domingo, 26 de março de 2017

Olá, pessoal !



Hoje vamos falar de um tema muito triste no Brasil, o trabalho escravo.










O Brasil foi a última nação do Ocidente a abolir a escravidão em 13 de Maio de 1888.

No entanto, até hoje, temos denúncias comprovadas de trabalho escravo no país, em áreas rurais e até em áreas urbanas, e mesmo numa cidade como São Paulo.

Segundo a O.I.T (Organização Internacional do Trabalho), é considerado trabalho escravo aquele que priva o trabalhador de sua liberdade e o coloque num trabalho degradante, e sob condições precárias, insalubres, de extensas jornadas, sem o repouso devido, e sem as mínimas proteções da Lei Trabalhistas.

No Brasil estima-se que o número de trabalhadores que são submetidos à condições análogas à escravidão beiram 200 mil trabalhadores.




Dados do Ministério do Trabalho, mostram que estados como Minas Gerais, Pará, Goias, São Paulo e Tocantins, lideram a lista de estados com maiores  números de libertação de trabalhadores escravos.

Combater o  aliciamento de trabalhadores, é uma das principais dificuldades dos agentes do Ministério do Trabalho.

Os chamados "gatos" aliciam trabalhadores em áreas de vulnerabilidade, contribuindo com isso, a continuidade dessa prática.

Apesar de estar mais associados à áreas rurais, levantamento da Comissão Pastoral da Terra de 2013, constatou que a libertação de trabalhadores no meio urbano foi maior que no meio rural.

Em 27 de maio de 2014, foi aprovada a P.E.C 57 A de 1999, que combate o trabalho escravo.
Especialmente com a alteração do artigo 243 da Constituição Federal, que pune os proprietários rurais condenados pelo trabalho escravo à expropriação de suas terras para reforma agrária.

No ano de 2014 completou-se dez anos da chacina de Unaí, onde três auditores fiscais, e um motorista foram mortos quando investigavam uma denuncia de escravidão.




O Ministério do Trabalho e a Secretaria de Direitos Humanos divulga todos os anos a "lista suja" das empresas e propriedades agrícolas que utilizam do trabalho escravo.

Segundo o blog do jornalista Leonardo Sakamoto; http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br, o Ministério do Trabalho voltou a publicar a lista suja do trabalho escravo em 23/03/17, depois de uma batalha judicial, que tentava impedir a divulgação da lista, que a principio tinha 85 nomes, e foi publicada com 68 nomes,
A consulta à lista, que é pública, pode ser acessada no blog do Sakamoto, cujo endereço publiquei acima.


De acordo com o blogueiro Marcelo Rubens Paiva, as acusações são de Trabalho Análogo ao de EscravoTráfico de TrabalhadoresTrabalho Indígena e Condições Degradantes – e o cenário torna-se ainda mais nebuloso quando lembramos que as marcas Marisa, Pernambucanas, C&A, Zara, Ellus, Collins e Gregory foram denunciadas pelo mesmo motivo.

Empresas como Simasa (Siderúrgica do Maranhão), Siderúrgica Gusa do Nordeste, Pinesso Agropecuarista, Jorge Mutran Importação e Exportação, também estão na lista suja do Ministério do Trabalho.

Apesar dos avanços que tivemos em anos atrás, certas medidas aprovadas recentemente pelo Congresso Nacional, são mais maleáveis nas relações de trabalho e emprego, e podem piorar em muito  a  degradante situação do trabalho escravo.

Fontes:
g1.globo.com
brasilescola.uol.com.br
reporterbrasil.org.br
mundodastribos.com
agambiarra.com
http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br

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