quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Olá, pessoal !

Hoje vamos falar do escritor e jornalista estadunidense Ernest Hemingway e o seu livro "Por quem os sinos dobram" 




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Ernest Miller Hemingway, nasceu em Oak Park estado de Illinois em 21 de julho de 1899 e morreu em Kentuch em 02 de julho de 1961.

Trabalhou como correspondente de guerra em Madri durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), que inspirou o seu livro "Por quem os sinos dobram".

A vida de Hemingway sempre foi recheada de aventuras e viagens.

Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) alistou-se como motorista de ambulância na Cruz Vermelha, fato que inspirou seu livro "Adeus às armas".
Foi ferido na guerra e retornou para os EUA.

Em 1921 já estava de volta à Europa, com a sua primeira esposa Elizabeth Hardley Richardson. 
Na Paris dos anos vinte, um grande número de intelectuais, pintores, escritores, escultores, poetas e filósofos conviviam em seus bares e restaurantes, trocando experiências e convivência.

Nesse período ele conheceu Scott Fitzgerald, Ezra Pound, Gertrude Stein, dentre outros. 

Eles formavam a chamada "geração perdida". Desse período ele escreveu "Paris é uma festa".




Paris at 21 - Peter Allen


No livro "Por quem os sinos dobram " ele conta a história de Robert Jordan na Guerra Civil Espanhola, ao lado dos republicanos contrários à ditadura instaurada pelo Generalíssimo Franco, da frente nacionalista de tendências fascistas, e apoiada por Mussolini e Hitler.

O próprio Hemingway, assim como expatriados, intelectuais e artistas do mundo inteiro se alistaram do lado dos republicanos.

O livro conta a história de amor entre Jordan e Maria, uma jovem revolucionária espanhola.


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Hemingway trata da violência protagonizada por ambos os lados, e a tragédia de uma luta entre irmãos do mesmo país.


O livro fala sobretudo da condição humana e a indecência da guerra, seja ela por qual motivo for.
Fala de amor, de ódio, de coragem e de covardia.

O enredo do livro decorre em quatro dias, dias esses em que Robert Jordan e os rebeldes preparam a explosão de uma ponte.

A cigana Pilar e o guerrilheiro Pablo contam as suas experiência do passado, de sua vida de suas glórias e seus fracassos, de suas alegrias e amarguras.

Um livro que recomendo, por sua linguagem de frases curtas comum nos livros do autor, que trazem as reminiscências da época em que era jornalista; personagens densos e apaixonantes.
A leitura flui de forma homogênea de modo que você não vê a hora de chegar no próximo capítulo.

No prefácio do livro encontramos um trecho do livro Meditações do escritor inglês John Donne:

 "Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti."



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O livro virou filme em 1943 com Gary Cooper e Ingrid Bergman, nos papéis principais.





São do mesmo autor os livros "O velho e o mar" da época em que viveu em Cuba, e com o qual ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 1954, além de "O sol também se levanta", "as neves de Kilimanjaro" entre outros.

Depois de quatro casamentos e sofrendo de problemas emocionais, ele tira a própria vida com uma espingarda de caça.


Fontes:
wikipedia.org
youtube.com
infoescola.com
pensador.com

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