Hoje vamos falar de bruxas, feiticeiros e magos.
Essa é a imagem clássica de bruxas que nos vem à mente, voando numa vassoura e com suas risadas estridentes e escrachadas.
De acordo com o livro "Bruxaria e História: as práticas mágicas no Ocidente Cristão", existem diferenças entre bruxas, feiticeiras e magos.
Os magos na antiguidade, pertenciam à nobreza, eram homens cultos, conhecedores das práticas de alquimia, astrologia, teologia, filosofia, sábios que tinham conhecimento nas mais variadas áreas.
Os mais conhecidos por nós são os três reis magos: Melchior ou Belchior, Gaspar e Baltasar, que segundo o Evangelho de Mateus teriam visitado Jesus Cristo em seu nascimento.
A palavre "mago" vem do persa e significa "sábio".
Gandalf - trilogia "O Senhor do anéis"
As feiticeiras, na Idade Média, eram mulheres que conheciam a cura através de ervas, fazendo chás, bebidas e unguentos para curar os doentes e feridos.
Eram por isso, discriminadas pela Igreja Católica, que defendia que a cura só vinha pela fé, e que qualquer outra forma de cura estava ligada ao mal.
O termo "feitiçaria" vem do grego "farmakia" aquela que faz drogas, ou do latim "veneficae", de onde se originou a palavra veneno.
O termo bruxaria, tão utilizado na Igreja na Inquisição vem do latim "maleficiis" que deu origem à palavra malefício, ou mal.
Daí o famigerado livro "Malleus Malifecarum" - o martelo das bruxas, de 1484, um manual bizarro, que tinha a pretensão de guiar os Inquisidores na descoberta de bruxas.
Mais ou menos três séculos atrás, o vilarejo de Salem, no condado da Nova Inglaterra - Estados Unidos, uma onda de fanatismo e intolerância religiosa vitimou quase vinte pessoas tidas como bruxas e feiticeiras.
O incidente serviu para assegurar as práticas contra a intolerância religiosa nos EUA.
Outros bruxos e bruxas conhecidos são:
Merlin: famoso mago da corte do rei Artur, era um sábio e engenhoso mago. Diz a lenda sobre ele, que também previa o futuro, por ter vivido do presente para o passado.
Agripa: foi um famoso mago e sábio que viveu na Renascença. Foi uma das inspirações do escrito Goethe para escrever a sua obra prima Fausto; na qual um homem da ciência faz pacto com o diabo.
Escreveu vários livros sobre filosofia, e magia. Em 1529 escreve; "De Nobilitate e Praecellentia Foeminei Sexus", onde argumenta que o sexo feminino não é igual ao sexo masculino, mas superior a ele.
Morgana le Fay ou Morgana das fadas, foi uma feiticeira de muito destaque na corte do rei Artur. Vivia na ilha de Avalon e tinha origem celta.
Nessa época a presença feminina era destacada, pois cabia à elas o conhecimento das ervas e da cura das moléstias.
São Cipriano: A lenda de São Cipriano - O Feiticeiro - confunde-se com um outro célebre Cipriano imortalizado na Igreja Católica, conhecido como Papa Africano. Apesar do abismo histórico que os afasta, as lendas combinam-se e os Ciprianos, muitas vezes, tornam-se um só na cultura popular. É comum encontrarmos fatos e características pessoais atribuídas equivocadamente. Além dos mesmos nomes, os mártires coexistiram, mas em regiões distintas. Cipriano – O Feiticeiro - é celebrado no dia 2 de Outubro. Foi um homem que dedicou boa parte de sua vida ao estudo das ciências ocultas. Após deparar-se com a jovem (Santa) Justina, converteu-se ao catolicismo. Martirizado e canonizado, sua popularidade excedeu a fé cristã devido ao famoso Livro de São Cipriano, um compilado de rituais de magia.
Até nos dias atuais,não é difícil de encontrar placas e cartazes de pessoas que possuem o poder de trazer de volta a pessoa amada, que pode tirar "mau olhado", que podem curar doenças, etc.
Na África e em países com grande população descendente africana, ainda verificamos práticas de vudu e práticas de candomblé.
Fontes:
wikipedia.org
http://www.amarracoesamorosas.com
www.blogadao.com/magos-bruxas-e-feiticeiros
http://curiosidadeeconhecimento.blogspot.com.br
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/feiticeiras.
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