segunda-feira, 13 de março de 2017

Olá, pessoal !

Hoje iremos falar de diversidade.




Hoje, lendo o blog do jornalista Leonardo Sakamoto, sobre o tema, me veio a ideia de discorrer à respeito da diversidade.

Afinal, o que é diversidade ? A princípio a resposta parece óbvia, mas será que é mesmo ?

De acordo com o artigo 2º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 10 de dezembro de 1948, três anos após o fim da 2ª Guerra Mundial, onde o significado de ser humano, pouco significou para ambas as partes em conflito.

Basta lembrar a ignomínia do Holocausto, ou da barbárie das bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki. 

Bem voltando ao artigo 2º da D.U.D.H. lá diz que não deve haver discriminação de raça, cor, gênero, nacionalidade, idioma, opinião ou outro motivo.




Passados quase setenta da Declaração, parece que esquecemos seu significado.

No mundo inteiro, uma onda de ódio e xenofobia, impera, inclusive por suas instituições oficiais.

Na Europa, o ódio ao imigrante, principalmente do Oriente Médio, ou do continente Africano.
Nos EUA, o atual presidente, tentando restringir a entrada de imigrantes, querendo levantar muros em suas fronteiras.

Aqui mesmo no Brasil, temos um divisão de opiniões que levam a amigos, parentes e conhecidos a uma disputa insana, ao ponto de excluir das redes sociais, amigos de infância, ou mesmo parentes próximos.

No domingo saiu uma reportagem, falando da postagem do Facebook do Professor Leandro Karnal, jantando com o juiz Sérgio Moro.

Isso foi o bastante para que o patrulhamento dos ditos de esquerda, inundarem a sua página com xingamentos e outro impropérios do tipo.

Como se um cidadão brasileiro, não tivesse o direito de se encontrar com quem quisesse a hora que quisesse, sem dar satisfação de seus atos a ninguém.

O termo de distinção politica "direita" e "esquerda" apareceram na Revolução Francesa de 1789.

Os adeptos da direita são conservadores, defendem a hierarquia, e a família a religião, e a ordem em que as coisas se apresentam; são contrários à intervenção do Estado na economia, e mais pragmáticos no que tange o "certo e errado".

A esquerda já é mais progressista, defende os direitos de todos os cidadãos e todas as raças.
Acredita que todos tenham direitos as mesmas oportunidades na vida, é mais liberal e nem tanto pragmática entre o certo e o errado.
Procura separar os conceitos religiosos e os conceitos de Estado, e acham que o Estado deve sim intervir na economia, quando estiveram acontecendo desvios que prejudiquem uma maioria.

Enfim, chamar alguém de"direitista" ou "esquerdista" não é ofensa, desde que as opiniões de ambos os lados sejam respeitadas.

O ódio deve ser evitado, e as diferenças devem ser defendidas pelos dois lados.

O que não podemos aceitar, sendo de direita ou esquerda, é a incitação ao ódio à violência, à tortura,

Como cidadãos, até podemos entender, que um sujeito que acaba de ser assaltado ou agredido, queira vingança contra os que cometeram a violência, defendendo a morte deles ou o encarceramento perpetuo.

Mas, cabe ao Estado, discernir entre  a barbárie e a lei, e agir na forma do "Estado de Direito" e punir os agressores.

Se dermos a autonomia a um policial de além de prender,  e ainda julgar, torturar, e executar um suposto criminoso, certamente nos tornaremos vítimas no futuro.






Fontes:

wikipedia.org
significados.com.br
brasil.gov.br/diversidade

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