sexta-feira, 13 de março de 2020

GRAMÁTICA




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Afinal, o que é Gramática?

A Gramática tem como principal função regular a linguagem e estabelecer padrões de escrita e fala para os falantes de uma língua. Graças à Gramática, a língua pode ser analisada e preservada, apresentando unidades e estruturas que permitem o bom uso da língua portuguesa.

Uma boa Gramática deve ser capaz de extrapolar a visão reducionista que faz da língua um amontoado de regras prescritas pelos estudiosos do sistema linguístico, devendo ser capaz não apenas de prescrever o idioma, mas também de descrevê-lo, preservá-lo e, sobretudo, ter utilidade para os falantes. A Gramática apresenta as regras, mas quem movimenta e faz da língua um sistema vivo e mutável somos nós, agentes da comunicação.

Por ser um sistema complexo e passível de diversas concepções, a Gramática apresenta abordagens diversas, sendo dividida, então, em tipos distintos:

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Gramática Normativa: Bastante utilizada em sala de aula e para diversos fins didáticos, a Gramática Normativa busca a padronização da língua, indicando através de suas regras como devemos falar e escrever corretamente. Aqui a abordagem privilegia a prescrição de regras que devem ser seguidas, desconsiderando os fatores sociais, culturais e históricos aos quais estão sujeitos os falantes da língua.


Gramática Descritiva: A Gramática Descritiva analisa um conjunto de regras que são seguidas, considerando as variações linguísticas da língua ao investigar seus fatos, extrapolando os conceitos que definem o que é certo e errado em nosso sistema linguístico.


Gramática Histórica: Investiga a origem e a evolução de uma língua, representando os estudos diacrônicos.


Gramática Comparativa: Estabelece comparação da língua com outras línguas de uma mesma família. No caso de nossa língua portuguesa, as análises comparativas são feitas com as línguas românicas.

A língua é um organismo vivo e, por esse motivo, é natural que exista um distanciamento entre o que é prescrito pelas normas e o que é efetivamente utilizado por seus falantes. Entretanto, não devemos desconsiderar a importância das regras que preservam este que é nosso maior patrimônio cultural: nossa língua portuguesa. Façamos então um bom proveito da Gramática!

O português é o quinto idioma mais falado mundo - mais de 260 milhões de pessoas utilizam como língua principal para se comunicarem. Entre os países que o tem como idioma oficial, citamos o Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Guiné Equatorial.



Os primeiros registros da gramática, como uma divisão sistematizada e organizada para a compreensão de ideias e linguagens, existe há muitos anos. Pelo dados encontrados, foi na Índia, ainda no século VI a.C.

No mundo ocidental seu surgimento veio alguns séculos depois, em III a.C. A obra mais antiga sobre ela é chamada de “A Arte da Gramática”, de autoria do gramático grego Dionísio, o Trácio. Foi nela que se basearam as regras gramaticais latinas, gregas e de algumas regiões europeias, até a chegada do Renascimento.

Não se sabe exatamente quem inventou a gramática, embora alguns povos tenham sido especificamente importantes no surgimento sistematizado dela. O que se acredita é que os gregos começaram a discuti-la de forma filosófica, dando os primeiros passos em seu estudo formal.

Porém, foi no século XVIII que começaram a comparar as características e regras de gramática nas diferentes línguas da Europa e da Ásia. E, tempos depois, no século XIX, surgiu a gramática comparativa.

A primeira gramática da língua portuguesa de que se tem notícia vem do século XVI. Ela foi escrita pelo professor Fernão de Oliveira em Coimbra, Portugal.



Fontes:

portugues.com.br
infoescola.com
stoodi.com.br
google.com

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