sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Olá pessoal!

Hoje vamos dar inicio à publicações sobre grandes compositores, poetas e escritores brasileiros, que não são muito conhecidos do público em geral.

O poeta e compositor de hoje é : Catulo da Paixão Cearense



Nasceu em São Luís do Maranhão em 08 de Outubro de 1863, e faleceu no Rio de janeiro em 10 de Maio de 1946.
Filho de Amâncio José da Paixão Cearense (natural do Ceará) e de Maria Celestina Braga (natural do Maranhão).
Aos 10 anos mudou-se com a família para o Ceará, e aos 17 anos para o Rio de Janeiro, na Rua São Clemente, 37, endereço da relojoaria e ourivesaria do pai, com quem trabalhou como relojoeiro.
Começou a frequentar uma república de estudantes, onde conheceu estudantes de músicas e grandes "chorões" da época.
Por influencia de um estudante de medicina trocou a flauta, seu instrumento preferido pelo violão.
Autodidata, aperfeiçoou seus conhecimentos no colégio Teles de Menezes, além de ser um leitor contumaz.
Com a morte do pai passou a trabalhar no cais como estivador, e à noite frequentava a boêmia carioca, onde conheceu Anacleto de Medeiros e Viriato Figueira da Silva. Começou também a frequentar a casa do Senador do Império, Gaspar da Silveira Martins, em famosos saraus.
Tinha a fama de mulherengo, devido ao seus relacionamentos e as composições dedicadas a suas amadas
Para a atriz Apolônia Pinto dedicou "os olhos dela", mas sua grande paixão, foi a filha do Senador Hermenegildo de Morais, paixão essa não correspondida.
Em 1908, introduziu o violão, até então visto como instrumento mundano, num salão da elite carioca. Ainda nesse ano fez um recital no Palácio do Catete, residência oficial do presidente da República, Hermes da Fonseca.

Sua composição mais conhecida é Luar do Sertão em parceria com João Pernambuco em 1908.



Outra composição famosa na qual ela colocou a letra foi "Flor amorosa" de Joaquim Calado.


Também repentista e escritor de cordel, além de dramaturgo, e poeta.
Dentre seus livros estão : Mata Iluminada, Meu sertão, Sertão em flor, e obras teatrais como "Um boêmio no céu".



Nos últimos anos morou numa casinha simples em Engenho de Dentro, onde recebia personalidades da música e da literatura, além de seus fãs.
As divisórias da casa eram feitas de lençóis, e a recepção era feita com feijoada e cachaça.
Morreu aos 83 anos, seu corpo baixou à sepultura do cemitério São Francisco de Paula, ao som de "Luar do Sertão".


Fontes:

-http://jornalpequeno.blog.br/dinacycorrea/2014/02/2013-sesquicentenario-nascimento-do-nosso-vate-sertanejo/
-http://blogdomimica.blogspot.com.br/p/catulo-da-paixao-cearense.html
-http://www.letras.com.br/biografia/catulo-da-paixao-cearense
-youtube.com.br

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