavam a Crimeia e o Irã.

No geral, no entanto, com os seus comentários sobre o atraso tecnológico russo e seu falatório sobre a guerra cibernética russa, o artigo de National Interest nos diz menos sobre os planos militares russos e capacidades do que sobre as ilusões e preconceitos do autor.

Na verdade, tudo o que sabemos, vem do avançado sistema de marketing americano. Quem procura saber noticias da Rússia ?







Fontes:
seuhistory.com
super.abril.com.br
dinamicaglobal.wordpress.com

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