Hoje vamos falar de Mário Quintana, um dos maiores poetas brasileiros.
Mário de Miranda Quintana, gaúcho de Alegrete, onde nasceu em 30 de julho de 1906.
Aos 13 anos mudou-se com seus pais, Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico, e Virgínia de Miranda Quintana.
Começa os estudos no Colégio Militar de Porto Alegre, onde começa a escrever suas primeiras poesias.
Trabalhou na editora Globo, e depois na farmácia de seu pai.
Traduziu mais de cento e trinta livros, dentre eles se destacam "Em busca do tempo perdido" de Marcel Proust, e Mr Dalloway de Virginia Wolf.
Foi um jornalista por profissão e um poeta por dedicação.
Pelo jornal Correio do Povo, ele publica o livro "Caderno H", que segundo ele tinha esses nome, porque suas matérias eram sempre entregues em cima da hora.
Nunca se casou e nem teve filhos. Viveu grande parte de sua vida morando em hotéis.
No Hotel Majestic, no centro histórico de Porto Alegre morou de 1968 a 1980.
Com o fechamento do Correio do Povo, ficou desempregado e não conseguiu mais pagar o aluguel do quarto em que morava.
Foi despejado e acolhido pelo jogador Paulo Roberto Falcão, que cedeu-lhe um quarto no Hotel Royal de sua propriedade.
Era uma pessoa muito simples e alegre.
Uma vez uma amiga lhe disse que o quarto onde morava era muito pequeno, ao que ele retrucou, é melhor, porque assim tem menos lugar para eu perder as coisas.
Frases de Mário Quintana:
" A arte de viver é simplesmente a arte de conviver...simplesmente disse eu ? Mas como é difícil!"
"A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar,não teria inventado a roda."
"Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer. É porque um dos dois é burro!"
"A amizade e um amor que nunca morre."
Casa da cultura Mário Quintana, antigo Hotel Majestic.
Ele tentou por três vezes a Academia Brasileira de Letras e em nenhuma delas conseguiu os vinte votos necessários para ser eleito.
Na quarta vez, mesmo com a promessa que teria unanimidade de votos, recusou dizendo: " Só atrapalha a criatividade. O camarada lá, vive sob pressão para dar voto e discurso para personalidades. É pena que a casa fundada por Machado Motta, esteja hoje tão politizada. Só dá Ministro!"
Mário Quintana morreu em 5 de Maio de 1994 em Porto Alegre.
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