Olá, pessoal !
Hoje vamos falar do dramaturgo russo, Máximo Gorki, (Максим Горький)
Seu nome verdadeiro era Aleksei Maksimovich Peshkov. Nasceu em Nijni Nóvgorod, cidade na Russia, que passou a chamar Gorki em 1932, por ordem de Stálin, em 28 de março de 1868 e morreu em Moscou em 18 de junho de 1936.
“A história do trabalho e da ação humana é bem mais interessante e significativa do que a história do homem como individualidade.” Esta frase, que inicia o texto Como aprendi a escrever, de Máximo Gorki, define os rumos básicos que estruturam sua obra literária.
Gorki nasce de uma família humilde, órfão de pai foi criado pelo avô materno que era tintureiro. Em 1878 quando sua mãe faleceu teve que deixar a casa do avô para ir trabalhar. Foi sapateiro, desenhista, lavador de pratos num navio que percorria o Volga, onde teve contato com alguns livros emprestados pelo cozinheiro, o que acabou despertando sua consciência política.
Sem frequentar escolas, tudo o que aprendeu lhe foi ensinado pelo que chamou ironicamente de “minhas universidades”: a vida.
Pechkov adotou o pseudônimo de Gorki (significa “amargo”) em Tifilis, ao publicar sua primeira novela, em 1892. Considerado o maior escritor soviético, Gorki vai além do realismo tradicional e, escritor eminentemente proletário, abriu uma nova fase na literatura, dando continuidade ao grande realismo burguês do século 19, de Balzac, Stendhal e Flaubert. Ele inaugurou um realismo de tipo novo, que alguns chamaram de “socialista”. O povo pobre, principalmente os marginalizados, são os personagens centrais de sua obra.
A luta titânica de seu povo e sua conscientização no conflito contra o czarismo é o tema de uma de suas obras mais importantes, A Mãe, cuja ação se passa na revolução malograda de 1905 e que, por isso mesmo, destinava-se a não deixar esmorecer o ímpeto popular. “Esse livro vem precisamente a tempo”, comentou Lênin, o líder da Revolução Russa.
Pechkov adotou o pseudônimo de Gorki (significa “amargo”) em Tifilis, ao publicar sua primeira novela, em 1892. Considerado o maior escritor soviético, Gorki vai além do realismo tradicional e, escritor eminentemente proletário, abriu uma nova fase na literatura, dando continuidade ao grande realismo burguês do século 19, de Balzac, Stendhal e Flaubert. Ele inaugurou um realismo de tipo novo, que alguns chamaram de “socialista”. O povo pobre, principalmente os marginalizados, são os personagens centrais de sua obra.
A luta titânica de seu povo e sua conscientização no conflito contra o czarismo é o tema de uma de suas obras mais importantes, A Mãe, cuja ação se passa na revolução malograda de 1905 e que, por isso mesmo, destinava-se a não deixar esmorecer o ímpeto popular. “Esse livro vem precisamente a tempo”, comentou Lênin, o líder da Revolução Russa.
Narra a história verídica de uma mãe que, por causa do filho operário, acabou se envolvendo no movimento revolucionário. A sopa rala que serve a ele age como um despertar em sua consciência, intensificado pela ação repressiva da polícia no domingo sangrento de 1905. No final, temos um recorte do amor materno e suas últimas conseqüências e a transformação da alienação em ação através de situações-limite.
A confiança na revolução, dirigida pelo partido dos operários, não transparece apenas na literatura de Gorki. Mas foi uma característica essencial de sua personalidade, que cedo levou-o aos grupos revolucionários e ao marxismo. Em sua juventude ele conheceu deportados e degredados políticos e soube que existia gente que lutava para transformar aquele mundo de miséria, pobreza e imensa exploração. Também Gorki foi vítima de prisões e perseguições.
Em 1902, escreve Pequenos Burgueses, peça teatral, a qual, segundo críticos atuais, se Gorki escrevesse hoje, não mudaria uma única palavra. A estréia de Pequenos Burgueses foi no Teatro de Arte de Moscou, e a peça obteve um grande sucesso, mesmo com os cortes impostos pela censura. O texto foi concebido em 1900, quando ainda se encontrava preso, e Gorki trabalhou algum tempo na peça, até que ela atingisse uma forma satisfatória. No início tinha o título de: Cenas em Casa dos Bessemov, Esboço Dramático em Quatro Atos. Na verdade, a peça não segue uma linha de ação única, mas é antes um mosaico de situações e personagens representativas da vida russa da época. As personagens de Pequenos Burgueses vivem num meio mesquinho, revelando-se quase sempre impotentes para vencer as barreiras desse meio. A impotência, em vários níveis, é o único elemento comum a todas elas. Cada um por seus motivos não consegue romper o asfixiante círculo familiar. A peça mostra o conflito entre os membros de uma família de comerciantes, dominada pela figura do pai autoritário que reprime os impulsos do filho intelectual e da filha deprimida. O único insurgente é o filho adotivo, o ferroviário Nill, que Gorki elege como uma espécie de operário do ano, isto é, um herói que vai conduzir a Rússia à revolução.
Peça - Pequenos Burgueses
Sua atividade literária ligou-se intimamente à luta política. Um verso de O anunciador da tempestade (Cantemos a loucura dos bravos) virou verdadeiro apelo revolucionário. Em 1903, já um escritor de renome, ele aproximou-se dos bolcheviques e foi aprofundando sua diferença em relação aos intelectuais liberais.
