Com a maravilhosa música de Vinícius de Moraes e Edu Lobo, "Arrastão" magnificamente interpretada por Elis Regina, no I Festival de Música Popular Brasileira, em 1965 na TV Excelsior, da-se inicio à MPB.
O movimento foi uma espécie de continuação da Bossa Nova, porém mais voltada às raízes da música brasileira.
Foi a sofisticação da primeira e a segunda pregando a fidelidade às canções de raízes nacional.
Em meio ao início do regime militar, a MPB virou um símbolo de resistência para os jovens universitários. Era, por isso, chamada de música universitária. Grandes canções de teor de resistência, com poesia criptografada e bela, contornando censura, consagraram a MPB como principal gênero brasileiro de música. Foi o caso de Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim, vencedora do F.I.C. (Festival Internacional da Canção) de 1968.
O termo "música popular brasileira" já era utilizado no início do século XX, sem entretanto definir um movimento ou grupo de artistas. No ano de 1945, o livro "Música popular brasileira", de Oneyda Alvarenga, relaciona o termo a manifestações populares, como o bumba-meu-boi. Somente duas décadas depois ganharia também a sigla MPB e a concepção que se tem do termo. A MPB surgiu exatamente em um momento de declínio da bossa nova, gênero renovador na música brasileira surgido na segunda metade da década de 1950. Influenciado pelo jazz norte-americano, a bossa nova deu novas marcas ao samba tradicional.
Mas na primeira metade da década de 1960, a bossa nova passaria por transformações e, a partir de uma nova geração de compositores, o movimento chegaria ao fim já na segunda metade daquela década. A MPB, vagamente entendida como um estilo musical, iniciou-se em meados dos anos 1960, com o acrônimo sendo aplicado a tipos de música não-elétricas, que surgiram após o início, origem e evolução da bossa nova.
Inicialmente, o estilo que seria conhecido como MPB era denominado como Música Popular Moderna (MPM), terminologia utilizada pela primeira vez em 1965, para identificar canções que já se diferenciavam da bossa nova, que não eram samba, nem moda ou marchinha, mas que aproveitavam simultaneamente a suavidade do repertório da bossa nova, o carisma das tradições regionais e o cosmopolitismo de canções norte-americanas, que se tornaram conhecidas do público brasileiro por meio do cinema.
Em 1966, o samba "Pedro Pedreiro", de Chico Buarque também foi classificado como M.P.M., pois não era bossa nova, nem jovem guarda e nem música de protesto.
Também em 1966, um conjunto vocal de Niterói, até então conhecido como "Quarteto do CPC" (sigla do Centro de Cultura Popular), adotou o nome "MPB4". Na virada da década de 1960 para a de 1970, deixou-se de adotar a sigla MPM que foi substituída pela sigla MPB.
Os artistas e o público da MPB foram em grande parte ligados aos estudantes e intelectuais, fazendo com que mais tarde a MPB fosse conhecida como "a música da universidade."
A antropofagia da MPB foi incorporando outros ritmos como funk, sou e rock.
Cantores como Edú Lobo, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Taiquara, MPB 4, Quarteto em Cy, Maria Betânia, Elis Regina, Gal Costa, Djavan, Milton Nascimento, Ivan Lins,Tim Maia e tanto outros fizeram o sucesso da MPB.
Olhos nos olhos Maria Bethânia
O quereres - Caetano Veloso
Estrelas - Gilberto Gil
Flor de Lis - Djavan
Tarde em Itapoã - Vinícius e Toquinho
Bons Momentos - Tim Maia
Bilhete - Fafá de Belém (música de Ivan Lins e Vitor Martins)
Hoje - Taiquara
Rua Ramalhete - Tavito
Cais - Milton Nascimento e Fernando Brant
Alguém me disse - Gal Costa (Evaldo Gouveia e Jair Amorim)
A MPB existe até hoje, enquanto houver bom gosto musical , sensibilidade , amor e paixão , sempre a música popular brasileira embalará nossos dias.
Bom domingo a todos!
Fontes:
wikipedia.org
suapesquisa.com.br/mpb
youtube.com
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