Olá, pessoal !
Assistindo alguns personagens famosos da televisão brasileira, e a defesa ferrenha que fazem pela moral e pelo bons costumes, me lembrei de Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière, um dos mais famosos dramaturgos franceses, que viveu no século XVII durante o reinado de Luís XIV, o célebre rei Sol, que governou a França por 72 anos, num regime absolutista, autor da famosa frase: "Je suis l´loi" a Lei sou eu.
Molière escreveu Tartufo, uma peça de costumes, que foi encenada pela primeira vez em 1664 na França, e causou ira da Igreja Católica e da sociedade parisiense, que o acusaram de imoral, libertino e diabólico.
Molière
Pintura do alemão Jacobus Buy da peça Tartufo
Tartufo é um pretenso beato, que se hospeda na casa de Orgon, um burguês, rico e ganha-lhe a confiança.
Passando-se por puro, devoto, e de bons costumes, ele conquista a amizade não só de Orgon, mas também de sua mulher Elmire, de sua filha Mariane, apaixonada por Valeré.
Com sua conversa e desfaçatez, ele pouco a pouco, vai se apropriando dos bens de Orgon, a mão da filha do fidalgo e até Elmire sua esposa.
Com o passar do tempo todos na família, menos Orgon, começam a desconfiar de Tartufo.
O filho de Orgon pega Tartufo tentando seduzir sua mãe Elmire, e conta para o pai. Orgon, no entanto, cego pela confiança plena que tem em Tartufo,não acredita e deserda o filho.
No final Tartufo é desmascarado e preso.
Acredito que cada um de nós já se deparou com uma figura dessas, a sociedade está cheia delas.
No dicionário encontramos a definição de Tartufo, como hipócrita, enganador, dissimulado.
No Brasil a peça Tartufo foi encenada várias vezes. Assisti uma delas no teatro Maria della Costa, com Paulo Autran no papel de Tartufo.
Fontes:
wikipedia.org.
oquevidomundo.com
docs.com/cportugues/1312/o-tartufo-de-moliere
http://educarparacrescer.abril.com.br/
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