Olá, pessoal!
Hoje vamos falar de Edmond Halley.
Halley nasceu em Haggerston, no leste de Londres. Seu pai, Edmond Halley Sr. era um rico produtor de sabão em Londres. Quando criança, Halley se interessava muito por matemática e astronomia. Como toda criança, era curioso e foi um dos primeiros a ler com precisão as mensagens escritas nas estrelas.
Com a ajuda financeira do pai, inciou suas pesquisas e experimentos em astronomia, matemática, e física.
É mais conhecido como 0 descobridor do cometa Halley, embora a sua contribuição científica seja bem mais importante que só descobrir o cometa.
O cometa Halley, tem uma periodicidade entre 74 e 79 anos, passou pela última vez na Terra em 1986 e deve retornar em 2061.
Na madrugada do dia 18 para 19 de maio de 1910, o cometa Halley visitou mais uma vez a Terra.
No ano, notícias divulgadas pela imprensa sobre um gás letal e venenoso presente na cauda do cometa, criaram um clima de pânico no mundo.
Diziam, na época que os gases de sua cauda eram venenosos. Com isso muitos aproveitadores, vendiam máscara contra gás, e até guarda-chuvas para proteção.
Por fim o cometa passou e nada aconteceu com a Humanidade.
A descoberta científica sobre a composição química dos cometas motivou uma série de superstições, especulações e até exploração comercial sobre o cometa Halley.
Voltando a falar de seu descobridor, Edmond Halley, ele estudou com John Flamsteed, que na época era o astrônomo real, e participou do seu projeto no Royal Greenwich Observatory, usando um telescópio para catalogar estrelas visíveis do hemisfério norte. Propondo o mesmo para o hemisfério sul, viajou com uma expedição astronômica para a ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul (1676-1678). Sua observação da passagem do planeta Mercúrio sobre o disco do Sol (1677), sugeriu-lhe o uso de fenômenos similares para determinar a distância da Terra ao Sol.
Seu trabalho resultou na publicação de um catálogo estelar com 341 estrelas (1678), que o consagrou definitivamente com grande astrônomo e foi eleito membro da Royal Society (1678), onde conheceu Isaac Newton (1684). Publicou sua primeira carta meteorológica conhecida (1686), um mapa dos ventos dominantes nos oceanos, e suas cartas magnéticas de áreas do Atlântico e do Pacífico foram usadas na navegação por muitos anos após sua morte. Interessado em desenvolver uma teoria da gravitação e do movimento dos corpos celestes, tornou-se amigo e colaborador de Isaac Newton. Ficou tão impressionado com suas demonstrações sobre cálculo e o conteúdo do Principia que, após muita insistência com o autor (que não era muito de publicar seus trabalhos e sim de enviar manuscritos de suas descobertas aos seus amigos), imprimiu a primeira edição desta incomparável obra por sua própria conta.
Sem saber, Halley ajudou na revolução no pensamento científico. Em sua curiosidade, ele estava interessado na força que mantinha tudo por perto, que viria a ser conhecida como gravidade. As leis de Kepler sobre o movimento planetário aguçaram de vez a curiosidade de Halley. Johannes Kepler havia mostrado 80 anos antes que as órbitas dos planetas não são círculos perfeitos, e que quanto mais próximo do Sol, mais rápida a translação do planeta. Haveria uma força invisível? Como funcionava?
Johannes Kepler
Kleper contribuiu com três importantes leis sobre a órbita dos planetas e redor do Sol, e sobre as órbitas elípticas dos mesmos, e que quanto mais próximos do Sol a velocidade de sua rotação é maior.
Após tentar e incentivar outros pesquisadores a descobrir a tal força, Halley decidiu apelar. Em agosto de 1684, ele foi a Cambridge para discutir o assunto com um famoso professor de matemática. Este professor era meio estranho, vivia isolado, estudando filósofos antigos, geometria, idiomas e pensando sobre o Universo. Era um místico apaixonado, tentou até a alquimia e o elixir da vida. Além disso, era obcecado em encontrar mensagens ocultas na Bíblia. Este era Isaac Newton.
Ao questionar as leis de Kepler, Halley ouviu de Newton:
“Todos os objetos no Universo atraem todos os outros objetos com uma força direcionada ao longo da linha que passa pelos centros dos dois objetos, e que é proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da separação entre os dois objetos. Fiz os cálculos faz 5 anos.”
Como um bom cientista, Halley ficou animado, mas foi cético. Pediu para ver os cálculos, mas Newton não conseguiu encontrar e prometeu refazê-los e enviar mais tarde. Halley recebeu em casa um breve tratado intitulado: “Sobre o movimento dos corpos em uma órbita”. Ao ver que estava frente a uma verdadeira revolução, Halley retornou a Cambridge para organizar a publicação com Newton. Assim nasceu o “Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica” em 1687.
Sem o esforço de Halley, a obra prima de Newton não seria publicada.Halley editou e assumiu os custos da publicação do “Principia”. Os dois primeiros volumes faziam menção à parte matemática, enquanto o terceiro volume estabeleceu as leis da gravidade, explicando o movimento da Terra, da lua e de todos os planetas.
Newton
Depois da publicação do “Principia”, Halley partiu em 3 expedições para resolver problemas de navegação para a Marinha Britânica. No meio do caminho, ele fez o primeiro mapa do campo magnético da Terra. Além disso, fez melhorias no sino de mergulho, e iniciou em empreendimento comercial de salvamento.
Em 1693, Halley apresentou uma análise da idade da natalidade, mortalidade e a área das cidades de Paris e Londres. Este artigo permitiu ao governo britânico vender seguros de vida a um preço apropriado com base na idade do comprador. O trabalho de Halley influenciou fortemente o desenvolvimento da ciência atuarial. Ele também construiu a primeira “tabela de vida”, um evento importante na história da demografia. Foi um dos inventores da estatística populacional.
Como vimos, Edmond Halley, deu enormes contribuições à ciência e à astronomia, porém ficou conhecido como o descobridor do cometa que leva o seu nome.
Fontes:
wikipedia.org
brasilescola.uol.com.br
brittanica.com
mundoestranho.abril.com.br
radioagencianacional.ebc.com.br
google.com.br
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