Peça os pequenos burgueses
Em 1905, publicou, no diário bolchevique A Vida Nova, suas “notas sobre o espírito pequeno burguês”, onde denunciou a vacilação e ridicularizou o comodismo e subjetivismo dessa camada social. Sua atividade contra o governo czarista levou-o ao exílio, que só terminou com a Revolução Russa de 1917. Buscou animar a vida intelectual, principalmente com a atividade cultural dos operários. Tornou-se Comissário do Povo para a Melhoria das Condições de Existência dos Cientistas, em 1918.
Em 1921 adoeceu e, por insistência de Lênin, foi tratar-se no exterior, voltando à URSS em 1928, sendo então muito homenageado. O contato com a obra do regime socialista, que lançava as bases de uma vida nova para o povo russo, fez Gorki lançar-se ainda com mais vigor na defesa dos interesses do proletariado revolucionário.
Gorki com Lênin
O romancista passa a compor obras autobiográficas e de reminiscências, que muitos consideram aquilo que de melhor ele escreveu. Dedicou-se também a animar os jovens autores soviéticos, “atira-se para essa corrente literária que não cessa de aumentar, lê manuscritos, prefacia, corrige, explica, discute linha por linha e, não conseguindo responder a cada um, escreve cartas coletivas dirigidas a grupos” de escritores operários, registrou Nina Gourfinkel no livro Gorki.
Gorki dedicou-se à defesa e edificação de uma vida nova fazendo aquilo em que era mestre, escrevendo e ensinando a escrever. No 1º Congresso de Escritores Soviéticos, em 1934, apresentou um relatório que foi usado como base para a edificação oficial da doutrina estética do realismo socialista.
Numa longa carta para escritores estrangeiros, em 1932, ele falou na força operária na criação de novas formas de vida e fez uma pergunta que completa aquela sua profissão de fé no homem citada no início deste artigo: “De que lado estão vocês, os mestres da cultura? Com a força operária da cultura, pela criação de formas novas de vida, ou contra essa força, pela conservação da casta de espoliadores irresponsáveis, da casta podre da cabeça aos pés, que continua agindo em virtude da lei da inércia?”
Gorki havia conquistado o direito de colocar esta questão central da cultura de nosso tempo de maneira tão inequívoca. Sua vida e sua obra o autorizavam a isso.
Em 1905, publicou, no diário bolchevique A Vida Nova, suas “notas sobre o espírito pequeno burguês”, onde denunciou a vacilação e ridicularizou o comodismo e subjetivismo dessa camada social. Sua atividade contra o governo czarista levou-o ao exílio, que só terminou com a Revolução Russa de 1917. Buscou animar a vida intelectual, principalmente com a atividade cultural dos operários. Tornou-se Comissário do Povo para a Melhoria das Condições de Existência dos Cientistas, em 1918.
Em 1921 adoeceu e, por insistência de Lênin, foi tratar-se no exterior, voltando à URSS em 1928, sendo então muito homenageado. O contato com a obra do regime socialista, que lançava as bases de uma vida nova para o povo russo, fez Gorki lançar-se ainda com mais vigor na defesa dos interesses do proletariado revolucionário.
O romancista passa a compor obras autobiográficas e de reminiscências, que muitos consideram aquilo que de melhor ele escreveu. Dedicou-se também a animar os jovens autores soviéticos, “atira-se para essa corrente literária que não cessa de aumentar, lê manuscritos, prefacia, corrige, explica, discute linha por linha e, não conseguindo responder a cada um, escreve cartas coletivas dirigidas a grupos” de escritores operários, registrou Nina Gourfinkel no livro Gorki.
Gorki dedicou-se à defesa e edificação de uma vida nova fazendo aquilo em que era mestre, escrevendo e ensinando a escrever. No 1º Congresso de Escritores Soviéticos, em 1934, apresentou um relatório que foi usado como base para a edificação oficial da doutrina estética do realismo socialista.
Numa longa carta para escritores estrangeiros, em 1932, ele falou na força operária na criação de novas formas de vida e fez uma pergunta que completa aquela sua profissão de fé no homem citada no início deste artigo: “De que lado estão vocês, os mestres da cultura? Com a força operária da cultura, pela criação de formas novas de vida, ou contra essa força, pela conservação da casta de espoliadores irresponsáveis, da casta podre da cabeça aos pés, que continua agindo em virtude da lei da inércia?”
Gorki havia conquistado o direito de colocar esta questão central da cultura de nosso tempo de maneira tão inequívoca. Sua vida e sua obra o autorizavam a isso.
Foi preso outras vezes por ordem do czar Nicolau, até que se exilou nos Estados Unidos, voltando para a Rússia em 1914.
Ainda estava escrevendo A vida de Klim Samgin, quando morreu de pneumonia, em 18 de junho de 1936. Foi sepultado com todas as honras oficiais e seu féretro acompanhado por Stálin e Molotov. Entretanto, em 1938, Leon Trótski tenta com o artigo Quatro mpedicos que sabiam demais, escrito para o New York Times, acusar Stálin de ter envenenado Gorki.
Gorki e Lênin
Gorki
Fontes:
educacaouol.com.br
ctalmada.pt/a-mae-2
wikipedia.org
vermelho.org.br
digestivocultural.br
kdfrases.com/autor/máximo-gorki
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