quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Olá, pessoal !


Hoje vamos falar de superstições e suas origens.

Entramos no mês de Agosto, mês tradicionalmente tido como agourento e de azar. 

A fama vem dos nossos antepassados. Já no século XVI época das grandes navegações, as embarcações partiam em suas aventuras geralmente em Agosto, mulheres, noivas e amanes eram deixadas por seus pares, que partiam em busca de aventura e fortuna; a grande maioria não regressava.
Casar em agosto era impensável, já que a lua de mel seria prejudicada, e a mulher corria o risco de ficar viúva, com a partida do marido nas frágeis naus de antigamente.
Daí veio a frase "agosto mês de desgosto".
No Brasil agosto também é marcado pelo suicídio de Getúlio Vargas, e pela renúncia de Jânio Quadros.
Além disso, em 1º de agosto de 1914, começou a primeira Guerra Mundial, no dias 6 de agosto de 1945, foi lançada a primeira bomba atômica sobre uma população civil em Hiroshima - Japão.





São superstições que fazem parte do imaginário popular e são passadas de pai para filhos por gerações.




ABRIR GUARDA-CHUVA EM CASA

Os guarda-chuvas só se tornaram um item usado em larga escala na Inglaterra da Era Vitoriana (século 18). Essas primeiras sombrinhas tinham um mecanismo feito de metal que podia causar ferimentos sérios se atingisse alguém. Para evitar acidentes, as pessoas passaram a falar em azar para quem abrisse guarda-chuva em ambientes fechados.





PASSAR SOB ESCADA
Esteja apoiada em uma parede ou aberta, a escada acaba formando um triângulo, um dos símbolos da Santíssima Trindade. Passar pelo centro dele, então, representaria uma ameaça ao equilíbrio entre Pai, Filho e Espírito Santo e, consequentemente, um pecado. Por isso, virou sinônimo de má sorte. Não é apenas a Igreja Católica que dá uma interpretação peculiar ao triângulo: os antigos egípcios diziam que ele é o símbolo da vida.


 


QUEBRAR ESPELHO
A catoptromancia, adivinhação por meio de reflexos na água, era muito popular na Antiguidade. Porém, se o recipiente caísse e quebrasse, o curioso teria maus bocados pela frente. Os romanos diziam que dava sete anos de azar porque, segundo uma teoria da época, o corpo de um homem se renovava completamente ao longo de sete anos.




DERRUBAR SAL

Antes da existência das geladeiras, a única maneira de preservar alimentos perecíveis era salgando-os. Porém, a falta de tecnologia tornava a extração dos grãos muito cara e desperdiçá-los significava prejuízo na certa. Para aumentar o cuidado das pessoas, passou-se a dizer que derrubar sal dava azar. O mito se reforçou graças ao pintor Leonardo da Vinci, que retratou um saleiro caído em frente a Judas no quadro da última ceia.




Bater na madeira

Pesquisadores afirmam que origem dessa popular superstição de "bater na madeira" teve início com os povos antigos observando os raios, que normalmente caem sobre as árvores, e começaram a achar que elas faziam algum tipo de ligação com o céu. Depois com o vai-e-vem dessas estórias, que viraram contos, acabaram chegando a conclusão que as árvores eram as "casas dos deuses" aqui na Terra.




FERRADURA

Diz a lenda que São Dunstan, que era ferreiro e viveu no século 10, teria recebido certo dia um cliente solicitando uma ferradura para si próprio (em vez de para um cavalo). Ao tirar as medidas do homem, Dunstan percebeu que o pé dele era rachado e tinha só dois dedos: era o diabo em pessoa. Para dar-lhe uma lição, o ferreiro prensou os pregos bem no meio do pé do tinhoso, causando tanta dor que o diabo jamais ousou chegar perto de uma ferradura. Nos EUA e Inglaterra, a ferradura deve ser usada com a parte aberta pra cima, de maneira que a boa sorte não “caia”.





