Olá, pessoal !

Hoje vamos falar da saudosa cantora brasileira, Clara Nunes.

Clara Francisca  Gonçalves Pinheiros, nasceu em Paraopeba, Minas Gerais em 12 de agosto de 1942.

Pesquisadora da música e do folclore nacional, Clara foi uma das cantoras que mais vendeu discos no Brasil, numa época em que se dizia que mulher não vendia discos.

Como ela gostava de dizer, ela não era apenas mais uma sambista.

Sobre o começo da carreira, quando foi vendida como cantora romântica, Clara diz: "Achavam que eu poderia ser um Altemar Dutra de saias. Por despreparo e falta de orientação, gravei muita coisa que não queria dizer nada".

Clara fala do trabalho com produtores como Adelzon Alves e compositores como Vinicius de Moraes ("Vinicius foi o primeiro artista do chamado primeiro time da MPB a reconhecer meu valor") e da força que recebeu, no início, da grande Angela Maria.

Gravou ainda músicas de Chico Buarque, Paulo César Pinheiro (seu marido), Tom Jobim, João Nogueira, dentre outros.

Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte - Canto das três raças

Entre os anos de 1969 e 1971, sua sorte começou a se alterar. Nesse período, ocorreram transformações tanto em sua vida profissional, quanto na espiritual. A cantora nasceu católica, foi batizada e fez primeira comunhão, mas, por volta dos 14 anos, teve os primeiros contatos com a religião espírita, por influência de uma prima, kardecista. Quando se mudou para o Rio de Janeiro, conheceu a umbanda, religião que mais tarde veio adotar, conforme declarou numa entrevista concedida ao radialista Edson Guerra, da Rádio Bandeirantes, em 1981. "(...) ao me mudar para o Rio, eu tomei contato, assim mais de perto com a umbanda, e depois de uma viagem à África, sabe, eu voltei e me encontrei na umbanda." 

Seu primeiro grande sucesso foi conto de areia.

Romildo Bastos e Toninho do Nascimento - Conto de areia

Cantava desde samba até forro e MPB.

Participou da peça "Brasileiro profissão esperança"  de Paulo Pontes, ao lado de Paulo Gracindo, com direção de Bibi Ferreira,  a quem ela dizia ser a maior diretora do Brasil.

                               O mar serenou - Candeia

Com Sivuca gravou "Feira de Mangaio" do próprio Sivuca.

De Dolores Duran gravou a linda "Estrada do sol" para peça "Brasileiro profissão esperança"

Entre os anos de 1969 e 1971, sua sorte começou a se alterar. Nesse período, ocorreram transformações tanto em sua vida profissional, quanto na espiritual. A cantora nasceu católica, foi batizada e fez primeira comunhão, mas, por volta dos 14 anos, teve os primeiros contatos com a religião espírita, por influência de uma prima, kardecista. Quando se mudou para o Rio de Janeiro, conheceu a umbanda, religião que mais tarde veio adotar, conforme declarou numa entrevista concedida ao radialista Edson Guerra, da Rádio Bandeirantes, em 1981. "(...) ao me mudar para o Rio, eu tomei contato, assim mais de perto com a umbanda, e depois de uma viagem à África, sabe, eu voltei e me encontrei na umbanda." 

A deusa dos Orixas - Romildo Bastos e Toninho Nascimento

De Chico Buarque gravou "Morena de Angola"

De Caetano Veloso e Capinan, ela gravou "Clarice" uma homenagem à escritora Clarice Lispector.


Portelense de coração desfilou várias vezes pela escola e cantou músicas enaltecendo a sua paixão.

Paulo Cesar Pinheiro e Mario Duarte -  Portela na avenida

Sua morte estúpida, em 2 de abril de 1983, aos 40 anos, após sofrer um choque anafilático durante uma operação de varizes e ficar em coma por quase um mês, privou o país de uma de suas maiores cantoras e de uma das grandes defensoras do samba e da cultura afro-brasileira.

O Canal Curta, está apresentando esse mês o filme "Clara Estrela", vale a pena assistir; nesses sábado às 22:30 e domingo 11/02 às 10:30hs.

Fontes:

wikipedia.org

folha.uol.com.br

scielo.br

cantorasueligushi.blogspot.com.br

youtube.com