domingo, 9 de setembro de 2018

O ano é 2540 d.C., a sociedade é toda esquematizada e proveniente de heranças genéticas e seres bem engendrados e construídos pela engenharia genética.

Estamos falando do livro de Aldous Huxley (Brave New World) ou o Admirável Mundo Novo, publicado em 1932.

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Aldous Huxley

O personagem Bernard Marx sente-se insatisfeito com o mundo onde vive, em parte porque é fisicamente diferente dos integrantes da sua casta. Num reduto onde vivem pessoas dentro dos moldes do passado uma espécie de "reserva histórica" - semelhante às atuais reservas indígenas - onde preservam-se os costumes "selvagens" do passado (que corresponde à época em que o livro foi escrito), Bernard encontra uma mulher oriunda da civilização, Linda, e o filho dela, John. Bernard vê uma possibilidade de conquista de respeito social pela apresentação de John como um exemplar dos selvagens à sociedade civilizada.


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Para a sociedade civilizada, ter um filho era um ato obsceno e impensável, ter uma crença religiosa era um ato de ignorância e de desrespeito à sociedade. Linda, quando chegada à civilização foi rejeitada pela sociedade.

O livro desenvolve-se a partir do contraponto entre esta hipotética civilização ultra-estruturada (com o fim de obter a felicidade de todos os seus membros, qualquer que seja a sua posição social) e as impressões humanas e sensíveis do "selvagem" John que, visto como algo aberrante, cria um fascínio estranho entre os habitantes do "Admirável Mundo Novo".


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O livro "Admirável Mundo Novo" ( 1932) de Aldous Huxley, descreve uma sociedade extremamente científica, onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais da sociedade, essa sociedade não possui ética religiosa e valores morais. Qualquer dúvida e insegurança dos cidadãos era dissipada com o consumo da droga sem efeito colateral aparente chamada "soma". As crianças têm educação sexual desde os mais tenros anos da vida. O conceito de família também não existe.

No “Admirável Mundo Novo” a sociedade é dividida em castas e os bebês são produzidos em laboratórios onde têm todo seu desenvolvimento embrionário controlado por cientistas (o tema da clonagem era uma constante nas histórias de ficção científica da época de Huxley influenciado, em parte, pelas fileiras de soldados nazistas, todos aparentemente iguais e, em parte, pelo surgimento da ciência genética), ainda nesta fase os cientistas determinam a que casta pertencerá o novo indivíduo e conforme a casta (as mais altas eram as betas, alfas e alfas+) determinam se ele receberá alimentos bons ou não. No “Admirável Mundo Novo” não existe a instituição da família e enquanto dormiam as mentes das pessoas eram bombardeadas com “propagandas” ideológicas.



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Aldous Huxley escreveu, mais tarde, outro livro, chamado Regresso ao Admirável Mundo Novo, sobre o assunto: um ensaio onde demonstrava que muitas das "profecias" do seu romance estavam a ser realizadas graças ao "progresso" científico, no que diz respeito à manipulação da vontade de seres humanos.



Fontes:
wikipedia.org
jornalggn.com.br/blog/luisnassif
infoescola.com/livros/admiravel-mundo-novo/
google.com.br

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