quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Olá, pessoal !

Hoje vamos falar do líder estudantil e presidente da UNE Luís Travassos.

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Luís Gonzaga Travassos da Rosa  São Paulo, 07 de fevereiro de 1945 - Riode Janeiro, 24 de fevereiro de 1982, foi um ativista e líder estudantil brasileiro durante a ditadura militar de 1964-1985, preso e deportado do país durante o sequestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick em setembro de 1969.
Ex-aluno da faculdade de direito da PUC-SP, integrante da Ação Popular e presidente da União Nacional dos Estudantes (1968-1969), Travassos foi, com Vladimir Palmeira, um dos líderes e organizadores da Passeata dos 100 mil, manifestação popular da sociedade civil contra o governo militar, realizada no centro do Rio de Janeiro em 26 de junho de 1968 com a participação de milhares de pessoas, incluindo intelectuais, operários, profissionais liberais e religiosos.



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Em outubro do mesmo ano, comandou a resistência dos estudantes da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo,  durante os ataques de estudantes da Universidade Mackenzie ligados ao CCC Travou-se então uma verdadeira batalha campal na Rua Maria Antônia.


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O prédio da Faculdade de Filosofia foi apedrejado e incendiado. Um estudante secundarista, José Guimarães, aluno da terceira série ginasial (atual sétima série do primeiro grau) do Colégio Marina Cintra, foi alvejado e morto por um atirador postado no teto do Mackenzie.

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Ainda no mês de outubro, seria realizado o XXX Congresso da UNE, num sítio próximo ao município de Ibiúna, interior de São Paulo. 



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Durante o congresso, Travassos e mais oitocentos estudantes foram presos, numa operação chefiada pelo delegado do DOPS José Paulo Bonchristiano  e coronel Divo Barsoti, comandante do 7º Batalhão da Força Pública sediado em Sorocaba.
Preso por atividades consideradas subversivas ao regime, Travassos acabou sendo banido do Brasil, em setembro de 1969, juntamente com outros 14 presos políticos, entre eles José Dirceu, em troca da libertação do embaixador dos Estados Unidos, Charles Buck Elbrick, sequestrado no Rio de Janeiro por guerrilheiros da Açaõ Libertadora Nacional (ALN) e do Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR8)
Após dez anos de exílio em Cuba e na Alemanha,  Luís Travassos retornou ao Brasil dois meses depois da publicação da Lei da Anistia, em 1979. Passou a trabalhar como tradutor de alemão. Ele nunca ingressou no Partido dos Trabalhadores (PT), por não concordar com as práticas de mutos de seus fundadores.
Morreu no Rio de Janeiro, aos 37 anos, vítima de um acidente automobilístico ocorrido na Glória, em carro dirigido por Aloisio Mercadante. 
Aloísio Mercadante fala das duas dolorosas perdas que teve no ano de 1982, sua primeira mulher, Jane, de câncer e o acidente que vitimou Luís Travassos no aterro do Flamengo, num carro que ele dirigia.

Travassos prefaciou o livro de Marcelo Rubens Paiva "Feliz Ano Velho", mas não chegou a ver o livro publicado.


Fontes:
wikipedia.org
google.com.br

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