Hoje vamos falar de Plínio, o velho, autor de "A História Natural", primeiro modelo de enciclopédia na Roma antiga.
Plínio, o Velho (23-79) foi um historiador, naturalista e oficial romano. Foi chamado de “o apóstolo da ciência romana”.
Caio Plínio Segundo (23-79), conhecido como Plínio, o Velho, nasceu em Como, na Itália, no ano 23 da era cristã. Neto do senador Gaius Caecilius, ingressou na carreira militar, tornando-se oficial e chefe das tropas de cavalaria na Germânia. Estudou Direito e desempenhou diversos cargos públicos. Quando Nero era imperador, Plínio foi nomeado procurador na Espanha, no norte da África e na Gália.
Mesmo durante as viagens que o afastava de Roma, não interrompeu seus estudos. Escreveu extensa obra, entre elas um tratado sobre o uso do dardo na cavalaria, vinte livros sobre a guerra entre romanos e germânicos e compêndios de gramática e eloquência.
De todas as suas obras, a única que sobreviveu foi um tratado denominado “História Natural”, uma imensa compilação composta de 37 volumes, que contém algumas passagens originais sobre o destino do homem na natureza e oferece um excelente panorama da geografia, zoologia e botânica na Antiguidade.
Apesar da imprecisão de alguns dados técnicos e matemáticos, a obra "História Natural" foi considerada um dos melhores textos da antiguidade clássica, fornecendo informações importantes sobre a história da arte antiga, como a ourivesaria, escultura, pintura e arquitetura.
Plínio, o Velho, realizou diversas funções oficiais em várias partes do Império Romano. Quando comandava uma frota estacionada em Miseno, nos arredores de Nápoles, na época da erupção do vulcão Vesúvio, que destruiu as cidades de Pompéia e Herculano, tentou se aproximar do local da erupção para realizar pesquisas científicas e estudar o fenômeno, mas foi asfixiado pela fumaça do vulcão.
Muito do que se sabe sobre Plínio, provém de relatos deixados por seu sobrinho, Plínio, o Jovem, político bem sucedido, que deixou nove livros e cartas, entre elas a que foi dirigida ao historiador Tácito, em que relata a missão ao local e a morte do tio asfixiado pela fumaça do vulcão.
Plínio, o Velho morreu em Estábia, no ano 79 da era cristã.
Autor de frases famosas tais como :
“Nenhum livro é tão ruim que não possa ser útil sob algum aspecto.”
“Não há mal que não tenha uma ponta de bem.”
“Tem um único defeito: o de não ter defeitos.”
“Todos os animais conhecem o que lhes é salutar, excepto o homem.”
Fontes:
wikipedia,org
ebiografia.com
frasesfamosas.com.br
google.com.br
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