GATO PRETO

Na Idade Média, eles foram associados às bruxas devido aos seus hábitos noturnos. O papa Inocêncio VIII chegou a incluir os felinos dessa cor na lista dos perseguidos pela Igreja Católica. Para piorar, em 1561 o autor inglês William Baldwin escreveu um trabalho satírico chamado Beware the Cat, no qual os gatos pretos eram, na verdade, bruxas disfarçadas que tinham nove vidas, ajudando a espalhar ainda mais a lenda. Devido às superstições, gatos pretos são menos adotados de abrigos – há até estudos comprovando isso! Não entre nessa: os bichanos de pelagem negra têm tanto potencial para ser seu bichinho de estimação quanto quaisquer outros. Na hora de adotar, por que não dar uma chance?






Existem várias lendas a respeito do número treze ser um simbolo do azar:
Numa delas;  uma lenda nórdica, 12 divindades participavam de um banquete quando, inesperadamente, apareceu um 13º convidado, Loki, figura associada à trapaça. Malicioso, ele induziu o deus cego Hoder a atirar uma flecha no próprio irmão, Balder

Noutra relacionada a "Última Ceia", Jesus Cristo convidou seus 12 apóstolos para jantar, totalizando 13 pessoas. Além disso, Jesus foi crucificado justamente em uma sexta-feira.

Já a sexta-feira 13, teve origem em 13 de Outubro de 1307, os Cavaleiros templários foram acusados de traição pelo papa Clemente V e por pressão de Philip IV da França mandou executar todos os cavaleiros na Europa. Era uma sexta-feira 13.





O trevo de 4 folhas Tudo indica que é por causa da sua raridade na natureza. Presente na maioria das regiões temperadas e subtropicais do planeta, o trevo – como já diz seu nome científico Trifolium repens – normalmente produz apenas três folhas. Além disso, o número quatro é considerado mágico em muitas culturas, por vários motivos: são quatro os pontos cardeais, as estações do ano, os elementos alquímicos (terra, ar, fogo e água) e as fases da Lua. Quatro são as letras do nome de Deus (YHVH, Javé) entre os hebreus; número também dos evangelistas e dos braços da cruz, entre os cristãos. “Por fim, a soma dos quatro primeiros números resulta em dez, símbolo de completude sagrado para os pitagóricos e, claro, base do sistema decimal”, afirma o filósofo Mário Sérgio Cortella, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), especialista em religiões. Acredita-se que o uso do trevo de quatro folhas como talismã tenha se originado com os druidas, sacerdotes dos celtas, povo que ocupou a Europa no primeiro milênio a.C.
Mas uma lenda diz que, quando Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, Eva levou um trevo de quatro folhas, como lembrança de seus dias no Paraíso.



A superstição, nascida no século VII a.C., dizia que o coelho era considerado um talismã. Seu pé traseiro foi a maneira mais fácil de se beneficiar da sorte do animal. Além disso, os chineses consideram que ele é um sinal de prosperidade. Algumas culturas acreditam que o pé de coelho ajuda a promover a reprodução, aumentando as chances de engravidar.
A fertilidade do coelho também significa fartura.





Isto foi visto como azar, porque se isso acontecesse significava que a noiva poderia ficar com dúvidas em relação ao casamento.

Diz-se também que durante um período da história o casamento , principalmente entre a nobreza, eram casamentos de interesses comerciais. Dessa forma o noivo só via a noiva no dia do casamento, e para que esse não perdesse o interesse caso a noiva fosse muito feia, veio essa moda.


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DEIXAR O CHINELO VIRADO CAUSA A MORTE DA MÃE

Essa história está relacionada à moda dos chinelos no Brasil nos anos 60. Como muitas casas ainda não tinham acabamento no chão, os calçados ficavam mais sujos se estivessem com a sola para cima. Daí essa falsa maldição, que tinha como objetivo fazer os filhos não largarem os calçados de qualquer jeito.



Fontes:
mundoestranho.abril.com.br
relativamenteinteressante.com
wikipedia.org
super.abril.com.br

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